sexta-feira, 31 de julho de 2009



Bênção profunda
*
Tua luz brilha, mesmo quando não a vês.
Teu riso é presente, mesmo quando o escondes.
Tua palavra é precisa, mesmo quando te sentes confuso.
O amor é teu, assim como o mundo e tudo que nele habita.
As águas escorrem pelos seixos em busca da tua presença sagrada.
A chuva por vezes é branda, outras vigorosa, mas sempre para ti.
O conhecimento que reside em cada planta, em cada grão de areia, é teu.
A bênção paira sobre ti como o sol sobre as grandes montanhas.
Os bons ventos carregam as brumas para longe do teu mar.
A guarda divina é fiel e te protege perante todos os perigos.
A bênção é tua.
Ainda não sabes, mas ela é tua, para sempre a te proteger, a te banhar de luz e amor pela eternidade.
Dá tua mão Àquele que te guia e confia,és a semente do conhecimento e não tardarás a vingar na terra farta que te é dada a cada momento em que o teu coração falarem nome do amor.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Obrigada Elisabeth, pelo carinho que me atendeu, enchendo de forças e alegria meu coração.
*
Paraíso ou inferno?


:: Elisabeth Cavalcante ::

A maioria dos seres humanos tem passado toda a vida debatendo-se entre estes dois símbolos: o inferno e o paraíso. É claro que todos anseiam pelo paraíso, e muitos estão convictos de que ele é um lugar perfeito, para onde iremos após a morte e no qual a dor e o sofrimento são inexistentes.
Entretanto, se observarmos com atenção, podemos perceber que as características que definem ambos os lugares coexistem o tempo todo aqui mesmo em nosso planeta.

Se considerarmos que o inferno é um estado onde a luz se encontra momentaneamente ausente e o paraíso, a condição em que ela brilha em toda a intensidade, podemos inferir que eles se referem ao nosso próprio interior.

Quanto mais identificados estivermos com a negatividade e os sentimentos que ela faz brotar em nós, como: a mágoa, o ódio, o desejo de vingança, mais fortemente experimentaremos o inferno.
O sentimento de vitima também é um componente essencial do inferno interior, pois ele nos paralisa num estado de permanente lamentação, e nos faz jogar sobre o mundo a responsabilidade de nossa infelicidade.

Quando, ao contrário, mudamos de rota e nos conectamos com o bem, a luz e a capacidade de transmutar qualquer evento, por mais negativo que seja, em uma oportunidade de crescimento interior, passamos a vivenciar o outro pólo e descobrirmos que é possível experimentar o paraíso no presente, ao invés de esperar por ele como uma promessa a ser alcançada apenas num futuro distante.
"A vida tem que ser cuidada muito realisticamente. Vocês tem de ver dentro dos seus problemas, vocês tem de ir para suas verdadeiras raízes, vocês tem de queimar a verdadeira raiz de seus problemas....Vocês estavam procurando por um paraiso?

É o que as pessoas tem estado fazendo por muitas gerações. Elas não mudam a si mesmas, elas procuram por um paraíso, mas onde quer que elas vão elas criarão o inferno.Elas são o inferno. A questão não é encontrar o paraíso em algum lugar.
A menos que você já o tenha em você, não o encontrará em nenhum outro lugar.
Anubodhi me contou uma bela parábola:

Uma vez eu conheci um homem que havia ganho uma viagem com todas as despesas pagas para ambos, o paraíso e o inferno. Perguntaram-lhe onde ele gostaria de ir primeiro. "Eu gostaria de visitar o inferno primeiro, ele respondeu. E então foi providenciado.

Chegando ao inferno, uma grande visão surpreendeu seus olhos. Ele encontrou a si mesmo em um grande banquete, no qual longas mesas estavam repletas de todos os tipos de comida imagináveis.
As pessoas se sentavam ao longo das mesas, garfos pousados sobre a comida, que era cozida deliciosamente e enchia o ar com os mais tentadores aromas - mas ninguém estava comendo.
O homem ficou surpreso, mas quando ele olhou mais perto ele observou que as pessoas estavam todas sofrendo de uma estranha paralisia do cotovelo. Tentavam bravamente, mas elas não podiam levar a comida as suas bocas.

Então isto é o inferno, o homem pensou, viver em um universo abundante, abundante com tudo que uma pessoa poderia necessitar ou desejar, mas privar-se no meio da fartura, incapaz de satisfazer a si mesmo.
Saindo para fora, o homem pediu para se transportado para o paraiso. No paraíso, ele viu o mesmo grande banquete no hall, repleto com as mesmas longas mesas, recobertas com a mesma deliciosa comida. Olhando mais de perto ele notou que as pessoas estavam sofrendo de mesma paralisia do cotovelo.

"Este é o paraíso"!, ele chorou, quase gritando. Mas, depois de uma inspeção mais próxima ele notou uma diferença: Ele viu que entre o paraíso e o inferno havia uma pequena paricularidade a qual fez toda a diferença. O que ele viu foi que no paraíso eles estavam cada um alimentando o outro.
Eles estavam paralisados do mesmo modo, mas eles estavam alimentando ao outro. Era impossível trazer a comida para suas próprias bocas, mas era possível nutrir os outros, e os outros os estavam nutrindo.
Esta era a única diferença. Mas a diferença é interior. Compaixão tem de despertar. A menos que você seja um bodhisattva, onde quer que você esteja você se sentirá no inferno. Quando a paixão é transformada em compaixão... então, onde quer que você esteja, você estará no paraíso. Este é o único paraíso que há".
Osho, O sutra diamante

Do site: www.somostodosum.com.br

Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.
Conheça o I-Ching
Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com

quarta-feira, 29 de julho de 2009



O ciclo da vida


Existem tempos onde a vida faz florir...
Onde a respiração é tranqüila, profunda;
Onde os passos seguem uma ordem de harmonia, de rumos seguros.
Existem tempos onde o sorriso é fácil e os olhos reluzem a luz da vida.
Tempos onde o sono é reparador e o despertar é sinceramente aguardado.
Tempos onde a água jorra farta e o verde da grama cintila sob o sol das manhãs.
Tempos de abraçar, amar e simplesmente ser.
Tempos de descanso depois de uma longa jornada, de uma grande batalha.
Tempos onde as mãos do Criador pousam macias sobre o teu ser, sobre o teu destino, trazendo a guarda, a cura e a alegria para todos os teus males.
Tempos de confiança, de centramento, de promessa realizada.
Tempos de flores sobre a mesa, de lençóis secando ao sol.
Tempos de graças e de profundos agradecimentos...
Tempos onde percebes que tudo valeu à pena,para que neste momento tu chegasses e nele pudesses sentir o que é estar pleno.
Descansa Criança, acolhe os presentes que a vida traz.
São teus e necessários para fortalecer o teu ser.
Sim, isto também passará e novamente virão outros desafios, outras batalhas a céu aberto e tu, tu estarás pronto para sentir, viver e aprender com cada um deles.
Este é o ciclo da vida.
Sê bem vindo,pois ele é belo e é teu.
Guarda-o contigo e desfruta, pois aprender a ser o que realmente és exige coragem, confiança, determinação e um amor sem fim para contigo mesmo.

Do site: www.paz.com.br

terça-feira, 28 de julho de 2009

Ola Vento...estou me aliando a essas pessoas, fazendo minhas suas palavras e sentimento de revolta, de nojo ...de asco, e de pena.......é uma pena, uma lastima...que num país de mais de 160 milhoes de habitantes, fiquemos aqui....olhando, vendo a banda passar e sem fazer ..NADA....NADA....NADA..
LEVANTA POVO, REBANDO DE POVO FROUXO, VAMOS LOGO COLOCAR ESSES LADRÕES NA RUA, ..NO INFERNO ONDE É O LUGAR DESSES MALDITOS...
O e-mail esta da maneira que recebi.....
Obrigada Sergio, Maria Elisa, JORGE SCHWEITZER e outros.......

De: Sergio L M Rocha
Data: 07/28/09 17:52:58
Assunto: Fwd: Fw: Criatura Asquerosa e Repulsiva !!!!!

"Uma sociedade de ovelhas costuma dar lugar a um Estado de lobos." Infelizmente, parece que a máxima está a se justificar no Brasil. A sociedade esclarecida, minoria infelizmente, precisa o quanto antes dar sinais evidentes de sua insatisfação, com o que estamos a assistir no cenário político brasileiro (SR jul/09).
“Se todos quisessem, poderíamos fazer do Brasil uma grande nação” Joaquim José da Silva Xavier – Tiradentes
Sergio Rocha

---------- Forwarded message ----------From: Maria Elisa
Date: 2009/7/28Subject: Fw: Criatura Asquerosa e Repulsiva !!!!!
Repassem, pelo bem do nosso país

VEJA A REVOLTA E REPUGNÂNCIA DO AUTOR - JORGE SCHWEITZER...
CRIATURA ASQUEROSA E REPULSIVA

texto enviado para:
sarney@senador. gov.br
mercadante@senador. gov.br
eduardo.suplicy@ senador.gov.. br
fernando.collor@ senador.gov. br
simon@senador. gov.br
renan.calheiros@ senador.gov. br
sg@planalto. gov.br (secretaria geral do planalto)

Ontem, o senador José Sarney gaguejou com as mãos trêmulas num idiota discurso mentiroso a desdenhar de nossa inteligência e discernimento, a nos julgar uma cambada de imbecis... Depois de Sarney discursar no púlpito do Senado, o primeiro parceiro a lhe apertar sua mão parkinson foi Fernando Collor de Mello como símbolo de que esta porcaria de país não vale nada mesmo... No beija-mão incompreensível seguiram-se Aloizio Mercadante; o não-sei-quem Sérgio Guerra e o sei-quem Pedro Simon... Como assim, meu caro senador Pedro Simon? Enlouqueceu, meu 'véio'? Apertar em parceria ladina uma mão vaselina da oleosidade malandra de um José Sarney? José Sarney é um filhotão felpudo da ditadura militar... Um aproveitador político profissional que jamais trabalhou na vida senão como parlamentar ou presidente-acidental... E, mesmo com salários passíveis de confrontação pelo Leão da Receita, construiu patrimônio indecente que não resiste a investigação mais superficial sobre sua lisura que arrota em nossa cara vermelha de raiva... Sarney nos desafia e esculacha como um trombadinha confiante da impunidade já que faz cara de vítima depois de pilhado repetidas vezes... Utiliza a tática de gritar pega ladrão após pungar nossa carteira em disparada... Sarney é calejado malandro da espécie rara forjada nos anos de chumbo da impunidade.. . Um impune que, mesmo depois de esgueirar-se por todos cofres do Erário, ainda se escuda atrás das imunidades parlamentares. .. E não quer largar a merda do osso mesmo à porta da morte... Sarney possui fortuna que pode proporcionar vida confortável a todas as próximas gerações da sua porcaria de árvore genealógica, e mesmo assim continua enfiando netos e netas na folha de pagamento do governo.... Sarney não se permite perder a pose... Se acha... José Sarney aposta em nossa ignorância complacente de eleitores que coopta seja onde for... Sarney crê que somos todos uns bananas de merda... E tem razão... Ninguém retruca um compulsivo desta envergadura que passou toda sua existência a fazer parcerias espúrias em proveito próprio e jamais passou um dia de sua vida deglutindo sentimento de patriotismo a não ser para jogar para a platéia... Sarney quase chorou ao descrever sua família ilibada e esqueceu de enumerar que esta casta é dona de quase todo o Maranhão... Ficou emplumado ao descrever sua crônica no Jornal francês "Comenter" e seu encontro com o ministro inglês, como uma figura fidalga que o mundo tem consideração e apreço, como nosso Gandhi salvador, representante mundial de um povo sofrido, o brasileiro, se esquecendo de descrever que o seu Maranhão possui índice de mortalidade infantil campeã mundial... Sarney tem ciência plena que somos TODOS trouxas covardes intimidados por sua soberba hipócrita a nos botar encagaçados.. . José Sarney considera todo brasileiro um ser desprezível sem noção, sem cérebro e babaca... E nos peita, certo que não existe um homem de verdade nesta Pátria: "A Nação Brasileira não tem direito de me julgar!"... Claro que tem, nobre e imortal José Sarney. Nenhum homem possui salvo-conduto para ser ladrão desta coisa imunda que eu gostaria de chamar de Pátria e você e troupe transformaram em latrina... Nenhum homem bigodudo ou barbudo tem direito de pretender confiscar nosso sagrado direito de ficarmos indignados com a biografia e a fortuna de um José Sarney que deveria responder nos tribunais civis por suas trapaças, e não a nos desafiar - como presidente do Senado da República Federativa do Brasil - a repetir toda hora aquela porcaria de papo furado de liturgia do cargo que ele nunca teve a decência de respeitar.
Jorge Schweitzer

segunda-feira, 27 de julho de 2009

OS PARADOXOS DA PAIXÃO
Maria Helena Matarazzo



Por experiência própria, você já deve ter descoberto que há muitas maneiras de amar.
Existem os amores descomprometidos e rápidos, surgidos de olhares que se cruzam ao acaso, provocando uma enorme descarga de energia, uma vontade incontrolável de seguir, de perseguir, de caçar. São encontros não marcados, diante dos quais vibramos numa intensidade anormal porque sabemos que a primeira vez também pode ser a última.
Existem ainda os amores intensos e rápidos, aqueles nos quais se perde a consciência do perigo e a noção de limites. O que se deseja é variedade, excitação, a promessa certeira do prazer. O que se deseja é estar fora do mundo das proibições, experimentando o perigoso jogo do tudo ou nada. Estes encontros poderiam ser chamados de minipaixões. Acontecem com freqüência em viagens, férias e também são facilitados pelo anonimato das grandes cidades. O objetivo é a conquista: um alvo determinado, aquele homem, aquela mulher. Nessas horas, fantasia e realidade se misturam e se confundem.
Mas as diferentes maneiras de amar não acabam por aí. Como esquecer os amores comprometidos e lentos? Para muitas pessoas, só o primeiro encontro não basta. A busca da felicidade exige um segundo, um terceiro, um qüinquagésimo. Nesses casos, a ligação amorosa nasce da revelação, do desvendamento, da descoberta. Deseja-se encontrar aquele "algo mais", que só parece atingível quando se explora cada milímetro do outro, por meio de uma sucessão de perguntas, de toques, de confidências e provas de dedicação que, aos poucos, vão construindo o vínculo amoroso.
Poderíamos falar também dos amores intensos e lentos, quando se descobre que o prazer é a energia que une e agrega. Nesses amores de combustão vagarosa, a relação se delineia à medida que os parceiros se encaixam e criam laços de apego. São vínculos que dão a sensação de um porto seguro, de morar dentro do outro, e não de estar só de passagem.
Na verdade, as possibilidades de relacionamento amoroso são infinitas, mas também vale lembrar que, raramente, os encontros acontecem da forma como previmos ou planejamos. O que, de resto, é ótimo, pois quando nos abrimos para essa força vital que chamamos Eros, amor, descobrimos que o impulso erótico profundo, misterioso, não pode ser facilmente compreendido, classificado ou controlado.
Os prazeres e perigos de estar apaixonado
Talvez não exista, no vasto repertório de experiências humanas, nada que se compare a uma paixão. É um sentimento que nos faz viver momentos de expectativa, de excitação, de incerteza; que de uma hora para outra nos tira os pés do chão, deixando-nos "nas nuvens".
Estou falando daquelas paixões sentidas na pele, na carne, que fazem a temperatura emocional ultrapassar os 100 graus centígrados, que dão ao mundo um colorido que nunca observáramos antes. Paixões que mudam o rumo de nossas vidas, nas quais nos entregamos totalmente, sem defesas e sem receio, nas mãos do ser amado. Paixões que, colocando-nos na fronteira da sanidade e da loucura, nos fazem perder a consciência do perigo e a noção de limites.
Ao nos apaixonarmos, sentimo-nos a dois passos do Paraíso; ora entrando (quando estamos junto da pessoa amada), ora saindo (quando nos afastamos). Uma idéia fixa nos envolve: como representar tudo para o outro e como conseguir que o outro se transforme em tudo para nós. Sob o domínio da paixão, sentimos a compulsão de negar o que somos, ou já fomos, para corresponder às expectativas daquele ou daquela por quem nos apaixonamos. Nessa fase, nada se compara à extasiante experiência de estar a sós, de mergulhar, de se fundir com a pessoa amada.
Invade-nos uma fome insaciável de intimidade, infinita de reciprocidade, que torna apavorante a perda do amor recém-encontrado.
Como algo tão assustador pode ao mesmo tempo ser tão bom?
Você já deve ter percebido por experiência própria que paixão jamais combina com lógica ou rima com racionalidade. Não se trata de uma escolha consciente, de um ato premeditado; simplesmente, acontece. Apesar disso, sempre fica uma pergunta no ar: por que as pessoas se apaixonam perdidamente? É difícil, para não dizer impossível, explicar de forma total uma experiência humana ao mesmo tempo tão universal e tão misteriosa como é a paixão amorosa. No entanto, podemos levantar algumas possibilidades.
Em nosso mundo externo sempre existe falhas, buracos, assim como em nosso mundo interno sempre existem carências e necessidades. Quando nos damos conta de nosso vazio interior, surge a necessidade de preenchê-lo, ou seja, sentimo-nos ávidos de amor. Nessas circunstâncias, em geral, o aparecimento de uma pessoa de carne e osso para suprir a carência se transforma em mera questão de tempo. De uma hora para outra, a paixão bate à porta.
Na ânsia de se preencher, de se completar, o apaixonado absorve, engole o outro, ou se deixa absorver, engolir totalmente. Em conseqüência, a paixão vai crescendo de forma avassaladora e se transforma em "monomania", na coisa mais importante da vida, na razão de ser da própria existência.
A "vítima" da paixão passa a ver o mundo por uma ótica distorcida. Os valores se alteram, tudo muda de sentido. Quem se apaixona fica por demais ansioso para poder decifrar os sinais que o outro lhe envia. Fica também por demais apegado para poder realmente enxergar o outro e por demais obcecado para poder conhecer o outro. Chega a dizer que o ser amado é tudo e tudo se resume ao ser amado. Isso significa ignorar as demais pessoas.
Embutida nessa entrega total, há também uma exigência de complementação total. As grandes paixões desconhecem barreiras, insurgem-se contra o proibido. A literatura está cheia de exemplos de amantes que, apesar dos mais terríveis obstáculos, mantiveram-se unidos por laços indestrutíveis.
Mas a ligação entre paixão e sofrimento não aparece apenas na ficção, nos romances, nas novelas. Ela existe na vida real. A separação é tão dolorosa porque um homem, uma mulher apaixonados não preenchem suas necessidades afetivas com várias relações de troca, de amizade. Para eles, o ser amado é a única fonte de gratificação. Isso transforma a paixão numa espécie de prisão paradisíaca.
A expressão "estar perdidamente apaixonado" dá bem a medida da ambigüidade que envolve esse sentimento que todos ansiamos por experimentar, mas que tanto nos perturba quando, sem pedir licença, ele invade nosso coração.

Autora do livro
Encontros, Desencontros & Reencontros
Editora Gente

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ola VENTO, LEVE com força as palavra dessas pessoas preocupadas com a situação politica que vivemos....leve por aí, para ver se o povo Brasileiro acorda....pensa....e faz alguma coisa.
Mas sopra forte....muito forte..um vendaval..acho que só assim.
Enquando vento, você não sacode o nosso povo...MORREMOS UM POUCO MAIS RAPIDO..E DE VERGONHA.
Obrigada Sergio Rocha, Ray Pinheiro...e tantos outros que tentam.


Caros amigos (as)

Se você também for contrario(a) a permanência do atual presidente do Senado, senador José Sarney (irrrc), à frente da instituição leia o desabafo que enviei para seção cartas dos leitores, do jornal O GLOBO, mas não sei se será publicada, e que também publiquei no Twitter (@sergiolmrocha) e no DiHITT
http://sergiorocha.dihitt.com.br/noticia/presidencia-do-senado
Abs

Sergio Rocha
"A permanência do atual presidente do Senado, se mostra a coisa mais nojenta, repugnante, asquerosa, grudenta, indecorosa, indigna , escandalosa,... que qualquer cidadão, com um mínimo de princípios éticos e morais, suporta assistir.
Sua permanência à frente da presidência do Senado, num momento em que o seu afastamento seria o mínimo esperado para um ex-ocupante do cargo mais importante na hierarquia política de nosso país. E olha, que as acusações estão fundamentadas e são sustentadas por uma instituição federal , não é fruto de intrigas ou de sensacionalismos próprios de uma imprensa irresponsável. Muitos dos senadores desta casa já manifestaram suas opiniões contra permanência tão inconveniente,
Mas o nosso Presidente da República, amparado em 80% de popularidade dos dependentes das diversas benesses do governo, protege, apoia e quer blindar o atual presidente da casa, não é verdade?
Então por que sair, deixando pra trás cadeira tão confortável.
Repensem as suas decisões Srs. Presidentes, da República e do Senado, pois há muito os ruídos dos palácios se fazem ouvir aqui fora, pena que V.Exªs estejam surdos e cegos.
" Uma sociedade de ovelhas costuma dar lugar a um Estado de lobos." Infelizmente, parece que a máxima está a se justificar no Brasil. A sociedade esclarecida, minoria infelizmente, precisa o quanto antes dar sinais evidentes de sua insatisfação, com o que estamos a assistir no cenário político brasileiro."


EXCELÊNCIAS, COMO PINTOS NO LIXO. DOC. Nº 170 – 2009
NÓS SOMOS A NOSSA MÍDIA.
VAMOS REPASSAR, POR FAVOR
Enquanto as atenções do país voltam-se para o Senado, provocadas pelas denúncias dos escândalos de quebra de ÉTICA, DECORO e MORAL dos “ínclitos” inquilinos das Torres Gêmeas, “ a CLASSE” está deitando e rolando “comopintos no lixo”. A expressão muito usada no nordeste, explica uma situação de absoluta alegria anárquica. Compara o comportamento de pessoas descompromissadas com QUALQUER REGRA SOCIAL.
É o que o país assiste no momento, na nova Ilha de E´A, ou E´eia, onde a deusa Circe atraía os homens para transformá-los em animais, de preferência porcos. Perdiam a forma humana, mas não a sensibilidade e a inteligência, oque provocava nos “homens porcos” um duplo suplício.
Na “sombra”, por conta da atenção nacional voltada para o Senado, também os deputados estão aproveitando para criar leis, que SALVAM de punições as mais diversas maracutáias, tão graves quanto as das EXCELÊNCIAS do Senado.Um deputado, outro dia disse em alto e bom som em plena sessão, que estava “ se lixando para a opinião pública”, sobre uma declaração dele.
E hoje aconselhou o deputado mineiro que tem um palácio “há muito tempo NÃODECLARADO” na sua declaração de renda, que fizesse como ele, “não se deixasse abater pelo movimento para caçar seu mandato”.
Na velha Grécia, Circe, a dona da Ilha de E´A, que atraia com seu canto mágico, náufragos que após magníficas recepções , transformava-os em porcos e aprisionava em confortáveis pocilgas. A deusa da Nova Ilha dos nossosdias, chamada Política, faz com os pretensos representantes do POVO, o mesmo que a mitológica deusa grega. Brasília é hoje para os brasileiros, como era a parasidíaca ilha grega, para os aventureiros gregos que sonhavam experimentar “as aventuras” dos heróis que despertavam a inveja de viver as mesmas emoções.
Como a maneira de chegar a Ilha Mágica hoje é mais fácil, não é necessário enfrentar mares bravios, embarcações primárias , são muitos os que se aventuram a experimentar a empreitada . Ainda que corram o risco de seremtransformados pela sádica Circe, aceitam a ameaça pois mesmo que virem porcos, sabem terão muitas compensações. Sabem que a poderosa deusa garanteà sua “vara” uma vida bem prazerosa.
A nova E´A, hoje chamada Nova República, é generosa com os que aceitam viver de acordo com suas regras. Que o digam os inquilinos das pocilgas das Torres Gêmeas, que fazem do IMPOSSÍVEL, POSSÍVEL de BEM VIVER. Tanto épossível, que mesmo no monturo de ilegalidades e escândalos de toda sorte, os aventureiros chamados de EXCELÊNCIAS vivem felizes, COMO PINTOS NO LIXO.
Glacy Cassou Domingues – Grupo Guararapes. Fort. 09/07/2009.
RAY PINHEIRO
Brasília-DF-BRASÍL

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ola Vento, espero que você goste tanto deste texto como eu gostei......é o RX de um ser maravilhoso, carinhoso, inteligente, pelo qual agradeço a DEUS colocar essa amizade na minha vida, assim como na vida de varias pessoas.
Obrigada Sergio, por você existir.
Continua a escrever.... O Vento precisa espalhar coisas boas...estou esperando.
Beijo


Jardineiro de almas
21/7/2009 08:09:00

Autoria Sergio L.M. Rocha


Sempre busquei dentro da minha alma, explicações para o tanto de carência que existe em mim.
Busco em minhas lembranças, quer da infância, quer da adolescência ou da vida adulta, respostas para tantas perguntas.
Procuro olhar para dentro, no meu profundo e descobrir, através das minhas reflexões e meditações, alguma chave que me permita abrir este cofre de sentimentos tão recônditos, enterrado no jardim de minha alma.
Como jardineiro de mim mesmo, busco não só tratar do que tenho e do que me falta, com o carinho, atenção, paciência e o maior de todos os meus sentimentos, que é o amor que me sustenta.
Com isso percebo que ao tratar deste imenso jardim, onde está plantada minha alma, descubro que outras almas ali germinam ou florescem a espera de um jardineiro que se disponha a dispensar os mesmos cuidados com cada uma delas.
Dessa forma, o jardineiro enquanto cuida da sua alma, percebe que pode cuidar também de tantas outras almas ao seu redor.
Não existe terra infértil, o que existe é terra mal cuidada, necessitando de limpeza, e do adubo adequado, de forma a servir de abrigo, alimento e desenvolvimento para as almas deste jardim.
Almas que se receberem os cuidados e o carinho de que precisam, logo desabrocharão mostrando todas as suas virtudes e beleza.
Este amigo jardineiro, com a ferramenta do amor, consegue ver até mesmo a beleza existente dentro das sementes, mesmo daquelas almas com mais espinhos ou fechadas em si mesmas. Tenha o jardim, o tipo de terra que tiver, as almas que tiver, o jardineiro mesmo no meio do pântano terá olhos para perceber que ali também florescem belos exemplares, pois é conhecedor de que a flor de lótus, de rara beleza e símbolo da pureza, ali também nasce, cresce e floresce.
Se bem cuidado, o cantinho do jardim tratado pelo jardineiro apresentará os mais belos exemplares, que florescerão, e a beleza que só ele conseguia ver, irá se manifestar aos olhos de outras almas do grande jardim e quem sabe, nos dos novos jardineiros .

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amigo é coisa pra se guardar. - Foto: WEB


Feliz Dia do Amigo
Publicado em 19/07/2009
Repórter RodrigoAlbuquerque
Salvador-BA



Criado há 40 anos pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro, em comemoração à chegada do homem à lua e a possibilidade de novos contatos, o Dia do Amigo - 20 de julho - tem ganho a cada ano novos adeptos para celebrá-lo. Não só pela proliferação das redes virtuais, que possibiita ter vários amigos sem nunca tê-los visto, mas também pela consequente necessidade de estar próximo de quem realmente nos conhece e gosta da gente como a gente é. Até uma famosa marca de cerveja aproveitou a data esse ano para ancorar sua nova campanha publicitária.
Mas o motivo maior desse artigo é trazer de volta um dos mais belos textos já publicados na internet sobre amizade. Trata-se de "Amigo, Um Ensaio", de Marcelo Batalha. Escrito em 1996, continua mais atual do que nunca. Um forte abraço a todos os meus antigos e novos amigos que têm surgido através desse canal.
Amigo, Um Ensaio

Difícil querer definir amigo. Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o
sonho que te faz falta.
Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.
É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas. É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.
Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.
Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos. Amigo é multimídia.
Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.
Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação: amigo é quem te ama "e ponto". É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.

sábado, 18 de julho de 2009

Dedico esta linda lenda aos apaixonados FALCÃO PEREGRINO E SUA AGUIA que esta realizando seu sonho na Espanha. Achei muito lindo o carinho com que o Falcão Peregrino me falou deste amor. Peço ao Bom DEUS que elês sejam muito felizes e voem conforme o conselho do velho e sábio indio.
Quem o Falcão? Não sei....rsssss



Uma Lenda Sioux – O Falcão e a Águia


Consta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo.
-Nós nos amamos… e vamos nos casar, disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã…alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos…que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer ?
E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse :
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada… Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte…e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo, continuou o feiticeiro, deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva !
Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada… No dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.
O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos… e viu que eram verdadeiramente formosos exemplares…
-E agora o que faremos? perguntou o jovem, as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue ?
-Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? propôs a jovem.
-Não! Disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro…quando as tiverem amarradas, soltem-na,para que voem livres …
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros… A águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o velho disse :
-Jamais esqueçam o que estão vendo..este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão…se estiverem amarrados um ao outro,ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro…
Se quiserem que o amor entre vocês perdure…
VOEM JUNTOS, MAS JAMAIS AMARRADOS!!!


http://akhen777.wordpress.com, pagina onde encontrei a LENDA.
Visite é muito linda
Controle de Fauna e Aves Método ecológico, sem veneno, com a utilização de Falcões. 11-2936-1055

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Do Site: www.somostodosum.com.br


O Mestre que Reside Dentro de Nós
por Daniele Alvim - contato@danielealvim.com.br

Tenho aprendido que seguir o chamado do coração é sempre mais seguro do que se guiar pelo que os outros esperam de nós ou projetam em nós. Ainda que em um primeiro momento possamos nos sentir inseguros entre escutar a voz da razão ou do sentimento, está última será sempre a verdadeira e certeira, pois conectadas com nossa sensibilidade e intuição que ultrapassam os limites de tempo e espaço e nos projetam para uma realidade futura e causal. Isso não significa que devamos deixar de usar a razão, mas razão e sentimento devem andar juntos, razão sem sentimento é como um solo infértil, pois é o sentido que somente enxerga pelo lado de fora, e não pelo lado interior, onde podemos entrar em contato com nossa verdade mais profunda.

E ser verdadeiro consigo mesmo é a tônica desses novos tempos. Ego e máscaras só servem para nos distarciarmos do nosso verdadeiro eu, do ser integral que somos, assim como para nos dissociar de nossos ritmos internos, nossos "timings" essenciais, nossos ciclos tão sagrados ao nosso crescimento.

Muitos desafios têm surgido, e não estão sendo simples de administrá-los. E se é duro ter que viver ainda no mundo da dualidade, imaginem quando se rompem as ilusões de uma realidade que pensamos ser una e íntegra, mas que na realidade era dual? Sim, porquê neste afã de evoluírmos e encontrarmos um lugar de paz e aceitação, também projetamos muito! Muitas vezes elegemos alguém como nosso "mestre", confiamos, endeusamos, para depois constatar que esse suposto mestre era alguém que podia estar um pouco a frente de nós, mas ainda com um caminho longo a percorrer e que a nossa decepção e desilusão é tão somente nossa responsabilidade.

E esse é o outro lado da mesma moeda... A projeção de nossas ilusões de perfeição e luz nos outros. Aprendi que o nosso maior mestre reside dentro de nós, a pequena voz da sabedoria que podemos escutar no mais profundo de nossos corações, a voz de nosso Eu Superior, que nunca se distancia de nós, a Presença que pode ser esquecida, mas a qualquer minuto contactada. Aprendi que jamais devemos ceder nosso poder pessoal a quem quer que seja, pois o despertar da consciência não é algo que alguém, por mais evoluído que seja, possa fazer por nós. Não há "shortcuts" no Caminho.

Este é longo e árduo, mas pode ser abreviado pelo poder de nossa própria vontade e determinação. Os verdadeiros mestres são como amigos mais velhos, nos dão dicas valiosas, nos ensinam algumas práticas para alcançarmos estados mais plenos de consciência, mas o sucesso da empreitada depende somente de nós. Não há caminho mágico e instantâneo, mas momentos mágicos podem ocorrer nessa caminhada e são frutos de nossa intenção constante de darmos um passo adiante em nossa evolução de consciência.

E quando escolhemos o caminho da unidade, o caminho da dualidade fica insuportável, difícil e sofrível. Constatar que ainda possamos ser alvo de antipatia e incompreensão, quando dentro de nós a intenção de uma união interna, compreensão e aceitação verdadeira do outro está presente nos magoa sim, ainda que tenhamos plena consciência da inconsciência do outro. Também é coerente que estejamos em um estado de perdão incondicional nesses casos.

Mas ainda assim, perdoando e deixando passar, conviver com situações e pessoas que nos diminuem, ao invés de nos acrescentar algo, não é legal. Aprendi que romper com essas vivências e relacionamentos é o melhor remédio para poder continuar firme e de cabeça erguida em nosso caminho, alinhados como a nossa verdade. Em 2008 antigos relacionamentos se foram, os verdadeiros ficaram e alguns outros verdadeiros se firmaram. Mas sinto que esse processo ainda continua.

Sermos nós mesmos e termos total responsabildade por quem somos e o que criamos não é tarefa fácil não. Mas a cada passo assertivo nos sentimos mais confiantes. Mas aprendi que ser assertivo não é sempre ser bonzinho e perfeito e aceitar tudo o que despejam em nós... Saber dizer não é muitas vezes é o caminho mais efetivo.

Namasté!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mensagem do Meu Anjo - 10/07 - Simples Assim

Por Paulo Roberto Gaefke em 10/07

Como é bom o simples!
O sorriso, por exemplo, é tão simples e agrada a todos.
O abraço despretensioso de uma criança é um tesouro.
O beijo dos apaixonados então, é o sublime do simples.
O caminhar, o respirar, nadar ou simplesmente boiar,
são movimentos que expressam a liberdade,
a liberdade do que é simples.
Por quê complicamos tanto a vida?
Porque queremos sempre mais!
E na maioria das vezes, não valorizamos o que já temos.
As vezes temos a melhor companhia do mundo, e a traímos.
Temos a melhor família possível, e brigamos.
Temos o melhor emprego do momento, e reclamamos.
Temos um grande amigo, e o desprezamos.
Temos a oportunidade de servir, e cruzamos os braços.
Temos um tesouro, e nos matamos por alguns trocados.
Insatisfeitos, infantis e imaturos.
Por isso, a dor continua sendo a "sirene" de Deus,
aquela que faz tocar alarmes para alertar:
- Algo não vai bem em nós!
É a irritação constante, que leva ao estresse,
que leva ao desespero,
que leva ao enfarte.
Busque o simples!
Meditar pelas manhãs,
agradecer sempre pelo pão,
pela vida
e pela misericórdia.
Lembre-se que somente pela misericórdia divina estamos aqui.
Baixe a bola, seja simples.
Não se leve tão a sério.
Ame e deixe-se amar.
Viva e deixe viver.
Sorria e transforme o dia.
Simples assim.
Eu acredito em você
Paulo Roberto Gaefke

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Que belas somos, senhoras!
Sei que ele existe. Santiago Gamboa, escritor colombiano, é autor de vários livros, incluindo "A Síndrome de Ulisses", traduzido para o português e de "Perder es cuestión de método", que virou filme de Sergio Cabrera. Li artigos dele no Babelia, suplemento literário do jornal espanhol El Pais e sei que publicou um último livro Hotel Pekin, em 2008. Vi sua foto no site da editora e compartilhei de inúmeros elogios à sua narrativa, ágil, cinematográfica...Mas não sei se é dele o texto que me chega no outlook, "As mulheres de minha geração", de tanto que já foi copiado e colado nas telas da web. Impossível chegar naquela primeira página, aquela que nos permitiria dizer com absoluta certeza das intenções do autor. Uma pena!
Essa questão complicada de falta de créditos, no entanto, não invalida o fato de que das coisas tantas que caem nos nossos outlooks, esse artigo, feito num Dia Internacional das Mulheres, é um dos meus favoritos! E toda vez que leio, é como se me vestisse dessa mulher recontada, de contextos um pouquinho hispânicos demais, mas na qual, ainda assim, me reconheço. e me sinto, de novo, bela!
Por isso, lá vão as boas razões pelas quais o escritor (um, ao menos) nos acha tão belas!
É o único tema em que sou radical e intolerante, no qual não escuto argumentações: as mulheres da minha geração são as melhores e ponto.
Hoje têm quarenta e poucos, inclusive cinquenta, e são belas, muito belas, porém também serenas, compreensivas, sensatas e sobretudo diabolicamente sedutoras, isto, apesar dos seus incipientes pés-de-galinha ou desta afetuosa celulite que capitaneiam suas coxas, mas que as fazem tão humanas, tão reais
Formosamente reais.
Quase todas, hoje, estão casadas ou divorciadas, ou divorciados e recasadas, com a intenção de não se equivocar no segundo intento, que às vezes é um modo de acercar-se do terceiro e do quarta intento. Que importa?
Outras, ainda que poucas, mantém um pertinaz celibatarismo e o protegem como a uma fortaleza sitiada que, de qualquer modo, de vez em quando abre suas portas a algum visitante.
Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração! Nascidas sob a era de Aquário, com a influência da música dos Beatles, de Bob Dylan, de Lou Reed, do melhor cinema de Kubrick e do início do boom latino-americano, são seres excepcionais. Herdeiras da revolução sexual da década de 60 e das correntes feministas, que entretanto receberam passadas por vários filtros, elas souberam combinar liberdade com coqueteria, emancipação com paixão, reivindicação com sedução.
Jamais viram no homem um inimigo, apesar de que lhe cantaram umas quantas verdades, pois compreenderam que se emancipar era algo mais que colocar o homem para esfregar o banheiro ou trocar o rolo de papel higiênico, quando este tragicamente se acaba, e decidiram pactuar para viver em dupla, essa forma de convivência que tanto se critica, porém, que com o tempo, resulta ser a única possível, ou a melhor, ao menos neste mundo e nesta vida.
São maravilhosas e têm estilo, mesmo quando nos fazem sofrer, quando nos enganam ou nos deixam.
Usaram saias indianas aos 18 anos, enfeitaram-se com colares andinos, cobriram-se com suéteres de lã e perderam sua parecença com Maria, a Virgem, em uma noite louca de sexta-feira ou de sábado, depois de dançar "El raton", de Cheo Feliciano, na Teja Corrida ou em Quebracanto, com algum amigo que lhes falou de Kafka, de Gurdjieff e do cinema de Bergman.
No fundo de suas mochilas havia pacotes de Pielroja, livros de Simone de Beauvoir e fitas de Victor Jara, e ao deixar-nos, quando não havia mais remédio senão deixar-nos, dedicavam-nos aquela canção de Héctor Lavoe, que é ao mesmo tempo um clássico do jornalismo e do despeito, e que se chama "Teu amor é um jornal de ontem".
Falaram com paixão de política e quiseram mudar o mundo, beberam rum cubano e aprenderam de cor canções de Silvio Rodriguez e Pablo Milanez, conheceram os sítios arqueológicos, foram com seus namorados às praias, dormindo em barracas e deixando-se picar pelos pernilongos, porque adoravam a liberdade e, sobretudo, juraram amar-nos por toda a vida, algo que sem dúvida fizeram e que hoje continuam fazendo na sua formosa e sedutora madureza.
Souberam ser, apesar da sua beleza, rainhas bem educadas, pouco caprichosas ou egoístas. Deusas com sangue humano.
O tipo de mulher que, quando lhe abrem a porta do carro para que suba, se inclina sobre o assento e, por sua vez, abre a do seu acompanhante por dentro.
A que recebe um amigo que sofre às quatro da manhã, ainda que seja seu ex-noivo, porque são maravilhosas e têm estilo, ainda quando nos façam sofrer, quando nos enganam ou nos deixam, pois seu sangue não é tão gelado o suficiente para não nos escutar nessa salvadora e última noite, na qual estão dispostas a servir-nos o oitavo uísque e a colocar, pela sexta vez, aquela melodia do Santana.
Por isso, para os que nascemos entre as décadas de 40 e 60, o dia da mulher é, na verdade, todos os dias do ano, cada um dos dias com suas noites e seus amanheceres, que são mais belos, como diz o bolero, quando está você.
Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!
A tradução é atribuída ao jornalista Luiz Augusto Michelazzo. Quem consegue comprovar?Existe um arquivo em pdf com o que parece ser o texto original de Las mujeres de mi generación, arquivado pelo Ceme, um centro de documentação chileno, sob a rubrica "movimentos femininos". Vai saber...

Adília Belotti é jornalista e mãe de quatro filhos. É editora responsável pelo Delas, o site feminino do portal IG, onde tem uma coluna chamada Fifties. Além disso, cuida do IgEducação e de um site de cultura multimídia, o Arte Digital e também é colunista do Somos Todos UM. Em 2006 lançou seu primeiro livro: Toques da Alma, clique e confira.Email: belotti@ig.com

terça-feira, 14 de julho de 2009



Oração do Recomeçar


Paulo Roberto Gaefke


Senhor, neste dia que o sol veio anunciar a novidade,

eu quero bendizer a vida e agradecer.

Quero agradecer a oportunidade de recomeçar,

de estar aqui, sentindo a vida entrando pela janela,me preparando para vencer.


Sim, eu quero vencer,

começando pelo maior desafio,

que é vencer-me, sair do abatimento que às vezes me pega,

sair da comparação em que às vezes me pego,

sair dos relacionamentos que tanto me fazem mal,

buscar soluções para os vícios que me acompanham,

largar as muletas que uso como desculpa para não crescer,

deixar de usar a mentira como recurso,

afastar-me da inveja quando ela chegar,

ser mais fiel a mim mesmo,

para não me ferir e nem trair quem eu tanto amo.


Senhor, rogo-te ainda, piedade e misericórdia;

piedade pelos erros que cometo,

misericórdia porque sei que alguns eu ainda vou repetir,

não por desejo próprio, mas porque ainda sou fraco na fé,

sou criança nos Teus ensinamentos,

que busco seguir, mas ainda não consigo acompanhar,

por isso, de todo o Teu Evangelho, eu peço Senhor,

ensina-me pelo menos a perdoar, para que um dia,

depois de tantas lutas e até mesmo dor,

eu possa realmente viver o amor, sem portas, nem janelas,

sem fronteiras aprendendo na alma a Tua sublime lição,

amar ao próximo como a mim mesmo,

alcançando assim tuas sandálias, cujos rastros eu tento seguir,

neste dia em que abençoas assim.


Peço humildemente a sua bênção,

Senhor de toda a Luz,

Caminho, verdade e vida, Jesus,

querido Mestre do Amor,

mesmo ferido e cheio de dor,

ajude-me a recomeçar!

Amém


Eu acredito em você.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ola Meu Querido Vento,

Autor: Angela Carrera
O prêmio é a morte?

Hoje não vou postar uma mensagem...quero escrever...embora não saiba......meu português é péssimo, e eu destesto acentos... minha concordância um horror....um fiasco...rssssss.
Mas vou escrever assim mesmo....só quem vai ler sou e o vento mesmo...hahahaha que diferença vai fazer erros???
Vamos la, eu já trabalhei muito ..muito mesmo.
Hoje tenho 56 e não estou trabalhando...uma pena, porque sou muito boa profissional, (sou analista de sistemas)
mas velha demais para o mercado...coisa que em parte eu concordo....só uma parte.
Mas isso é assunto para outro dia....
Hoje o que me deu vontade de escrever, foi o fato de estar diante da televisão, e vendo acidentalmente uma
novela (eu não gosto de novelas...porque??? é assunto para outro dia)...
Bom, voltando ao que quero escrever no dia hoje...
Algo que me chamou atenção, a novela mostrava de uma maneira tão familiar os movimentos das pessoas, dos sentimentos, das ações, etc..
Como são quadros, então mostrava uma cena de amor, de um grande amor, mostrava uma cena de ódio, outra de encontro, e desencontro, de uma família unida, e outra destroçada, de um lado pobre, e outro rico.....
E o que me intrigou é que são as mesmas pessoas...parecidas....humanas, com atitudes tão diferentes...
E ai, achei que o mundo se equilibra e alimenta dos sentimentos das pessoas....cheguei ate a sentir a "alma" da terra, do planeta...agindo..movendo, instigando...persuadindo fazendo e acontecendo.....
Esse vai-e-vem entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, sentir como se estivesse com " a bola do planeta terra na mão" e mexia para norte, para o sul, leste e oeste...e nesse movimento as coisas tem que acontecer....parece....
Será parte da vida? será que o planeta se nutre dessas diferenças?
O interessante que esses movimentos/sentimentos é o mesmo em todo o mundo, não importa a cultura, o idioma...nada....importa.
Vi a coisa assim...você é humano? então a característica, o traço marcante, condição dos humanos é lutar entre o bem e o mal, amor e ódio, riqueza e pobreza, forte e fraco..sobrevivência animal.... todos os homens, mulheres e crianças do planeta.
Mas ate ai nada de novo...tudo óbvio...
E ai me deu uma "parada" ou "pirada".
E ai??? depois da luta? qual o sentido ? porque e pra que??? nas competições se ganham alguma coisa, troféu, prêmios, medalhas ..sei la, alguma coisa se ganha com o esforço, a dedicação, a energia gasta .....
E nessa luta??? E nessa luta da vida, da sobrevivência, depois de 50,80 anos de batalha dura ......  
O que se ganha? a velhice, o cansaço, a morte.....
Mesmo se você foi um vencedor(a) ficou rico, ganhou as olimpíadas, venceu guerras, matou um monte de gente, sofreu pra caramba...mas foi muito feliz tambem...ou não.
O prêmio é o mesmo...a morte.
Se eu listar tudo o que somos em uma só vida....hummmm,
Rapidamente...sinta ai...., somos pai,mãe,tio,filho,amante,esposa,amigo,profissional,amador.....e para cada responsabilidade, uma ação diferente, uma cara diferente...porque assim exige...o amor para o amigo, difere do amor para um filho, uma mãe e etc......
Mas não fiquei triste...ate continuo pensando...acho que vou morrer pensando....
Mas tenho a esperança que a vida é muito mais de que tudo isso aqui....tem que ter a vida boa..
Porque depois de tudo isso...não acontecer maravilhas.....
Volto ao ponto inicial..o que será péssimo....rsssss
É isso Vento.....vc tem respostas...então me dá.....senão vou criar raízes
longas no sofá...de tanto pensar...rssssssssssss
Hei...Vento.....estou aqui....vem cá
Estou te esperando.
Beijo

domingo, 12 de julho de 2009

OS PAIS ENVELHECEM

Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja ade ter um filho.
Ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato deamar alguém.
Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos,sua inocência e graça.
Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional.
Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos.
E retribuem com gestos que enternecem.
Mas os anos passam e os filhos crescem.
Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões.
Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.
O tempo se encarrega da formação de novas famílias.
Os netos nascem.
Envelhecemos.
E então algo começa a mudar.
Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes.
Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falha.
Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância.
E isso é uma dor imensa para os pais.
Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebem as mínimas faíscas no olhode um filho.
Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos, os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.
Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mais impertinente.
Praticamente não ouvem mais os conselhos.
A cada dia demonstram mais impaciência.
Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas.
Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas.
E tentam fazer os velhos pais adaptarem-se aos novos tempos, aos novoscostumes.
Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle.
Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber.
Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente.
Passeios, comida, roupas, médicos, tudo, passa a ser decidido pelos filhos.
E, no entanto, os pais estão apenas idosos.
Mas continuam em plena posse damente.
Por que então desrespeitá-los?
Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?
E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor.
Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.
A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação.
Um dia, o velho pai já não estará aqui.
O cheiro familiar da mãe estará ausente.
As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.
Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos.
Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.
Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias, mesmo quesejam repetidas, e dê-lhes atenção, afeto...
Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.

"Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso!!!"


Ricardo Castelo

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Recebi este interessante e-mail como sendo de Arnaldo Jabor, se for dele mesmo parabens .....maravilhoso....e se não for deveria ser.....
*

QUEM JÁ NÃO PASSOU POR ISSO?

Arnaldo Jabor

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa: - 'Ah,terminei o namoro...' - 'Nossa,quanto tempo?' - 'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou' - ?É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam.
Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível...
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante....e se o beijo bate...se joga!
Se não bate...mais uma Vodka, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa está com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto..
Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama!
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você. E vice versa.
Não fique com alguém por dó também, ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós.
Nosso pensamento é nosso, não écompartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro...Que medo é esse de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói...Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração, faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta.
É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar... Ou se apaixonar... Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Do Site: www.paz.com.br
Mensagem para HOJE

Enquanto te esqueces
Enquanto teus olhos se fecham para a tua alegria, enquanto escondes do teu coração o que te poderia fazer evoluir, enquanto crês no mal, abafando teu bem sob teu denso silêncio...
A vida continua, e a proteção ainda é tua companheira.
Enquanto permites que as tempestades confundam teu ser, enquanto passas pelos teus tempos esperando algum conforto diante das confusões que tu mesmo crias...
A vida continua e te esqueces que estás acompanhado da tua luz.
Enquanto constróis mártires e te vês dependente deles, ajoelhando-te perante a tua suposta fragilidade...
A vida se desenrola e não vês que a eternidade ainda te assusta, não vês que és arrancado a cada dia das minas escuras em que tu próprio te colocas.
E a vida só te pede que te aceites, assim como és.
Pois, partindo da tua verdade é que encontrarás conforto em ti.
Encontre paz neste momento sabendo da proteção que te é dada a cada momento, mesmo quando descuidas e te esqueces pelos dias que não mais retornarão.

terça-feira, 7 de julho de 2009


Valiosa realidade
O tempo da espera pode surpreender-te com sua lentidão, com sua falta de alegria.
A impressão é que, aos poucos, algo vai sufocando, algo vai perdendo a voz.
Mas, é só impressão.
Quando estás consciente do que está acontecendo dentro de ti, poderás perceber que algo se desloca e, aos poucos, algumas pedras começam a rolar, abrindo espaço para que as águas límpidas possam fluir.
E, elas fluem... E como fluem...
Quando te deparas com obstáculos neste percurso, saberás que estás amarrado às pedras, ao vazio, ao medo de conhecer o novo que já te dá às boas vindas.
Para tanto a entrega é necessária.
A confiança é guia.
Para que os teus caminhos se abram para estas águas a certeza deve morar em teu coração e com esta certeza verás a valiosa realidade que te aconchegará.
Deixa fluir e abandones os teus julgamentos.
A vida que te envolve e te embala em seus ares, sabe onde suas águas poderão fluir,transformando-se em um imenso rio...
Uma imensa alegria.

segunda-feira, 6 de julho de 2009



Todo sonho de amor deve ser vivido…
Autor:
Gaefke


Todo sonho de amor deve ser vivido,
desde que nos lembremos que podemos ter vários sonhos, que o amor não é prisão que acorrenta, mas liberdade que permite voar cada vez mais alto.

Todo sonho de amor é perfeito,
enquanto sonho, e mesmo que a dura realidade venha manchá-lo, ainda assim, deve ser vivido com tamanho zelo, que dele não se reste dúvidas, o amor é anseio, fonte de desejos perenes, que jorram da alma aflita que tudo deseja e nada espera de valor, a não ser o próprio amor.

Todo sonho de amor deve ser experimentado sem temor,
não se deve ter medo de amar, nem deixar passara chance de amadurecer um relacionamento, mesmo que seja pequena chama, brasa incandescente,e assim, no meio de uma amizade tão linda, o amor pode acontecer, crescer e tomar forma de fogueira…

E eu te desejo,
que essa fogueira que o amor deve se transformar, seja sempre capaz de lhe fazer ver, que todo sonho de amor é divino, ainda que o coração seja um menino, e a esperança muito tímida, uma menina, e juntos, amor e esperança caminhem, rumo ao infinito que habita em você, no caminho cheio de flores e cor, no sonho mais lindo que o homem pode ter sonho de viver um grande amor.

Eu acredito em você.
Paulo Roberto Gaefke

sábado, 4 de julho de 2009

OS VÁRIOS TIPOS DE INFIDELIDADE
Maria Helena Matarazzo


Há infidelidade e infidelidades. Nem todos os relacionamentos extraconjugais são iguais. De acordo com o escritor norte-americano Frank Pittman, autor de Mentiras Privadas, existem três tipos básicos de infidelidade: a acidental, a romântica e a crônica. A maioria dos primeiros relacionamentos extraconjugais é de casos de infidelidade acidental, não premeditados, que realmente "acontecem".
Você bebe um drinque a mais, teve um dia ruim, se deixa levar. Pode acontecer para qualquer um, apesar de algumas pessoas serem mais propensas a cair do que outras, e alguns lugares serem conhecidos como "zonas de alto risco".
Tanto os homens quanto as mulheres podem escorregar e ter um caso acidental, contudo, os mais propensos, os quais correm maiores riscos, são os que bebem, os que viajam, os que não estão bem casados e aqueles que têm muitos amigos que "saem por aí".
Acidentes acontecem, mas por quê? As causas são as mais diversas. Entretanto, para muitos, a curiosidade pode ser a mola propulsora. Tanto os não vividos sexualmente quanto os vividos - aqueles que já tiveram muita experiência - podem achar que não foi em quantidade suficiente ou do tipo desejado. E, ocasionalmente, se deixar levar.
Alguns daqueles que raramente traem são homens e mulheres que tentaram, na adolescência, dominar o jogo da sedução, mas não conseguiram. O mundo onde viviam não os achou suficientemente desejáveis e os deixou de lado. Com o passar do tempo, descobriram que não conseguiram levar ou ser levados para a cama por essa ou aquela pessoa, mas, de qualquer modo, conseguiram casar.
Mais tarde, se alguém se aproximar e demonstrar um interesse maior, podem perder a cabeça. Lembram-se do passado, quando ofereceram ao mundo sua sexualidade e ninguém quis. E tentam compensar.
Por outro lado, as pessoas que se sentem bonitas se acostumam com a lei da oferta e da procura e acabam aprendendo a aceitar e recusar. Já aqueles que não são ou não se sentem atraentes podem eventualmente se transformar em "mendigos sexuais" e aceitar qualquer proposta ("Hoje é o dia em que eu tirei a sorte grande. É agora ou nunca."). Para eles, a escolha é mais difícil.
As pessoas que traem ocasionalmente têm um casamento às vezes frustrante, às vezes tumultuado, como todos os casamentos. Mas, não a ponto de lavá-las a pensar seriamente em se separar. O parceiro que trai ocasionalmente não espera continuar a trair e muito menos se apaixonar.
Às vezes a traição esporádica ocorre com uma pessoa desconhecida. Outras vezes, não. No caso do homem, pode ser com uma mulher que era sua amiga antes de irem para a cama. Mas, depois que acontece, ele assume uma atitude protetora, ou fica constrangida, ou com raiva.
O sexo os aproximou demais, o que pode levar a uma sensação de pânico por ter se criado um vínculo inextrincável, um segredo grande demais para ficar contido. Apesar de, na hora, ter ocorrido uma atração muito intensa entre os dois parceiros, o que aconteceu é percebido como uma situação de alto risco, um perigo, e não como amor.
Quando isso ocorre, no caso do homem, ele pode decidir que a infidelidade foi um ato impensado, confessá-la ou não, e tomar mais cuidado no futuro. Ou, ao contrário, constatar que o raio não o matou, achar que a infidelidade é um passatempo maravilhoso e continuar a praticá-la.
Ou ainda colocar a culpa na sua mulher, voltar para casa e destruir seu casamento. Dessa maneira, conclui que isso não teria acontecido se estivesse bem casado, decide que o que ocorreu era inevitável e se declara perdidamente apaixonado pela outra.

INFIDELIDADE ROMÂNTICA

Apaixonar-se é a forma mais louca de infidelidade. É uma espécie de insanidade temporária. Isso acontece, em geral, não quando se encontra uma pessoa maravilhosa, mas quando se está atravessando uma crise na própria vida, não se sabe o que fazer e "ainda não se está pronto para acabar com tudo".
Nessas horas, se envolver com uma pessoa décadas mais jovens ou mais velha, alguém muito dependente ou dominante, com problemas ainda maiores que os nossos, é tão imensamente estimulante como tomar uma droga.
Mas por que as pessoas perdem a cabeça e querem largar tudo, pelo menos durante algum tempo? Todos os casamentos são imperfeitos e nos desapontam de uma maneira ou de outra. Isso é parte da vida. Entretanto, existem casamentos que não conseguem criar um mínimo de intimidade, sexo, prazer, nem muito menos companheirismo.
Casamentos em que as pessoas não conseguem entrar de vez nem sair de vez. Que não morrem e não se recuperam. Por exemplo, existem mulheres casadas com homens que se satisfazem com 23 minutos de contato por semana e não estão interessados em nada além disso. Essas mulheres ficam extremamente vulneráveis. Junta-se privação e desejo; a fome com a vontade de comer.
Outros estão em casamentos tempestuosos, difíceis de manter e procuram um ancoradouro emocional. Homens e mulheres infelizes no seu casamento podem ter uma relação fora que os ajude a "varar as noites". Esse tipo de "infidelidade salvadora" tem a finalidade de diminuir as pressões sobre um casamento truncado. As escapadas permitem ficar num relacionamento que, caso contrário, desmoronaria.
Uma terceira pessoa (o "outro", a "outra") pode destruir uma boa relação, mas também pode ajudar a estabilizar um casamento que vai mal. Um caso de infidelidade não é a maneira mais construtiva de esfriar as tensões entre um homem e uma mulher, é apenas a mais fácil: uma solução band-aid. Mas, como a maior parte das soluções fáceis na vida, não resolve os verdadeiros problemas que causam as tensões. Só eliminam os sintomas, e não os males que o provocaram.

FUGINDO DA REALIDADE

Amantes se dividem em dois grupos: os que amam os parceiros e os que amam o amor. Os que amam seus parceiros podem formar um vínculo; os que amam o amor, não. Esses são os verdadeiros românticos. Românticos não toleram muito bem pessoas reais, ou seja, quanto menos real for a situação, melhor. Eles costumam dividir o mundo ao meio: as pessoas por quem estão apaixonados (ou podem vir a se apaixonar) e as demais. Em geral, não gostam muito das demais.
Os românticos também podem ser divididos em dois grupos. Os suaves, ou parciais, e os intensos, ou totais. Os primeiros podem não reclamar da vida. Estão casados, mas têm a vaga sensação de que alguma coisa está faltando. Sentem-se razoavelmente felizes. E utilizam casos românticos como um remédio caseiro contra a depressão. Já os românticos totais mergulham em intensos casos de amor e transformam o casamento em uma prisão da qual sentem a necessidade de escapar.
Ambos os tipos normalmente entram nesses affairs numa época difícil da vida: quando os filhos crescem, quando os pais morrem, depois de uma doença grave, quando inesperadamente são promovidos ou perdem seus empregos. Enfim, em qualquer situação em que se tenha de encarar a realidade e amadurecer. Você precisa perceber quanto capital emocional está sendo depositado no banco conjugal e quanto está sendo depositado fora.
Parceiros de infidelidade romântica são pessoas que não testam a realidade e também não se preocupam em compreendê-la melhor. Isso significa que, para que haja uma série de romances, de envolvimentos temporários nas nossas vidas, é necessário que haja também uma série de relacionamentos fracassados. Casos românticos levam a muitos divórcios, cenas de horror, ataques do coração, mas não a muitos casamentos felizes.
Paixão e romance têm muito pouco a ver com amor. O romance, por natureza, nunca dura muito tempo. Quanto mais intenso o calor da chama, maiores as chances de a mariposa se queimar na lâmpada; quanto mais arriscada a busca da felicidade instantânea, maiores as chances de um rápido desencantamento.

INFIDELIDADE CRÔNICA

Existe ainda outro tipo de infidelidade: a constante ou crônica. Isso significa pular de uma cama para outra. Na sociedade, essa é uma atividade considerada tipicamente masculina. Homens cronicamente infiéis estão interessados basicamente em afirmar sua masculinidade e, para isso, praticam sexo compulsivamente. Sentem-se no direito de se apaixonar ao sabor do acaso ("Afinal, isso é tudo o que vale a pena na vida").
Mulheres também podem ser continuamente infiéis. Quando isso acontece, ambos caem na agenda dos neuróticos: obter tanto prazer sexual quanto possível, no menor espaço possível. Como a obsessão pelo sexo é sua única razão de viver, praticamente não existem limites para o que fazem em busca desse prazer.
A infidelidade crônica é característica do homem normalmente definido como conquistador. O fato de ser casado não o impede de "partir para o ataque" sem nenhuma inibição sempre que tem uma chance. Para ele, o que interessa é "comer todas e beber todas", sem praticamente se importar com as conseqüências.
Conquistadores inveterados, sentem-se desconfortáveis em qualquer situação na qual não estejam exibindo ou exercitando sua masculinidade. Dessa perspectiva, um homem que não está conquistando nenhuma mulher está perdendo. Colecionar parceiras é para eles uma forma de provar que são homens.
No fundo, essa necessidade constante de um enorme elenco sexual de apoio os impede de se comprometer, pois os conquistadores não amam de fato. Eles gostam das mulheres como as "raposas gostam das galinhas"; ligam-se no corpo, no de fora, mas ignoram o que está por dentro.
Homens com tais características podem ser envolventes, encantadores, mas nunca estabelecem um relacionamento muito pessoal. Sempre mantêm uma cautelosa distância quando se trata de sentimentos.
Podem até ter raiva das mulheres, tratando-as com crueldade e usando a sedução como arma para controlá-las. Com freqüência, procuram despersonalizá-las, lidando com elas como se fossem trocáveis, descartáveis. Estão convencidos de que as adoram, mas, em vez de amá-las, na verdade apenas se consomem com regularidade.
O conquistador insaciável finge que está sempre procurando uma mulher melhor do que a esposa (e assim justifica sua busca permanente), mas no fundo não quer encontrá-la, porque não pretende se divorciar e encarar todas as despesas e amolações que acompanham a separação.
Considera-se um homem de sorte: teve todas as mulheres que quis na vida, nunca se comprometeu, nunca precisou ver nenhuma delas de novo e é invejado por todos os outros homens nos lugares que freqüenta. Para ele, só há um erro imperdoável, um pecado mortal em sua carreira de conquista: ser apanhado em flagrante.
Por outro lado, há mulheres que tentam a carreira de conquistadoras só para descobrir que fracassam quando se apaixonam. Acredita-se que as mulheres não conseguem transar de forma tão impessoal quanto os homens. Muitas das mulheres que têm encontros casuais estão usando sua sexualidade em busca de momentos mágicos ou de alguém para amar.
Outras são conquistadoras de fato, caçadoras, e usam sua sexualidade, sua capacidade de sedução, para exercer poder sobre os homens. Essas mulheres saem todas as noites em busca de novos parceiros de cama ou de vida. Algumas acabam tornando-se tão cínicas quanto os homens e deixam de acreditar no amor, enquanto as demais continuam buscando a vara de condão - o amor através do sexo.
Homens e mulheres caçadores muitas vezes tiveram um pai também caçador, que eles idealizaram. Por isso consideram suas conquistas perfeitamente normais e acreditam que estão sendo invejados e admirados. Imaginam ainda que todos agem como eles (ou, pelo menos, gostariam de agir). No fundo, são pessoas que ficaram presas nessa armadilha da adolescência.
Com o passar dos anos, muitas vezes o jogo da conquista vira o objetivo do conquistador. Depois que o outro diz sim, a caçada perde o interesse, a relação nem precisa se consumar. O simples fato de ter seduzido, ou de ter feito o outro se interessar mais do que está interessado, já o satisfaz. Com isso, coloca um rótulo de "comida" ou "conquistada" e pronto. Agora essa pessoa já pode ser arquivada.
Os conquistadores, em geral, se consideram absolutamente irresistível. Existe, porém, algo em comum entre os homens desse tipo: a inesgotável capacidade de tornar suas mulheres infelizes.

Autora: Maria Helena Matarazzo
Texto extraído do livro:Encontros, Desencontros & Reencontros