quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


 FELIZ ANO NOVO

À luz da ciência, a virada de ano não passa de um limite cronológico, o período de 365 dias e 6 horas da translação, quando a Terra completa uma volta ao redor do Sol.

E a tradição nos permite dar a essa passagem o clima feérico que nos leva a pular ondas, fazer brindes, vestir o branco, comer lentilha, romã e distribuir louros.

Debaixo das superstições, contagiados pela oportunidade que o novo começo nos dá de recomeçar, talvez seja a hora de mudar. E a mudança brota da consciência para se concretizar na química que nasce da união de coração e mente.

Quem sabe seja a hora de parar de fumar, de recuperar a boa forma, de buscar o novo trabalho, de comprar um carro, encontrar a cara-metade, morar na casa própria...

Mas, melhor seria que, ao mesmo tempo, tivéssemos olhos para as conquistas abstratas, para a renovação dos valores e das prioridades.

Já passou do tempo do ser humano entender que a felicidade não é um bem material, mas um estilo de vida que se adota e se preserva em cada atitude, em cada pensamento, em cada palavra. Demoramos a notar que as mansões de nada valem quando seus ocupantes são incapazes de transformá-las em lares. Desperdiçamos tempo sem perceber que anéis não reluzem sem dedos que os ostentem, carrões não se justificam quando rodam com passageiros e rumo a destinos incertos.

O mundo ainda gira em torno do homem e o homem se perde na vertigem de rodar numa busca desesperada do que só se encontra dentro de si próprio.

Que o ano novo exerça a magia e o poder de nos induzir à reflexão para que, nas entranhas do pensamento e do sentimento, cada um de nós se conscientize de que o erro que nos beneficia hoje pode ser a cobrança do amanhã em forma de tragédia. Que as pessoas sejam capazes de fazer o bem sem olhar a quem, para receber o bem sem saber de quem. Que o respeito seja a moeda essencial nas relações humanas. Que a ética e a moral sejam práticas rotineiras em nome do bem coletivo. Que o mundo resgate o dom de se reinventar em suas verdadeiras evoluções, sem maquiar as mazelas que nos fazem reféns de sonhos vazios.

Autor: não mencionado
Enviado por: Marly Santanelli

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


"Se quisermos ter o melhor Natal de todos os tempos, devemos ouvir o som das sandálias nos pés do Mestre. Devemos dar a mão ao Carpinteiro. A cada passo que dermos em Seu rastro, deixaremos para trás uma dúvida e aprenderemos uma nova verdade." [Thomas S. Monson]
 
 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


O Natal de antigamente: velho e sempre novo
 20/12/2011 14:37,  Por Leonardo Boff

Venho de lá de trás, dos anos 40 do século passado, num tempo em que Papai Noel ainda não havia chegado de trenó.
Nas nossas colônias italianas, alemães e polonesas, desbravadoras da região de Concórdia (SC), conhecida por ser a sede da Sadia e da Seara, com seus excelentes produtos de carne, só se conhecia o Menino Jesus. Eram tempos de fé ingênua e profunda que informava todos os detalhes da vida. Para nós crianças, o Natal era culminância do ano, preparado e ansiado. Finalmente vinha o Menino Jesus com sua mulinha (musetta em italiano) para nos trazer presentes.

 A região era de pinheirais a perder de vista e era fácil encontrar um belo pinheirinho. Este era enfeitado com os materiais rudimentares daquela região ainda em construção. Utilizavam-se papel colorido, celofane e pinturas que nós mesmos fazíamos na escola. A mãe fazia pão de mel com distintas figuras, humanas e de bichinhos, que eram dependuradas nos galhos do pinheirinho. No topo havia sempre uma estrela grande revestida de papéis vermelhos.
Em baixo, ao redor do pinheirinho, montávamos o presépio, feito de recortes de papel que vinham numa revista que meu pai, mestre-escola, assinava. Ai estava o Bom José, Maria, toda devota, os reis magos, os pastores, as ovelhinhas, o boi e o asno, alguns cachorros, os Anjos cantores que dependurávamos nos galhos de baixo. E naturalmente, no centro, o Menino Jesus, que, vendo-o quase nu, imaginávamos, tiritando de frio, e nos enchíamos de compaixão.
Vivíamos o tempo glorioso do mito. O mito traduz melhor a verdade que a pura e simples descrição histórica. Como falar de um Deus que se fez criança, do mistério do ser humano, de sua salvação, do bem e do mal senão contando histórias, projetando mitos que nos revelam o sentido profundo dos eventos? Os relatos do nascimento de Jesus contidos nos evangelhos, contem elementos históricos, mas para enfatizar seu significado religioso, vêm revestidos de linguagem mitológica e simbólica. Para nós crianças tudo isso eram verdades que assumíamos com entusiasmo.
Mesmo antes de se introduzir o décimo terceiro salário, os professores ganhavam um provento extra de Natal. Meu pai gastava todo este dinheiro para comprar presentes aos 11 filhos. E eram presentes que vinham de longe e todos instrutivos: baralho com os nomes dos principais músicos, dos pintores célebres cujos nomes custávamos de pronunciar e riamos de suas barbas ou de seu nariz ou de qualquer outra singularidade. Um presente fez fortuna: uma caixa com materiais para construir uma casa ou um castelo. Nós, os mais velhos, começamos a participar da modernidade: ganhávamos um jipe ou um carrinho que se moviam dando corda, ou uma roda que girando lançava faíscas e outros semelhantes.
Para não haver brigas de baixo de cada presente vinha o nome do filho e da filha. E depois, começavam as negociações e as trocas. A prova infalível de que o Menino Jesus de fato passou lá em casa era o desaparecimento dos feixes de grama fresca. Corríamos para verificá-lo. E de fato, a musetta havia comido tudo.
Hoje vivemos os tempos da razão e da desmitologização. Mas isso vale somente para nós adultos. As crianças, mesmo com o Papa Noel e não mais com o Menino Jesus, vivem o mundo encantando do sonho. O bom velhinho traz presentes e dá bons conselhos. Como tenho barba branca, não há criança que passe por mim que não me chame de Papai Noel. Explico-lhes que sou apenas o irmão do Papai Noel que vem para observar se as crianças fazem tudo direitinho. Depois conto tudo ao Papai Noel para ganharem um bom presente. Mesmo assim muitos duvidam. Se aproximam; apalpam minha barba e dizem: de fato o Sr. é o Papa Noel mesmo. Sou uma pessoa como qualquer outra, mas o mito me faz ser Papai Noel de verdade.
Se nós adultos, filhos da crítica e desmitologização, não conseguimos mais nos encantar, permitamos que nossos filhos e filhas se encantem e gozem o reino mágico da fantasia. Sua existência será repleta se sentido e de alegria. O que queremos mais para o Natal senão esses dons preciosos que Jesus quis também trazer a este mundo?

Leonardo Boff é teólogo, filósofo e escritor

Fonte:  http://correiodobrasil.com.br/o-natal-de-antigamente-velho-e-sempre-novo/345005/

domingo, 18 de dezembro de 2011

O Santo Natal e o solstício do verão de 2012



No dia 22 de dezembro, às 02h30min do Horário de Verão (01h30 Hora do Brasil) o Sol ingressa a 0º de Capricórnio dando inicio ao verão no Hemisfério Sul e ao inverno no Hemisfério Norte. De fato, o Sol ingressa no signo de Capricórnio, chegando ao máximo de sua inclinação Sul no dia 21 de Dezembro de 2005 marcando para nós o Solstício de Verão. "Sol-stício" significa Sol estacionado: o Sol parece estacionar por algum tempo no nosso hemisfério nos trazendo todo o vigor e a energia do verão. Os povos antigos, principalmente no hemisfério norte, onde chegava o rigor do temido inverno costumavam marcar esta data com rituais destinados a pedir aos céus uma ajuda quase que a afastar o medo a carestia que o longo inverno eventualmente traria.
Portanto, o Natal era no início uma festa pagã e não de uma festa cristã como nós acostumamos crer. A Igreja Católica para encontrar uma forma de incluir na liturgia esses rituais pagãos determinou que esta data - 25 de dezembro - marcaria o nascimento do Menino Jesus. Este nascimento significava a esperança de renovação que uma nova vida sempre significa. Pelo fato do Natal acontecer num momento de intenso frio no hemisfério norte, os rituais eram acompanhados de fogueiras, e danças, rituais xamânicos e comilanças e outros festejos. Tudo era feito para espantar a morte que a terra adormecida sob o manto da neve parecia indicar. A partir do momento em que a Igreja se apropriou desta festa, foi iniciada a ritualística do Presépio, refazendo nas casas aquela representação do momento do nascimento de Jesus que coitadinho veio a mundo pobre, num lugar frio e inóspito, se renovava a esperança e se alimentava a fé. Lembro-me muito bem dos natais de minha infância passados de maneira muito católica na cidade de Milão. O Natal não é mais o mesmo. A sociedade de consumo onde nós vivemos fez com que esses festejos sejam quase uma antecipação do Reveillon do final do ano! As pessoas só pensam na ceia, nos presentes, nas reuniões sociais, mas esquecem o verdadeiro significado do Natal: a esperança do renascimento!

No nosso Hemisfério podemos, porém, usar cerimônias diferentes já que podemos usufruir da energia solar que começa a inundar nosso país com todo seu vigor. Nos preparamos para as férias de verão, pensamos em viajar e aproveitar as belas praias, mas podemos ao mesmo tempo entrar em sintonia com a energia capricorniana e com festejos íntimos e familiares. Podemos pensar em recuperar aqueles valores sociais e familiares que estão se perdendo em nossa sociedade e podemos também buscar em nosso interior um suprimento energético que nos ajudará a espantar de vez as tristezas e dificuldades que acabarão sendo deixadas para trás pelo ano que se finda. No Solstício de Verão comemoramos o dia mais longo do ano, e podemos agradecer ao Criador por todas as bênçãos que essa energia nos proporciona. O Sol é vida, sem ele não poderíamos existir. O Sol tem relação com o nosso coração, nosso plexo solar, de onde emana nosso sentimento de Amor Universal. Centro da Árvore da Vida ele irradia sua luz para todos os lados, indistintamente. É ali que reside a chamada Consciência Crística.

O Signo de Capricórnio tem analogia com a Letra Ayn, de valor 70, que nos indica como a projeção da determinação cósmica (Zayn) promove a possibilidade da vida biológica, como resultado da ação de Sammekh (60) que é a fertilidade feminina. O Pai e a Mãe que geram o filho, Jesus, o menino Deus que renova a vida.

As festas natalinas nos enchem de alegria e bom humor, as comemorações não faltam e todos se sentem contagiados pelo espírito de fraternidade que reina no ar. Para aproveitarmos ao máximo este espírito canalizando positivamente as energias geradas coletivamente, podemos nos preparar com algumas cerimônias:

A Cerimônia do Perdão, para perdoar a todos e deixar de lado mágoas e raivas passadas; e também perdoar a nós mesmos pelos erros que cometemos. É muito difícil perdoar nossos inimigos sem guardar mágoas nem rancor.

A Cerimônia do Amor, para compartilhar e espalhar o amor universal, rezando pela Paz Mundial. Podemos nos dar a mão, nos abraçar, e abraçar virtualmente todos os seres espalhados pelo mundo! Podemos pedir a Deus que afaste a fome, a miséria, a solidão e o medo do coração daqueles que sofrem!

A Cerimônia do Agradecimento, para agradecer Deus por todos os bens preciosos que recebemos todos os dias, sejam eles materiais ou não e, sobretudo, pelo mais valioso de todos os dons: a própria VIDA.

A Cerimônia da Esperança, para abrirmos nosso coração às bênçãos futuras que virão se mantivermos a Fé na Providência Divina.

Não tenho intenção de dar receitas para essas cerimônias, mas vocês podem fazer o download do meu livro A Magia que Vem dos Astros (é gratuito no meu site pessoal) e buscar aquela cerimônia que mais lhe agrada. Quero somente sugerir que cada um busque em seu coração a sintonia que mais necessita. Assim o Cosmo e, principalmente, o Astro-Rei nos inundará com seus benéficos raios cósmicos neste momento tão especial.

UM FELIZ NATAL DE 2011 PARA TODOS! 

Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology.
Email: info@astrosirius.com.br


sábado, 17 de dezembro de 2011

Teixeira é citado em Privataria Tucana como receptador de milhões de dólares em propina

16/12/2011 11:59, Por Redação - do Rio de Janeiro

 
  
A Polícia Federal, que já investigava uma série de denúncias contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), encontrou no livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A Privataria Tucana mais munição para seguir adiante com a tarefa de levantar o sumiço e posterior regresso de bilhões de reais desviados durante o processo de privatização das maiores companhias estatais do país, entre elas a Vale do Rio Doce, a Companhia Siderúrgica Nacional e a Telebras. Em seu livro, Amaury Jr. revela que parte dos recursos pagos em propinas e depositados em paraísos fiscais serviram para comprar fazendas e empresas no Brasil.
O repórter e dois outros jornalistas, Luiz Carloso Azenha e Tony Chastinet, obtiveram documentos inéditos na Junta Comercial e em cartórios do Rio de Janeiro e na Suíça, os quais comprovariam a veracidade das denúncias de corrupção e evasão de divisas que pesam sobre o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Entre estes documentos, encontrava-se uma listagem com as datas dos pagamentos da propina, “que revelaram as coincidências já esperadas”, diz Amaury Jr., no início do livro. O dinheiro sujo seguiu direto para o principado de Liechtenstein, na Europa, para uma conta da empresa offshore Sanud Etablissement, “no total de US$ 9,5 milhões”, revela A Privataria Tucana.
“A relação demonstra que o primeiro meio milhão de dólares foi pago à Sanud em agosto de 2002, um mês antes de a offshore tornar-se sócia da RJL [empresa ligada a Ricardo Teixeira e ao ex-presidente da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa)]. Imediatamente, a Sanud injeta R$ 2,8 milhões na empresa de Teixeira. O dinheiro, justificado como aumento de capital integralizado pela Sanud, é investido numa fazenda do presidente da CBF em Piraí, interior do Rio. Um ano depois, a RJL coloca mais R$ 1 milhão em uma transportadora dos irmãos Ricardo e Guilherme Teixeira, no mesmo município” relata Amaury Jr.
Teixeira também tem sido alvo de frequentes ataques do ex-craque de futebol e hoje deputado federal Romário (PSB-RJ), que o acusa de receber propinas de empresários ligados ao esporte. Romário chegou a sugerir a renúncia de Teixeira dos cargos de presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014, caso o nome dele apareça no dossiê que será divulgado, ainda este mês, com os nomes dos envolvidos no suposto caso de recebimento de propina envolvendo a empresa de marketing ISL, citada na Privataria Tucana como fonte de recursos ilícitos para Teixeira.

Fonte CORREIO DO BRASIL
Para ler a matéria completa acesse o site:
http://correiodobrasil.com.br/teixeira-e-citado-em-privataria-tucana-como-receptador-de-milhoes-e-dolares-em-propina/343469/

Portal Terra
Dayanne Sousa


Na mesma tecla da infâmia, um jornalista indiciado pela Polícia Federal por haver armado outro dossiê contra o candidato do PSDB na campanha de 2010, fabrica agora "acusações", especialmente, mas não só, contra José Serra. Na audácia de quem já tem experiência em fabricar "documentos" não se peja em atacar familiares, como o genro e a filha do alvo principal, que, sem ter culpa nenhuma no cartório, acabam por sofrer as conseqüências da calúnia organizada, inclusive na sua vida profissional.
Por estas razões, quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.
São Paulo, 15 de dezembro de 2011
Fernando Henrique Cardoso

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


  A Marca de Amor

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.

Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula ecomeçou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo .
O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente...
Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama.
Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:
- " Minha filhinha está lá dentro!"
Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi.
Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.
Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.
Eu sabia o quarto em que ela estava.
Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou:
Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.
Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.
Para você que leu esta história,
queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ. 

Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.
Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO,
adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça.

Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou
com todas as nossas CICATRIZES..

Essas também são marcas de AMOR.


Beijos Bel,obrigada pela linda mensagem  

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CPI da Privataria visa investigar acusações contra Serra e FHC

13/12/2011 11:06, Por Redação - de Brasília 

 O delegado federal e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-RJ) ingressou, nesta terça-feira, com requerimento de abertura da CPI da Privataria. Ele requereu a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigar as denúncias de irregularidades e lavagem de dinheiro apresentadas pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior em seu livro, A Privataria Tucana. Leia o pedido, na íntegra:
“Senhor presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do § 3° do art. 58 da Constituição Federal e na forma do art. 35 do Regimento Interno, a instituição de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar em profundidade as denúncias de irregularidades e lavagem de dinheiro apresentadas pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior em seu livro, A Privataria Tucana.
Justificativa
Está na Carta Magna brasileira, em seu artigo 3º, incisos I e II, que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil “construir uma sociedade livre, justa e solidária” e “garantir o desenvolvimento nacional”. O livro “A Privataria Tucana”, lançado no último dia 09 de dezembro, revela, com uma farta documentação, um esquema do uso de dinheiro das privatizações, ocorridas nos anos de 1990, para beneficiar políticos e seus apadrinhados. Estas denúncias configuram real ameaça à realização da República nos seus moldes constitucionais.
Em reportagem de capa, a revista Carta Capital, em edição do dia 14 de dezembro de 2011, debruça-se sobre as principais denúncias elaboradas pelo autor do livro, o jornalista Amaury Ribeiro Jr.

Leia  a matéria completa acesse:
http://correiodobrasil.com.br/cpi-da-privataria-visa-investigar-acusacoes-contra-serra-e-fhc/341630/

Agora se vai ter CPI  investigar  "A Privataria Tucana", vai ter CPI para  investigar  " O CHEFE"  do tambem jornalista IVO PATARRA, que conta nos minimos detalhes o maior esquema de corrupção do país.
Então delegado solicita já CPI  sobre O CHEFE.

Após anos de investigação, Ivo Patarra afirma: "Lula é o chefe. A rede de esquemas é enorme, complexa e, se houver inteligência, Lula não deve saber dos detalhes, até para não ser envolvido. Mas, como mais alto mandatário da nação e beneficiário dos métodos constituídos para dar governabilidade à sua administração, dá o devido suporte e apoio. É o protetor de tudo."

O jornalista Ivo Patarra, 52 anos, é autor do memorável livro "O Chefe", obra recentemente ampliada e atualizada, em que retrata e analisa todos os escândalos de corrupção envolvendo o Presidente Luís Inácio da Silva e o PT, e em especial, o mensalão. Possui larga experiência em jornalismo político, trabalhou nos jornais Folha de S.Paulo, Folha da Tarde, Diário Popular e Jornal da Tarde, bem como exerceu cargos de assessoria em comunicação nos municípios de São Paulo, Guarulhos, Osasco e São Bernardo do Campo. Além de "O Chefe", que promete ser um clássico para a literatura da ciência política no futuro, é também autor de "Nova York - São Paulo de motocicleta: 73 dias de aventura e emoção", "Fome no Nordeste Brasileiro" e "Morte de Juscelino Kubitschek: acidente ou atentado?".
"O Chefe" pode ser adquirido em versão impressa ou baixado gratuitamente a partir do site O Chefe http://www.escandalodomensalao.com.br ou da Livraria Virtual do blog LIBERTATUM http://libertatumlivros.blogspot.com.


Fonte sobre O CHEFE, acesse e leia a matéria completa: 
http://www.midiasemmascara.org/artigos/entrevistas/10942-entrevista-com-ivo-patarra-autor-de-qo-chefeq.html

domingo, 11 de dezembro de 2011

Tucanos se complicam após lançamento de livro sobre esquema de corrupção no governo FHC

10/12/2011 15:35,  Por Redação - do Rio de Janeiro

Leiam  " O LIVRO PROIBIDO" do jornalista Ivo Patarra

Internet no endereço  http://www.escandalodomensalao.com.br/indice.php

 A Privataria Tucana,


A situação nacional do maior partido da direita brasileira, o PSDB, fica ainda mais complicada diante do lançamento de A Privataria Tucana, livro do jornalista Amaury Ribeiro Junior. Disponível nas livrarias desde a noite passada, a obra reúne, em 343 páginas, todo o processo de privatização realizado ao longo do governo de Fernando Henrique Cardoso, nos anos 90, que dilapidou patrimônios públicos como a Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional. O livro revela, ainda, documentos inéditos sobre a transferência de bilhões de reais para esquemas de lavagem de dinheiro e pagamentos de propina aos altos escalões da República. O ex-governador de São Paulo, José Serra, que também é do PSDB, assim como o então presidente Fernando Henrique Cardoso são citados como cúmplices no ciclo de corrupção.
– O livro tem sido, de longe, o mais vendido aqui, até agora – resume um funcionário de uma das maiores livrarias na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Amaury Jr. já previa que a compilação dos documentos reunidos em A Privataria Tucana renderia no conteúdo explosivo que os jornais conservadores ainda tentam abafar. Apenas um comentário, do ex-presidente FHC, foi consignado na edição deste sábado do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo. Nele, o acusado de deixar passar um dos maiores crimes já cometidos contra o patrimônio público brasileiro preferiu apenas descredenciar o autor das denúncias. Citado como um dos vilões no episódio, o candidato tucano derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, novamente preferiu o silêncio.
– Ficou bem claro durante as eleições passadas que Serra tinha medo de esse meu livro vir à tona. Quando se descobriu o que eu tinha em mãos, uma fonte do PSDB veio me contar que Serra ficou atormentado, começou a tratar mal todo mundo, até jornalistas que o apoiavam. Entrou em pânico – disse o jornalista à revista Carta Capital, em uma entrevista que reproduzimos a seguir.
Lavagem de dinheiro
À revista Carta Capital, Amaury revela que decidiu investigar o processo de privatização no governo Fernando Henrique Cardoso quando ainda era repórter do diário conservador carioca O Globo, nos idos de 2000.
– Antes, minha área da atuação era a de reportagens sobre direitos humanos e crimes da ditadura militar. Mas, no início do século, começaram a estourar os escândalos a envolver Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-tesoureiro de campanha do PSDB e ex-diretor do Banco do Brasil). Então, comecei a investigar essa coisa de lavagem de dinheiro. Nunca mais abandonei esse tema. Minha vida profissional passou a ser sinônimo disso.
– Quem lhe pediu para investigar o envolvimento de José Serra nesse esquema de lavagem de dinheiro?

Leia a matéria completa no endereço

http://correiodobrasil.com.br/tucanos-se-complicam-apos-lancamento-de-livro-sobre-esquema-de-corrupcao-no-governo-fhc/340558/

sábado, 10 de dezembro de 2011

 O NATAL VERDADEIRO 
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.
 
Silêncio!
O Natal está chegando.
Já podemos ouvir os sons que chegam das ruas.
Já podemos ver as árvores enfeitadas de luzes.
Na televisão muitas propagandas falam do Natal.
Crianças correm e pedem presentes.
As lojas se enchem de pessoas que correm de um lado ao outro
Cheias de pacotes.
Comemoram-se as compras, as vendas, o consumo.

Mas o verdadeiro Natal não é esse.
O verdadeiro Natal chega silencioso a cada vida,
E toma conta de cada coração
Que não tenha perdido a doçura de sentir.
Este natal chega de graça,E também cheio de graça,Trazido pelo brilho suave da mais bela das luzes,
A luz da fé.

Por isso neste Natal
Mais que presentes é preciso distribuir amor.
É preciso abraçar nossos amigos.
Dividir a nossa mesa com aqueles que têm fome.
É preciso amar nossas famílias.
Caminhar com os nossos filhos.
Reaprender a doçura de sentir.
Sentir como é bom estar vivo.
Sentir como é bom ter um lar.

Sentir a grandeza do amor de Deus
Por meio do presente maior que poderia nos ser dado:
Seu filho Jesus.

E cada um que celebre esta noite.
Cada homem, cada mulher,
Que entenda que o Natal não é consumo, é doação.
Que entenda que o Natal não é uma data, é celebração.
Que sinta o coração encher-se de esperança.
Tem a obrigação de ensinar a cada dia,
O valor da fé, da amizade, da solidariedade,
E celebrar o verdadeiro nascimento de Jesus,

Que nasceu para que o mundo fosse melhor.
Que nasceu para que o mundo fosse amor.

sábado, 3 de dezembro de 2011

MENSAGEM  DE  NATAL

Quisera Senhor, neste Natal armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes os nomes de todos os meus amigos.

Os antigos e os mais recentes. Aqueles que vejo a cada dia e os que raramente encontro.

Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos. Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e os das horas alegres. Os que sem querer eu magoei, ou sem querer me magoaram. Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles a quem conheço apenas as aparências.

Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos que já passaram por minha vida.

Uma árvore de raiz muito profunda para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos, para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossa amizade seja um aumento de repouso nas
lutas da vida.

Que o Natal esteja vivo em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver juntos o amor.

Autor não mencionado

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O SONHO DO PAI  NATAL

   O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar.
   E não queria acordar porque neste ano os Humanos encheram-se de boa vontade e fizeram um acordo de Paz, que silenciou todas as armas. 
Em todos os cantos do planeta, mesmo nos lugares mais recônditos da Terra, as armas calaram-se para sempre e os carros de combate e outras máquinas de guerra foram entregues às crianças para neles pintarem flores brancas de paz.
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E não queria acordar porque nesse sonho não havia fome: em todas as casas havia comida, havia até algumas guloseimas para dar aos mais pequenos. Mesmo as crianças de países outrora pobres tinham agora os olhos brilhantes, brilhantes de felicidade. Todas as crianças tinham acabado de tomar um esplêndido pequeno-almoço e preparavam-se para ir para a escola, onde todos aprendiam a difícil tarefa de crescer e ser Homem ou Mulher.
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia barracas, com água a escorrer pelas paredes e ratos pelo chão,  nem gente sem tecto, a dormir ao relento. No sonho do Pai Natal, todos tinham uma casa, um aconchego, para se protegerem do frio e da noite.
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia instituições para acolher crianças maltratadas e abandonadas pelos pais nem pequeninos e pequeninas à espera de um carinho, de um beijo... de AMOR. Todas as crianças tinham uma família: uma mãe ou um pai ou ambos os pais, todas as crianças tinham um colo à sua espera.
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia palavrões e outras palavras feias, não havia empurrões, má educação e desentendimentos. Toda a gente se cumprimentava com um sorriso nos lábios. Nas estradas, os automobilistas não circulavam com excesso de velocidade, cumpriam as regras de trânsito e não barafustavam uns com os outros.
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia animais abandonados pelos seus donos, deixados ao frio, à fome e à chuva,  nem animais espetados e mortos nas arenas, com pessoas a aplaudir.
Mas, afinal, quando despertou verdadeiramente, o Pai Natal viu que tudo não tinha passado de um sonho; que pouco do que sonhara acontecia de verdade. Ficou triste, muito triste, e pensou:
« - Afinal, ainda é preciso que, pelo menos uma vez por ano, se celebre o Natal!».
E, nessa noite, o Pai Natal começou os preparativos para dar,  mais uma vez, um pouco de alegria a todas as crianças do Mundo.         

Retirado de "Diário de Aveiro", de 2000/12/07
Adaptado por Vaz Nunes - Ovar