segunda-feira, 12 de julho de 2010

Olá  Meu  Querido  VENTO e  Meus Amigos, Bom dia,
Estamos na parte 31 do capítulo 6, DA HISTÓRIA  DO BRASIL, este livro não é uma ficção ou um conto. Isso aqui, está contando a corrupção, a vagabundagem, a falta de caráter e de vergonha do atual governo.
E como se não bastasse toda  essa lama, essa pouca vergonha, querem continuar na roubalheira com a canditada do governo que é "farinha do mesmo saco ".
Quem defende esse governo é porque é tão sujo, vagabundo quanto eles, ou estão com rabo preso, portanto, estão comprados.
Como  esses miséraveis olha para seus filhos, netos? que exemplo podem dar?
Certamente que os filhos e netos desses crápulas  serão os futuros ladrões do nosso país.  
Então pessoal, cuide do seu voto, não se inclua nessa corja. FORA ESSES MALDITOS.
Olhe para seus filhos, netos e descendentes de frente, olho no olho...que seu filho tenha orgulho de VOCÊ BRASILEIRO, E NÃO, QUE SINTA VERGONHA.
VOCÊ PODE MUDAR TUDO ISSO...... COM SEU VOTO.

Autor do Livro: Jornalista Ivo Patarra
CAPÍTULO 6 CONTINUAÇÃO (Parte 31)


De acordo com o repórter Chico Siqueira, o software da empresa de José Roberto Colnaghi foi vendido a dezenas de outras prefeituras. Uma delas é a de Penápolis (SP), onde Colnaghi mora. O negócio acabou na polícia. A administração municipal pagou R$ 1 milhão para alugar computadores do empresário por dois anos. O TCE (Tribunal de Contas do Estado)
constatou que a metade do dinheiro seria suficiente para comprar (e não alugar) um número ainda maior de computadores. O prefeito de Penápolis, José Luís dos Santos (PT), recusouse a cancelar o contrato com Colnaghi.
O ex-presidente do PT, José Genoino, confirma ter viajado com o ministro Antonio Palocci (PT-SP) no jatinho de José Roberto Colnaghi, num voo de Brasília a Ribeirão Preto. José Genoino não comenta o uso do avião de propriedade de um empresário contratado pelo Banco do Brasil, por um ministro de Estado:
- Fiz uma viagem a convite de Palocci. Não vou emitir opinião sobre isso. Só estou confirmando que fiz a viagem a convite dele.
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7/11/2005 Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Lula nega que houve pagamento de mensalões no Congresso. “Tenho certeza que não teve essa barbaridade”, afirma o presidente. Em outro trecho da entrevista, Lula defende o deputado José Dirceu (PT-SP), apontado como o grande operador do esquema de pagamento a parlamentares.
- Feliz o país que tem um político da magnitude do Zé Dirceu.

Lula diz que seria advogado de defesa de José Dirceu:

- Qual é a acusação que existe contra o Zé Dirceu?

Apesar de Duda Mendonça, marqueteiro da campanha política que elegeu Lula em 2002, ter admitido o recebimento de recursos de caixa 2 no exterior, Lula rechaça o evidente crime eleitoral. Para ele, a prática foi reconhecida apenas pelo “nosso Delúbio”, e tão somente nas eleições municipais de 2004.

O presidente da República também defende o filho, Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”, cuja empresa recebeu aporte de R$ 5 milhões da Telemar, uma concessionária de serviços públicos:

- Todos os contratos são regulares, todos. Nenhum é irregular.

Lula não aceita que o ex-prefeito Celso Daniel foi vítima de crime político:

- Não acredito no envolvimento do PT no caso Celso Daniel.

Em depoimento sigiloso à CPI dos Bingos, testemunha mantida sob sigilo aponta o empresário Roberto Carlos Kurzweil como o intermediário que, em nome do prefeito de Ribeirão Preto (SP), Antonio Palocci (PT), conseguiu uma doação de R$ 1 milhão para a campanha de Lula em 2002. O dinheiro teria sido entregue por dois empresários angolanos, donos de casas de bingo em São Paulo. Roberto Carlos Kurzweil também seria o responsável pelo aluguel de um Omega blindado. O automóvel teria sido usado para transportar dólares vindos de Cuba que haviam sido doados ao PT.
O acerto com os dois empresários do jogo teria ocorrido durante um jantar promovido por Roberto Carlos Kurzweil em Ribeirão Preto. Segundo a testemunha, Antonio Palocci, coordenador da campanha de Lula, participou do encontro. O valor da doação é o mesmo que já fora apontado pelo advogado Rogério Buratti. De acordo com a testemunha sigilosa, Ralf Barquete, ex-secretário da Fazenda de Palocci em Ribeirão Preto, ficou encarregado de receber a quantia e entregá-la ao tesoureiro Delúbio Soares.

A CPI dos Bingos dispõe de documentos que apontam a suposta drenagem de dinheiro público da Prefeitura de Ribeirão Preto para o caixa 2 do PT. O esquema teria funcionado  durante a segunda gestão do prefeito Antonio Palocci, em 2002. A administração municipal fazia medições de serviços de varrição e de coleta de lixo acima do efetivamente realizado, e pagava a mais à empreiteira Leão Leão. O dinheiro voltava depois ao PT, “por fora”.

Um “mapa do pagamento de propinas” da Leão Leão, acusada por Rogério Buratti de dar mesada de R$ 50 mil a Antonio Palocci, como veremos detalhadamente depois, é apreendido pelo Ministério Público: os “acertos” em Ribeirão Preto chegavam a R$ 226 mil mensais.
Uma das medições suspeitas é a da varrição diária de 48 quilômetros do Bosque Municipal de Ribeirão. Um exagero. A coleta de lixo hospitalar apresentou despesas suspeitas.

Em janeiro de 2002, o serviço custou R$ 43 mil. Em março do mesmo ano, pulou para mais de R$ 200 mil.

O Ministério Público investiga a saída de recursos da contabilidade da Leão Leão para três empresas que forneciam notas fiscais frias, simulando vendas à Leão Leão. A análise de 331 cheques, cujos valores foram sacados em dinheiro vivo na agência bancária que funciona dentro da Leão Leão, mostrou retiradas de R$ 2,8 milhões feitas pelas três empresas. Os promotores acreditam que o dinheiro era usado para pagar propinas. Eles apuraram que as empresas ficavam com 2% do valor das notas frias. O grosso do dinheiro saiu da Leão Leão em carro-forte.
Os números batem: os R$ 2,8 milhões supostamente desviados da Prefeitura de Ribeirão Preto, por meio de vendas fictícias atestadas por notas fiscais frias, em todo o ano de 2002, correspondem a 12 pagamentos mensais de R$ 226 mil, o suposto custo mensal da corrupção na Prefeitura de Palocci.
Documentos em poder da CPI dos Correios mostram que a agência DNA Propaganda, de Marcos Valério, usou contrato de publicidade com o Banco do Brasil como garantia para obter empréstimos de R$ 29 milhões junto ao Banco Rural, em benefício das empresas SMPB Comunicação e Graffiti. Depois, de acordo com Valério, o dinheiro foi usado para fazer pagamentos a políticos da base aliada do governo Lula, dentro do esquema de caixa 2.
O Banco do Brasil informou desconhecer que a DNA concretizou as operações financeiras dando como garantia contratos com a estatal. Já o Banco Rural alega que o Banco do Brasil foi notificado pela DNA, inclusive para transferir ao Rural os pagamentos decorrentes  do contrato de publicidade.

A DNA recebeu R$ 150 milhões por meio de contrato com o Banco do Brasil. Seriam referentes a serviços prestados. Mais: a DNA não teria repassado R$ 37,6 milhões ao Banco do Brasil, ao deixar de prestar contas sobre a bonificação de volume, que é obtida com a veiculação de campanhas publicitárias. Com o escândalo do mensalão, o contrato foi rompido.

O Banco Rural, por sua vez, alega que não recebeu os empréstimos concedidos.

Investigações da CPI dos Correios na Nucleos, o fundo de pensão dos funcionários das estatais de energia nuclear, suspeito de desviar dinheiro para campanhas políticas. O fundo teria tido perdas entre R$ 9,3 milhões e R$ 22,7 milhões, conforme auditoria nas operações feitas com títulos públicos. Em 2004, a rentabilidade média dos fundos foi de 17%. A da Nucleos, de 5,7%.

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9/11/2005 O senador Delcídio Amaral (PT-MS), presidente da CPI dos Correios, determina o cancelamento do depoimento de Soraya Garcia, assessora financeira do PT de Londrina (PR) durante a campanha de reeleição do prefeito Nedson Micheletti (PT) em 2004.

Soraya Garcia envolveu o ex-ministro José Dirceu (PT-SP), o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT-PR), e o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho (PTSP), em operações com caixa 2. Todos teriam participado da movimentação “por fora” de R$ 6,5 milhões na campanha de Nedson Micheletti. Em entrevista ao repórter Leonardo Souza, da Folha de S.Paulo, Soraya Garcia é questionada sobre os R$ 300 mil que Dirceu teria trazido para a campanha de Londrina. Ela faz menção a Augusto Ermetio Dias Júnior, diretor-financeiro de Nedson Micheletti:

- Eu estava participando de um evento de confraternização do PT no dia 18 de setembro de 2004, do qual José Dirceu participaria. De quinta para sexta-feira, o Augusto me disse:

“Soraya, temos de fazer um evento bem bonito, para agradar o prefeito e o José Dirceu, que está trazendo dinheiro”.

- Augusto disse quanto Dirceu estaria trazendo?

- Não, ele não disse. Mas na segunda-feira, dia 20 de setembro, ele chegou com R$ 300 mil, em notas de R$ 100, com lacre do Banco do Brasil.

Em votação secreta, a Câmara dos Deputados absolve o deputado Sandro Mabel (PLGO), acusado de envolvimento no escândalo do mensalão. Sandro Mabel obtém 340 votos em sua defesa, contra 108 a favor da cassação do mandato. Há ainda 17 abstenções e 2 votos nulos. Não foram encontradas provas de que Sandro Mabel participou da distribuição de dinheiro do valerioduto, nem de que ofereceu suborno à deputada Raquel Teixeira (PSDBGO) para tentar trazê-la à base aliada do governo Lula.
Em depoimento à CPI do Mensalão, Anderson Adauto (PL-MG), ex-ministro dos Transportes do presidente Lula, admite o uso de dinheiro de caixa 2 em todas as campanhas eleitorais das quais participou. Reconhece ter pedido dinheiro a Delúbio Soares a fim de pagar o que alegou ser despesas da campanha de 2002, quando disputou vaga na Câmara dos Deputados.
- Eu sabia que poderia muito bem ter resolvido os meus problemas de campanha com os fornecedores do Ministério dos Transportes, mas eu preferi procurar o Delúbio. Sabia que poderia, mas não fiz.
Disse mais à CPI:
- Nas 11 campanhas que disputei sempre foi assim. Nunca vi uma campanha se fechar da forma que é declarada no Tribunal Superior Eleitoral.
A lista de Marcos Valério registra R$ 1 milhão a Anderson Adauto, mas o ex-ministro afirma que recebeu apenas R$ 410 mil. O dinheiro, segundo ele, foi sacado no Banco Rural pelo próprio irmão, Edson Pereira de Almeida, e por seu chefe de gabinete no Ministério dos Transportes, José Luiz Alves. Anderson Adauto nega ter recebido o dinheiro dentro de seu gabinete de ministro, como informou José Luiz Alves à CPI:

- Posso ter recebido na rua, mas não no meu gabinete.
Da jornalista Dora Kramer, no jornal O Estado de S. Paulo:
“Se Anderson Adauto como ministro ‘sabia’ que teria perfeitas condições de usar o posto para desviar parte dos contratos de prestação de serviços em proveito próprio, estava, portanto, informando à CPI que o crime é recorrente, faz parte dos usos e costumes, é praticamente uma prerrogativa de um titular de pasta ministerial.”
A jornalista acrescenta:
“Ministrada a lição, mestre Adauto saiu dali ileso, posando de vestal por ter aberto mão de tão líquido direito de desviar dinheiro público e ter procurado o tesoureiro de um outro partido para cobrar dele recursos cuja origem, disse, pouco se lhe dava conferir. Fosse dinheiro sujo ou limpo, não era problema dele.”
No gabinete do ex-ministro Anderson Adauto teria ocorrido, no segundo semestre de 2003, uma reunião com a presença, além do próprio ministro, do deputado Roberto Jefferson (PTBRJ), de outros dois deputados cujos nomes não foram revelados, e de Delúbio Soares, o onipresente tesoureiro do PT, que levara uma mala de dinheiro para ser dividida entre os presentes.

Em outro depoimento à CPI do Mensalão, os deputados ouvem Marcelino Pies, o extesoureiro do PT do Rio Grande do Sul citado na lista de Marcos Valério como beneficiário de R$ 1,2 milhão. Ele admite ter sacado dinheiro do valerioduto, mas garante que o total não passou de R$ 1,05 milhão.
Como quase todos, aliás, diz que pôs a mão em menos dinheiro do que lhe foi atribuído.
Fica a impressão de que a lógica de os agraciados refutarem os valores totais reservados a eles, uma prática recorrente, deve-se ao fato de embolsarem percentual do bolo. Uma comissão.
Propina da propina.
No caso do senhor Pies, parte do dinheiro do caixa 2 serviu para pagar despesas do Fórum Social Mundial, segundo ele. O resto segue a mesma ladainha, ou seja, a necessidade de quitar dívidas de campanha. No caso, as dívidas do ex-ministro da Educação do presidente Lula, Tarso Genro (PT-RS), que disputou e perdeu a eleição para governador do Rio Grande do Sul, em 2002. Depois de passar pela presidência do PT, Tarso Genro iria ser nomeado ministro da Justiça, no segundo governo Lula.
Depoimento ao Conselho de Ética da Câmara. O deputado Professor Luizinho (PT-SP), acusado de envolvimento no escândalo do mensalão e sujeito a ter o mandato cassado, trata de explicar por que o assessor José Nilson dos Santos recebeu R$ 20 mil do valerioduto em 2003. De Luizinho:
- Não tem um centavo dos R$ 20 mil no meu mandato, na minha campanha ou em benefício pessoal. Não teve meu conhecimento, meu envolvimento, minha participação. E não é caixa 2, porque foi para processo do PT.
Luizinho quer fazer crer que o repasse foi decorrente de acordo entre o assessor e Delúbio Soares, e o dinheiro não poderia ter sido declarado:

- Não há como legalizar dinheiro de pré-campanha.

O petista admite ter errado ao não exonerar o assessor:

- Dei a ele um prazo para se defender e depois aviso prévio. Só o afastei no mês passado.

Eu errei, mas não tem como retroagir.

O Conselho de Ética da Câmara recomenda, por 12 votos a 2, a cassação do mandato do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG).

O caso Visanet. O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), reage ao contra-ataque de Marcos Valério. Segundo o empresário, não procede a acusação de que ele desviou dinheiro repassado pelo Banco do Brasil para campanhas publicitárias da Visanet, a fim de entregá-lo ao PT. Conforme Valério, ele já dispunha anteriormente de recursos aplicados na mesma conta bancária, com a finalidade de ajudar o PT.

De acordo com Serraglio, porém, não havia saldo na conta do Banco do Brasil da qual saíram os R$ 10 milhões, ao contrário das alegações de Valério. O dinheiro, portanto, teria vindo de uma transferência do Banco do Brasil, de R$ 34,9 milhões. Como se sabe, R$ 10 milhões daquela conta do Banco do Brasil foram para o BMG e, dali, houve um depósito no mesmo valor para a Rogério Lanza Tolentino Associados, empresa de um sócio de Valério.

E, por fim, a mesma quantia entrou no cômputo dos supostos empréstimos para o PT.

Análise feita pela Receita Federal em lote de 2 mil notas fiscais emitidas pela DNA de Marcos Valério chega à CPI dos Correios. As notas, parcialmente queimadas, foram apreendidas pela Polícia Federal na periferia de Belo Horizonte. Entre elas identificou-se um documento fiscal falso, no valor de R$ 6,4 milhões, emitido pela agência de publicidade para a Visanet.

A Receita Federal detectou vários problemas na contabilidade da DNA. Os livros com registros de transações da empresa são de 16 de setembro de 2005, quatro meses depois da eclosão do escândalo do mensalão. Não foram encontrados livros contábeis das empresas de Valério, de 1998 a 2002. Desconfia-se que a documentação foi destruída.
Na dança dos números, Valério tenta convencer a CPI dos Correios que tem ainda a receber R$ 3,8 milhões da cota do Banco do Brasil relativa ao fundo da Visanet. O Banco do Brasil, ao contrário, alega que a DNA não comprovou gastos de R$ 9,1 milhões, do total de R$ 73,8 milhões repassados antecipadamente para a agência, num período de oito meses.

As divergências soam manobra diversionista, para confundir a comissão de inquérito, as autoridades competentes e, principalmente, a opinião pública.

O TCU (Tribunal de Contas da União) conclui que os Correios pagaram indevidamente R$ 5,5 milhões ao consórcio contratado para prestar serviços de assistência técnica e fornecer equipamentos de informática às agências da estatal federal. O consórcio é formado pelas

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