sábado, 31 de agosto de 2013



Olá pessoal, a Revista Seleções, que leio desde que tinha 8 anos, publica histórias muito interessantes e lindas de vida, gostaria de postar algumas aqui. Espero que a revista não se importe, estou postando com todos os créditos.

Abdel Sellou, o retrato de um intocável
Como a improvável amizade entre um vigarista carismático e um aristocrata francês mudou para melhor a vida dos dois
Por Liliane Charrier

Abdel Sellou nunca esquecerá aquele primeiro encontro. O aviso da agência nacional de empregos chegou numa manhã chuvosa de dezembro de 1994, em Paris, e requeria que ele se candidatasse a uma vaga: “Auxiliar e companheiro para tetraplégico”. Abdel nem se deu ao trabalho de ler até o fim. Para ele, era sempre a mesma coisa: conseguir que assinassem o aviso para provar que fora à entrevista.

Com 23 anos, ele já cumprira 18 meses de prisão por furto e assalto. Depois, arranjara emprego numa pizzaria e ficara tão entediado que fez todo o possível para ser demitido. Ele não tinha escrúpulos de se beneficiar do sistema. Durante dois anos, conseguiria ganhar quase tanto dinheiro quanto se trabalhasse.

A entrevista era na Avenue Leopold-II, Paris 16, uma região próspera da capital francesa. Na entrada de uma grande mansão, instalada num hectare de jardins verdejantes, Abdel ficou um instante parado. Então, num interfone embutido no muro de pedra, disse:

– O anúncio de emprego, para auxiliar e tudo mais, é aqui?
– Entre, senhor – respondeu o dono de uma voz cortês.

Uma entrada para automóveis, depois outra. Abdel finalmente percebeu que não estava na sede de uma empresa, mas numa residência particular. A casa era tão grandiosa – quadros de grandes mestres, cômodas de estilo imperial com puxadores dourados, mesas marchetadas de pé central – que o deixou sem fala. Com o jeans desbotado e o paletó puído, ele não combinava com a decoração.

Quando o homem na cadeira de rodas indicou que podia se aproximar, Abdel o olhou de cima a baixo.
– Bom dia, pode assinar aqui? – perguntou Abdel. – É para o seguro-desemprego.

Sem se perturbar, o homem na cadeira de rodas respondeu:
– Não está vendo? Não posso fazer nada sozinho. Sou tetraplégico e preciso de alguém que me ajude e me acompanhe por toda parte.

Philippe Pozzo di Borgo sentiu nesse rapaz rude um toque de selvageria que o encantou. Ele precisava ser sacudido, não inspirar pena.
– Está interessado? – perguntou a Abdel.

Interessado? Isso seria ir longe demais. Porém, assim como aquele feixe de infortúnio diante dele, condenado para sempre à sua cadeira de rodas, o rapaz não tinha nada a perder.

Abdel Yamine Sellou tinha 4 anos quando trocou a Argélia por Paris para morar com tio Belkacem e tia Amina, que não tinham filhos e se tornariam seus novos pais. Não era raro que famílias árabes do Norte da África dessem filhos a parentes que não podiam tê-los. Ele foi com o irmão Abdel Ghany, um ano mais velho. Seriam criados num país onde teriam de aprender uma nova língua, num apartamento de três quartos num conjunto residencial no bairro parisiense de Beaugrenelle.

Os pais adotivos não impuseram restrições. A porta estava sempre aberta. Abdel dava ordens aos novos pais para obter o que queria. Ninguém o impedia de assistir ao filme das noites de domingo nem verificava se chegava atrasado à escola ou fazia o dever de casa. E ninguém queria saber onde estava quando saía para furtar o supermercado da esquina. Ele aproveitou ao máximo a liberdade que lhe davam.

Qualquer desculpa valia para suas falcatruas: forçar crianças menores a lhe entregar os tênis novos na escola, servir-se diretamente das prateleiras do supermercado e de lojas esportivas sem passar pelo caixa e até furtar a câmera fotográfica de turistas americanos que faziam fila na base da Torre Eiffel. Uma, duas, 20 vezes Abdel foi levado para a delegacia. Assim que fez 18 anos, foi parar na prisão de Fleury-Mérogis.

Mas nada preparara o rapaz sem lei para passar os dias tomando conta de um inválido. Cruzar os braços de Philippe sobre a barriga para fazer o sangue circular, empurrar seu peito para a frente, carregá-lo até a cadeira, esticar seus membros, arrumá-los direito, calçar-lhe os sapatos.

Abdel passou a morar na casa e cuidava de Philippe desde bem cedo pela manhã. Reunidos quase por acidente, pouco a pouco Abdel começou a desenvolver afeição por aquele homem deficiente. Como escreveu na sua autobiografia: “Diante desse homem que tinha generosidade de espírito para rir, vi que havia mais a nos ligar do que apenas trabalho. Nada a ver com contratos ou obrigações morais. Ele abriu os meus olhos para um mundo que eu pensava odiar: o mundo daqueles que têm tudo.”

Até a queda de parapente que o deixara tetraplégico em 1993, Philippe, descendente da grande aristocracia francesa, fora um dos diretores da prestigiada Casa Pommery, produtora de champanhe. Agora, como não podia mais praticar atividades físicas, o intelectual esclarecido e amante das artes passou a apreciar ainda mais as atividades do intelecto. Abdel passava horas virando milhares de páginas de livros intermináveis.

“Que tijolos são os seus livros”, disse-lhe Abdel e, com ar travesso, acrescentou: “Seriam perfeitos para derrubar um policial!”

Abdel passara mais tempo aprendendo nas ruas do que na escola, mas, mesmo assim, começou a dar olhadelas furtivas para ler sobre o ombro do patrão. Na atmosfera silenciosa da mansão na Avenue Leopold-II, aos poucos ele também começou a mergulhar nos romances da biblioteca.

– Abdel, ponha para mim a palavra DESPADRADO na vertical, por favor. – À noite, Philippe adorava jogar palavras cruzadas. Abdel fez o que pediu, meio sorrindo, meio se queixando.

– DESPADRADO não existe! – protestou. – Isso é desesperado escrito errado.
Philippe prontamente o corrigiu.

– Despadrado é o padre que deixa a batina e volta a ser leigo.

Mau perdedor, Abdel pegou o dicionário para conferir. A sutileza de um vocabulário diferente lhe parecia tão entediante quanto as noites na prisão, nas quais, para matar o tempo, contava os quadrados do teto.

Em 2000, quando Philippe começou a escrever o livro O segundo suspiro, uma surpresa o aguardava. Abdel, que nunca escrevera nada, ofereceu-se para anotar o que Philippe ditasse. O patrão ficou contentíssimo: “Nada de problemas tecnológicos!” Hoje, Abdel admite: “Com Pozzo, ganhei 20 anos de estudo.”

Abdel, que também era motorista, às vezes tomava liberdades com o carro do patrão tarde da noite. Certa ocasião, quando a polícia apareceu à porta, Philippe cobrou de Abdel: “Então, Abdel, quer dizer que você acabou com o Jaguar?” Abdel não tentou negar o delito. “Eu lhe disse, senhor, aquele carro era perigoso. A gente não nota a velocidade em que está andando”, disse como desculpa. Depois, acrescentou, envergonhado: “Tudo bem, errei uma curva. Aqui estão as chaves. Foi só o que sobrou.”

Em 2002, encarregado de organizar a festa de 18 anos do afilhado de Philippe, Abdel convidou uma dançarina de strip-tease. “Você não faria isso com o seu próprio filho!”, zangou-se Philippe.

E, quando soube que Abdel, conquistador incorrigível, deixara na beira da estrada uma mulher que começou a lhe aborrecer, Philippe o repreendeu vigorosamente: “Mulheres não são mercadoria. Elas têm de ser admiradas e respeitadas! Você vai descobrir quando tiver uma esposa, e se sentir pronto a lutar por ela.”

A cada travessura, Philippe tentava levar o protegido de volta ao caminho certo.

Abdel ficou 10 anos com Philippe. Em 2004, os dois partiram para Saïda, na extremidade nordeste do Marrocos. Philippe buscava o clima ideal para seu corpo enfraquecido. Abdel, como sempre, estava de olho num novo projeto que pudesse animar a vida dos dois. Lá, não muito longe da Argélia onde Abdel nascera, eles discutiram a construção de um parque temático na praia.

Embora o projeto nunca chegasse a se realizar, Abdel se interessou pela bela recepcionista do hotel onde se hospedaram. Ela se chamava Amal e causava em Abdel a mesma sensação engraçada – como se estivesse nu – que tivera ao chegar à casa de Philippe pela primeira vez. Quando andava pela praia com Amal, ele se sentia desajeitado e meio bobo. “Abdel, gosto de você”, ela lhe disse, tomando a iniciativa, “mas se me quiser terá de se casar comigo.”

Philippe observava a distância e recordou depois: “No dia em que vi aquele machista de braço dado com Amal, aceitando como era capaz de ter decência e ternura, entendi que algo importante estava acontecendo.” Abdel sentia o mesmo. “Se Philippe não tivesse cruzado meu caminho, Amal teria sido apenas uma conquista sem futuro, como as outras.”

Hoje, Abdel, 42 anos, mora em Paris com a mulher, Amal, e os três filhos, Abdel Malek, Salaheddine e a pequena Keltoum. “Eles nasceram em 5/5, 6/6 e 7/7. Viu como sou ótimo em matemática?”, brinca ele. Quando não está em Paris, Abdel fica em Djelfa, na Argélia, onde cuida da sua fazenda de criação de galinhas.

Hoje Philippe mora em Essaouira, no Marrocos, com Khadija, a segunda esposa. Quando visita Paris, o casal se hospeda com Amal e Abdel no apartamento de três quartos no 15º distrito. Os anfitriões dormem na sala e deixam o quarto para os hóspedes. “Desse jeito posso cuidar dele”, explica Abdel.

Philippe continua a ser o “mestre Jedi” de Abdel. Fora o fato de não morarem mais juntos, nada mudou entre eles.
“Sempre conversamos sobre tudo, nenhum assunto é tabu. Histórias sujas, histórias tristes. Ele me ofereceu sua cadeira de rodas para empurrar como se fosse uma muleta para me apoiar. Ainda a uso assim até hoje.”

segunda-feira, 26 de agosto de 2013



Seja simples e desfrute a vida!

"A verdade não é, de modo algum, aquilo que se demonstra, mas aquilo que se simplifica". (Saint-Exupéry)

Simplicidade nos remete à leveza, à naturalidade da vida representada como um processo de aprendizados e evolução para o espírito imortal. Neste contexto, ser simples é eleger sentimentos nobres como legítimos companheiros de jornada e libertar-se de sentimentos negativos que pesam na bagagem existencial.

Sábio é aquele que vê o que o outro não aprendeu a ver, mas nem por isso se considera um sábio, e sim, um aprendiz entre tantos que retornam para uma nova oportunidade no educandário da vida.

Há milênios, sem ter plena consciência do que acontece consigo, o ser humano carrega o pesado fardo de sua própria história, repleta de acontecimentos onde o orgulho, o egoísmo e a prepotência deixaram as suas marcas registradas em seu periespírito, ou seja, energias pesadas que comprometem o seu bem-viver em função de dívidas acumuladas com o próprio passado.

Este "peso existencial" do espírito reflete-se em desequilíbrios do corpo físico e da mente, que em muitos casos, são acompanhados por processos obsessivos de natureza espiritual. Por isso, por mais que a ciência tente tratar as patologias e psicopatologias, enquanto não se aprofundar nas verdadeiras causas que levam o indivíduo a sofrer, permanecerá perdida no labirinto que separa a realidade física da dimensão que transcende a matéria.

Somos seres espirituais em trânsito pelo planeta Terra. Experiência que revela, no seu final, o que fizemos em prol de si mesmo, do outrem e do mundo no qual vivemos. De nada adianta ocultarmos uma face, se a vida revela-se transparente diante do universo. Clara e límpida como as águas de um regato que mostra o seu fundo à luz do sol.

Portanto, ser simples é aceitar a vida como ela se apresenta diante de nossos olhos, isto é, sem máscaras que escondem intenções não manifestas, responsáveis pelo lado oculto e doentio da natureza humana.

Quando optamos pela transparência de intenções, erradicamos, gradualmente, a energia da dor e do sofrimento em nossas vidas. Processo, que ao longo do tempo, liberta o indivíduo do cativeiro de si mesmo.

A crise de valores que padece a sociedade moderna mostra o seu lado positivo, à medida que expõe as feridas causadas pela cultura materialista que consome mentes e corações sem oportunizar a que o indivíduo reflita sobre os excessos do consumismo e do competitivismo como forma de alienação de si mesmo em relação a outros valores implícitos no contexto vital.

No entanto, a crise de valores que atinge, principalmente, o mundo ocidental, vem acompanhada da Era da Sensibilidade que convida o habitante da Terra a rever conceitos, valores e sentimentos.

Seu recado: ser simples e desfrutar a vida de uma forma cristalina, sem medo de amar incondicionalmente, pois o senso de responsabilidade é algo que conecta o indivíduo ao outrem numa rede de solidariedade que transforma a sociedade pelo ideal do bem-comum.

É tempo de observar a vida com os olhos da simplicidade e captar ângulos jamais vistos pela sensorialidade comum. É tempo de expandir a consciência e libertar-se do egocentrismo que nos prende à crostra terrestre, impedindo que o aprendizado penetre no conhecimento de si mesmo em perfeita comunhão com o universo.

É tempo de desvincular o homem de conquistas forjadas a ferro, sangue e fogo. De promover a fé religiosa às custas da ingenuidade que alimenta a indústria das segundas e terceiras intenções.

É tempo de encarar o presente sem medo dos enfrentamentos e descobertas que teremos na senda do progresso, porque não quebramos paradigmas sem a vontade e a determinação individual de seguir em frente e superar os obstáculos encontrados pelo caminho.

Ser simples é desfrutar a vida pelo ângulo da transparência de intenções. Condição do indivíduo desapegado de interesses egoicos associados às ilusões do materialismo.

Ser simples é ver o outro como a si mesmo, livre do estigma do preconceito e da discriminação, que inúmeras guerras e perseguições promoveu ao longo do processo histórico da humanidade.

Ser simples é abdicar do orgulho como um rei abdica de seu trono, como fez Jesus Cristo ao revelar ao homem, que além das riquezas materiais que brilham e seduzem, existe algo mais grandioso. Porém, simples e naturalmente iluminado: o caminho da verdade.

Acesse o site http://somostodosum.ig.com.br/   muito interessante, muito aprendizado

quarta-feira, 21 de agosto de 2013


Qual a segurança de uma senha armazenada no navegador web?
ter, 20/08/13
por Altieres Rohr

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quintas-feiras.

Quando preenchemos um formulário de login na web, o navegador questiona se queremos armazenar a combinação de usuário e senha para não termos de preencher isso no futuro. Em muitos casos, os próprios sites também oferecem o recurso “lembrar de mim” para que o login não precise ser feito novamente. Você sabia que as senhas armazenadas com esses recursos, ou mesmo a função de “lembrar”, podem ser facilmente acessadas por quem tiver acesso ao seu computador e navegador – e que isso não é um problema?

Muitos internautas ficaram surpresos com uma revelação recente de que o Google Chrome possui um botão para mostrar todas as senhas armazenadas. Mas o Firefox também possui o mesmo botão. E os navegadores que não possuem esse recurso apenas escondem as senhas, mas elas ainda estão lá e podem ser facilmente resgatadas com as ferramentas certas.

O recurso “lembrar de mim” também funciona da mesma forma. Quando ele é usado, o site cria um identificador permanente, que é armazenado pelo navegador e reenviado quando a página for acessada. Nesse momento, o site saberá imediatamente qual é o usuário que está entrando no site. Mas nada impede que esse mesmo identificador presente no PC seja copiado e usado em outro computador no lugar da senha de acesso. Esse ataque é conhecido como “roubo de cookie”.

O detalhe é que nada disso deveria ser surpreendente. Pense da seguinte forma: se você entra em seu Facebook, deixa o navegador aberto e abandona o computador, é óbvio que a pessoa que usá-lo em seguida poderá ver a página que foi deixada aberta. O roubo das senhas e dos identificadores de acesso é apenas uma extensão permanente dessa situação: o acesso já foi dado quando a pessoa usou o navegador.

Embora existam alguns recursos de “segurança” para dificultar o acesso aos dados, como o uso de uma senha-mestra no Firefox, eles não eliminam a essência do problema. Ainda é perfeitamente possível roubar os identificadores de acesso ou mesmo as senhas, uma vez que a senha-mestra já tenha sido digitada e, claro, acessar os sites que já estiverem “logados”.

Na prática, esse não é um problema que o navegador de internet precisa ou mesmo pode resolver. Esse é um problema do sistema operacional. E é por isso que todos os sistemas possuem um recurso de “bloqueio de tela”, que impede o uso do computador sem que a senha de login seja digitada.

No Windows, a tela de bloqueio pode ser facilmente ativada com a combinação tecla Windows+L. Caso a tela esteja bloqueada, quem for acessar o computador ainda pode usar o recurso de “trocar usuário” e escolher um usuário diferente. É por esse motivo que o Windows possui uma conta de “usuário convidado”, configurada no Painel de Controle.

Tentar proteger as senhas ou o navegador de alguém que já está com acesso ao sistema é uma batalha perdida, embora o impacto – que alguém possa ler todas as suas senhas e acessar todos os sites em qual seu navegador está autorizado – pareça um pouco extremo. No entanto, é preciso criar o hábito de bloquear a tela e compreender que sistemas dispõem de diversos usuários porque os próprios aplicativos dependem dessa separação para fornecer com segurança os recursos que possuem – inclusive, aí, o armazenamento das senhas.

Ou seja, o navegador faz parte de um ambiente maior (o sistema) e sua segurança precisa ser pensada nesse ambiente. O mesmo vale para celulares: se você não está usando um código de bloqueio, é natural que qualquer um que pegue seu celular possa acessar tudo que nele estiver armazenado ou configurado.


O uso de senhas de bloqueio e de usuários distintos quando o computador for usado por mais de uma pessoa são importantíssimos – a segurança dos softwares é pensada a partir desse ponto de partida. Se você não fizer uso desses recursos, lembrar qualquer senha ou acesso, em qualquer lugar, é extremamente perigoso.

sábado, 3 de agosto de 2013



  Bblia com mais de 1500 anos descoberta e preocupa o Vaticano

As páginas do livro, do século V ou VI, são de couro tratado e estão escritas em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus. Suas páginas hoje estão negras, por causa da ação do tempo, mas as letras douradas ainda possibilitam sua leitura.
As autoridades turcas acreditam que se trata de uma versão autêntica do Evangelho de Barnabé, um discípulo de Jesus que ficou conhecido por suas viagens com o apóstolo Paulo, descritas no Livro de Atos.
Bíblia com mais de 1500 anos é descoberta e preocupa Vaticano Autoridades religiosas de Teerã insistem que o texto prova que Jesus nunca foi crucificado, não era o Filho de Deus, mas um profeta, e chama Paulo de “Enganador.” O livro também diz que Jesus ascendeu vivo ao céu, sem ter sido crucificado, e que Judas Iscariotes teria sido crucificado em seu lugar. Falaria ainda sobre o anúncio feito por Jesus da vinda do profeta Maomé, que fundaria o Islamismo 700 anos depois de Cristo. O texto prevê ainda a vinda do último messias islâmico, que ainda não aconteceu.
A foto divulgada da capa mostra apenas inscrições em aramaico e o desenho de uma cruz. A Internacional News Agency, diz que a inscrição na fotografia pode ser facilmente lida por um assírio. Os assírios viviam na região que compreende hoje o território do Iraque, o nordeste da Síria, o noroeste do Irã, e o sudeste da Turquia.
A tradução da inscrição inferior, que é o mais visível diz: “Em nome de nosso Senhor, este livro está escrito nas mãos dos monges do mosteiro de alta em Nínive, no ano 1.500 do nosso Senhor”.
O Vaticano teria demonstrado preocupação com a descoberta do livro, e pediu às autoridades turcas que permitissem aos especialistas da Igreja Católica avaliar o livro e seu conteúdo, em especial o “Evangelho de Barnabé”, que descreveria Jesus de maneira semelhante à pregada pelo islã.
O relatório da Basij Press, que divulgou o material para a imprensa, sugere que a descoberta é tão importante que poderá abalar a política mundial. “A descoberta da Bíblia de Barnabé original irá minar a Igreja Cristã e sua autoridade e vai revolucionar a religião no mundo. O fato mais significativo, porém, é que esta Bíblia previu a vinda do profeta Maomé, mostrando a verdade da religião do Islã”.
A Basij afirma que o capítulo 41 do Evangelho diz: “Deus disfarçou-se de Arcanjo Miguel e mandou (Adão e Eva) embora do céu, (e) quando Adão se virou, ele notou que na parte superior da porta de entrada do céu, estava escrito La elah ELA Allah, Mohamadrasool Allah”, significando “Alá é o único Deus e Maomé o seu profeta”.

Fonte: http://forum.antinovaordemmundial.com