sexta-feira, 29 de abril de 2011

Obs:. A imagem não faz parte da mensagem do "Momento Espírita"

Momento Espiríta
www.momento.com.br

A missão da maternidade

O Bispo de La Serena, Chile, Dom Ramon Angel Jara, teve oportunidade de escrever um texto muito poético que diz:
Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus.
Pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo. Que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude.
Quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida.
Quando sábia, assume a simplicidade das crianças. Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama. Rica, sabe empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos.
Forte, estremece ao choro de uma criancinha. Fraca, se revela com a bravura dos leões.
Viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam.
Morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.
Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas esse álbum. Porque eu a vi passar no meu caminho.
Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página. Eles lhes cobrirão de beijos a fronte. Digam-lhes que um pobre viandante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria mãe.
Na atualidade, a mulher assumiu muitos papéis. Lançou-se no mundo e se transformou na operária, juíza, cientista, professora, militar, policial, secretária, empresária, presidente, general e tudo o mais que, no passado, era privilégio do homem.
A mulher se tornou em verdade uma super-mulher que, além dos afazeres domésticos, conquistou o seu espaço no mercado de trabalho.
Naturalmente, não para competir com o homem, mas para somar com ele, pois dos esforços de ambos resulta o sustento e o bem-estar da família.
A rainha do lar se transformou na mulher que atua e decide na sociedade.
Das quatro paredes do lar para o palco do mundo. Contudo, essa mulher senadora, escriturária, deputada, médica, administradora de empresa não perdeu a ternura.
Ela prossegue a acolher em seu ninho afetivo o esposo e os filhos.
Equilibrada e consciente, ela brilha no mundo e norteia o lar. Embora interprete muitos papéis, ela não esqueceu do seu mais importante papel: o de ser mãe.
 * * *
Dentre todas as mulheres que se projetaram no mundo, realizando grandes feitos, a nossa lembrança recua no tempo buscando uma mulher especial.
A história não lhe registra grandes discursos, mas o Evangelho lhe aponta gestos e palavras que valem muito mais.
Mãe de um filho que revolucionou a História, manteve-se firme na adversidade, na dor, exemplificando o que Ele ensinara.
Não deixou testamento, riquezas ou haveres mas legou à Humanidade a excelente lição da mulher que gera o filho, alimenta-O e O entrega ao mundo para servir ao mundo.
Seu nome era Maria... Maria de Nazaré.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Um poético e autêntico
 retrato de uma genitora – nossa homenagem à toda mulher-mãe,
do jornal Correio fraterno do ABC,
 de maio de 2000 e no texto Retrato de mãe,
de Dom Ramon Angel Jara,
 Bispo de La Serena, Chile, tradução de Guilherme de Almeida.
Em 29.04.2011.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mudar a colheita

:: Saul Brandalise Jr. ::

Fiquei pensando várias vezes no que estou fazendo neste planeta. Qual a razão desta vida? Por que existem tantas desigualdades e por que as pessoas são brutalmente diferentes?

Por que tantas religiões? Porque algumas pessoas são menores, outras de tamanho normal, algumas enormes? Por que uns são gordos e outros magros? Por que alguns possuem um corpo absolutamente normal? Porque alguns são lindos e outros de aparência distinta? Por que uns são índios, negros, amarelos, de faces mil, se pretensamente somos todos filhos do mesmo cara?

Por que nascem pessoas aleijadas? Por que nascem pessoas em países diferentes, com cabeças absolutamente contrárias à minha? Por que nascem pessoas cegas, com problemas de locomoção, com deficiências cerebrais?

Por que tive que freqüentar tantas religiões para entendê-las? Por que o dinheiro é tão importante para elas?

Enfim, eu esgotaria o espaço deste texto com tantas e tão grandes indagações que a nada levariam. Continuariam simplesmente indagações...

Por outro lado, quanto mais me aprofundo nas informações que o Telescópio espacial Hubble nos envia, verifico o quanto insignificantes somos.

Minhas pesquisas, viagens e indagações, me levaram a considerar alguns pontos:

a. Provavelmente um dos aspectos mais fortes é que passaremos por todos os signos do Zodíaco. Cada um deles existe para aprendermos e evoluirmos. Nada no Universo é por um acaso. Mas não é somente por fator planetário que cada pessoa, em seu respectivo signo, age de forma singular.

b. Não há como existir um super-ser. Impossível. Muito mais na figura de pai com superpoderes e coisas do gênero. Isso é fantasia criada pelas religiões.

c. Idem sobre um supermalvado. A dualidade entre o bem e o mal é também obra das religiões.

d. Somos energia e absolutamente reféns daquela que produzimos. Qualquer coisa que aconteça conosco foi produto de nossos valores, nossos pensamentos e nossas atitudes. Não podemos responsabilizar este ou aquele pelo que acontece conosco. Eu sou o que acredito ser.

e. Nossa vida, portanto, é resultado do nosso livre-arbítrio: CAUSA E EFEITO.

f. Qualquer doença que afete o corpo físico tem origem em nossos valores e em nossa mente. Nosso corpo é pura consequência do que cremos como ser verdadeiro, bem como das atitudes que tomamos ou DEIXAMOS DE TOMAR. Principalmente nesta última hipótese: não tomar decisões.

g. As plantas, os animais, os cristais, são irmãos. Todos fazem parte de uma grande evolução. E todos nós temos vida...

h. Jamais podemos fazer aos outros, o que não queremos que nos seja feito.

i. Cada pessoa é única e tem que aprender com seus acertos e erros.

j. Nada material é superior à energia que criamos. Dinheiro não compra aceitação e sucesso na sociedade. Cedo ou tarde a verdade sempre irá aparecer.

k. Somos hoje o resultado de nossas decisões nesta e em vidas passadas.

l. Nada, absolutamente nada que nos aconteça é por um acaso.

m. Se de fato queremos, se pretendemos mudar, não resolve simplesmente trocar de cidade, porque levaremos nossos valores conosco. Mudar significa trocar os valores, pensar diferente e, consequentemente, agir diferente.

n. O ser humano precisa de Filosofia de Vida e zelar para que ela seja verdadeira em suas atitudes e pensamentos.

o. NINGUÉM tem o direito ou permissão de interferir em nosso Livre-Arbítrio. É com o exercício dele que evoluímos. Se você aceita que alguém mande em você, o problema é seu e, cá entre nós, dele também. Logo, uma pessoa que quer controlar os outros, terá o Alzheimer como companheiro.

p. É absolutamente possível produzirmos a energia adequada a cada um de nós. Somos singulares em essência.

q. Também é absolutamente possível exercer o autocontrole sobre nossos pensamentos e atitudes.

r. Uma vida, portanto, é algo nobre, sublime e deve ser encarada como um PRESENTE, por isso o momento atual tem este nome. É só com ela, com a vida, que evoluímos.

s. NINGUÉM TERÁ UMA ÚNICA VIDA. Quanto antes você aceitar esta verdade, tanto melhor serão suas atitudes para consigo mesmo.

Se achar conveniente pode chamar isso de FILOSOFIA DE VIDA. O que não lhe servir, jogue fora, mas o que lhe for útil, aplique.
Não adianta saber, temos que aplicar.

Sei que nos veremos.
Beijo na alma

Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site,  http://www.stum.com.br/
Autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.

Email: sbj@tvbv.com.br

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Flores e Jóias sutis

:: Wagner Borges ::
 http://www.stum.com.br/

Hamendras estava muito confuso. Seu mestre, Ram Gopal, havia partido para o mundo espiritual e, antes de sair do corpo, disse-lhe:
"Ensinei a você tudo o que eu sei. Não fique triste com a minha partida. Você bem sabe que o traço característico da existência terrestre é a impermanência.
Vivemos sob os auspícios da Mãe Terra apenas por um tempo, mas logo o Pai Espiritual requer nossa volta para o plano estelar.
Vim para a Terra, vivi a experiência humana, trabalhei as emoções, quebrei o ego e equilibrei-me na consciência serena. Agora, volto para a natureza extrafísica surfando nas ondas luminosas do Amor Supremo.
Quando se lembrar de minha passagem pela Terra, não faça cultos ou devoções místicas em minha homenagem. Vá até o jardim mais próximo e veja as flores desabrochando. Elas são minhas irmãs. Observando-as, transformará sua saudade em alegria.
Perceberá que também desabrochei na vida terrestre e espalhei entre os homens beleza, perfume e cores espirituais.
Por favor, sinta-se bem e siga seu caminho com discernimento, amor, alegria e paciência. Voarei agora para casa, pois o Senhor me espera em seu jardim espiritual.
Ah, não se esqueça do nosso ensinamento mais importante: sempre erga a mente além das ilusões dos sentidos e abra o coração em agradecimento ao Amor Maior que é a Luz de todos nós. Quando agradecemos com sinceridade, quebramos o ego e ficamos plenos de alegria transcendental.
Fique em paz, meu filho. Seja querida flor e desabroche as pétalas de luz do seu coração entre os homens.""
Hamendras tinha a clarividência desenvolvida e viu o momento em que Ram Gopal desprendeu-se da carcaça física. A seguir, cremou o corpo de seu guru e foi meditar.
Sentia-se estranho, dividido. Parte dele queria desprender-se do corpo e seguir o mestre, mas parte dele sabia que tinha um tempo a cumprir na Terra.

Procurando equilibrar-se, lembrou-se de uma prática espiritual que o mestre lhe ensinara. Concentrou-se no chacra frontal e encheu o centro interno da testa de suave luz.
A seguir, deslizou a consciência até o meio interno do peito e visualizou uma linda flor em botão. Suavemente, começou a desabrochá-la com pensamentos de paz e amor.
Camada por camada, as pétalas foram se abrindo...
Para a surpresa de Hamendras, surgiu, bem no centro da flor aberta, uma brilhante joia. Usando o coração como veículo, ela comunicou-se sutilmente com ele, pela via das percepções espirituais, e disse-lhe:
"Sou Ananda, a joia espiritual. Vejo que Ram Gopal ensinou-lhe muito bem. Mas ele era apenas seu mestre externo. Sua função era ensiná-lo como chegar até meu brilho.
Agora que me achou em seu próprio peito, cesse a busca externa e a tristeza.
Sempre estarei aqui. Quando quiser, é só fazer a flor abrir que surgirei bem no centro dela. E, seguindo as intuições que lhe darei, você será uma linda flor entre os homens. Eles não perceberão nosso brilho, mas espalharemos juntos a beleza, o perfume e as cores espirituais.
No devido tempo, iremos nos juntar a Ram Gopal nos belos jardins do Senhor, além das luzes da Terra. E aí, meu querido, brilharemos mais, e para sempre...""
Desse momento em diante, Hamendras iluminou-se e tornou-se o mestre das flores.
E quando alguém perguntava qual era a origem do brilho de seus olhos e de seu sorriso, ele apenas dizia: "É que mora uma joia dentro do meu coração e, também, porque um dia Ram Gopal ensinou-me a sempre agradecer ao Amor Maior e ser uma flor entre os homens."

OM TAT SAT!
(Texto extraído do livro "Falando de Espiritualidade" - Editora Pensamento.)


Wagner Borges é pesquisador,
conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia
e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
Visite seu Site http://www.ippb.org.br/  e conheça a área de áudio e vídeo.

domingo, 24 de abril de 2011


Símbolos da Páscoa


Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz".

Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal.

Entre os seus símbolos encontram-se:

O Ovo de Páscoa
A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.

O Coelhinho da Páscoa
Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.

A Cruz da Ressurreição
Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição.

O Cordeiro
Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho.

O Pão e o Vinho
Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna.

O Círio
É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos". Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".

Autor desconhecido

terça-feira, 19 de abril de 2011


Se houvesse a possibilidade de enviar um e-mail para o apóstolo Paulo, creio que seria mais ou menos assim
.
Texto do Pr. Daniel Rocha
http://desertosdavida.blogspot.com/
Amado apóstolo,

Estou escrevendo para colocá-lo a par da situação do Evangelho que um dia você ajudou a propagar para nós gentios, e que lhe custou a própria vida. As coisas estão muito difíceis por aqui. Quase tudo o que você escreveu foi esquecido ou deturpado.

Você foi bastante claro ao despedir-se dos irmãos em Éfeso, alertando que depois de sua partida lobos vorazes penetrariam em meio à igreja, e não poupariam o rebanho [1].

Palavras de fato inspiradas, pois isso se concretiza a cada dia.

Lembra-se que você escreveu ao jovem Timóteo, que o amor ao dinheiro era a “raiz de todos os males”[2]? Quero que saiba que suas palavras foram invertidas, e agora se prega que o dinheiro é a “solução” de todos os males.

Também é com tristeza que lhe digo que em nossa época ninguém mais quer ser chamado de pastor, missionário ou evangelista, pois isso é por demais humilde: um bom número almeja levar o título de apóstolo. Sei que em seu tempo, os apóstolos eram “fracos... desprezíveis... espetáculo para os homens... loucos... sem morada certa... injuriados... lixo e escória” [3]. Agora é bem diferente. Trata-se de uma honraria muito grande: acercam-se de serviçais que lhes admiram, quando viajam exigem as melhores hospedarias e são recebidos nos palácios pelos governantes.

Eles não costumam pregar seus textos, pois você fala muito da “Graça” e da “liberdade que temos em Cristo” [4]. Isso não soa bem hoje, pois a Igreja voltou à “teologia da retribuição” da Antiga Aliança (só recebe quem merece), e liberdade é a última coisa que os pastores querem pregar à suas ovelhas.

Você não é bem visto por aqui, pois sempre foi muito humano, sem jamais esconder suas fraquezas: chegou até reconhecer contradições internas, dizendo que não faz o bem que prefere, mas o mal, esse faz [5].

Eles não gostam disso, pois sempre se apresentam inabaláveis e sem espinhos na carne como você. A presença deles é forte, a sua fraca [6], eles são saudáveis, você sofria de alguma coisa nos olhos [7], eles jamais recomendariam a um irmão tomar remédio, como você fez com Timóteo

[8], mas aqui eles oram e determinam a cura – coisa que você nunca fez.

Você dizia que por amor de Cristo perdeu “todas as cousas” considerando-as refugo [9]. As coisas mudaram, irmão. Agora cantamos: “Restitui, quero de volta o que é meu!”.

Vivo em uma cidade que recebeu o seu nome, e aqui há um apóstolo que após as pregações distribui lencinhos vermelhos encharcados de suor, e as pessoas levam pra casa, como fizeram em Éfeso, imaginando que afastarão enfermidades [10]. Sim, eu sei que você nunca ordenou isso, nem colocou como doutrina para a igreja nas epístolas, mas sabe como é o povo....

Admiro sua coragem por ter expulsado um “espírito adivinhador” daquela jovem [11], embora isso tenha lhe custado a prisão e açoites. Você não se deixou enganar só porque ela acertava o prognóstico. Hoje há uma profusão de pitonisas e prognosticadores no meio do povo de Deus, todavia esses espíritos não são mais expulsos, ao contrário, nos reunimos ansiosos para ouvir o que eles têm a dizer para nós.

Gostaria de ter conhecido os irmãos bereanos que você elogiou. Infelizmente, quase não existem mais igrejas como as de Beréia, que recebam a palavra com avidez e examinem as Escrituras “todos os dias para ver se as coisas são de fato assim”[12].

Tem hora que a gente desanima e se sente fragilizado como Timóteo, o seu companheiro de lutas. Mas que coisa bonita foi quando você o reanimou insistindo para que reavivasse “o dom de Deus” que havia nele [13]. Estou lhe confessando isso, pois atualmente 90% dos pregadores oferecem uma “nova unção” para quem fraqueja. Amo esta sua exortação, pois você ensina que dentro de nós já existe o poder do Espírito, dado de uma vez por todas, e não precisamos buscar nada fora ou nada novo!

Nossos cultos não são mais como em sua época, onde a igreja se reunia na casa de um irmão, havia comunhão, orações, e a palavra explanada era o prato principal.... as coisas mudaram: culto agora é "show", a fumaça não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco, e a palavra é só para ensinar como conseguir mais coisas do céu.

O Espírito lhe revelou que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé “por obedecerem a espíritos enganadores” [14]. Essa profecia já está se cumprindo cabalmente, e creio que de forma irreversível.

Amado apóstolo, sinto ter lhe incomodado em seu merecido descanso eternal, mas eu precisava desabafar. Um dia estaremos todos juntos reunidos com a verdadeira Igreja de Cristo.
Maranata!

[1] At 20.23; [2] 1Tm 6.10; [3] 1Co 4.-9-13; [4] Gl 2.4; [5] Rm 7.19; [6] 2Co 10.10;
[7] Gl 4.13-15; [8] 1Tm 5.23; [9] Fp 3.8; [10] At 19.12; [11] At 17.18; [12] At 17.11;
[13] 2Tm 1.6; [14] 1Tm 4.1.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Difícil transição das promessas para a vida real

Neste início de governo, quase tudo o que Dilma Rousseff prometeu reiteradamente durante a campanha eleitoral permanece no discurso

Branca Nunes, Bruno Abbud, Felipe Moraes













Dilma Rousseff durante cerimônia para promoção de oficiais das Forças Armadas no Palácio do Planalto, Brasília (Evaristo Sá/AFP)

Dilma Rousseff prometeu construir 6 mil creches e pré-escolas até o fim do mandato. Se quiser materializar a promessa, terá de construir uma creche a cada 5 horas e 27 minutos.

Ela já recebeu Barack Obama, preencheu a vaga aberta há 6 meses no Supremo Tribunal Federal, enfrentou uma tragédia que deixou quase mil mortos e uma multidão de flagelados na Região Serrana do Rio de Janeiro, conseguiu uma vitória de peso no Congresso ao aprovar o salário mínimo de 545 reais, participou de programas matinais de culinária na televisão e chegou aos 100 primeiros dias no comando do Palácio do Planalto com 56% de aprovação nas pesquisas. Mas o balanço de pouco mais de três meses do governo Dilma Rousseff confirma que cumprir promessas de campanha é bem mais complicado do que discorrer sobre elas num palanque. Das promessas cumpridas integralmente, destaca-se a distribuição de remédios gratuitos para diabéticos e hipertensos. Outras começaram, lentamente, a sair do papel. O déficit, entretanto, supera o saldo.

Ao longo da temporada eleitoral, Dilma prometeu reiteradamente construir 6 mil creches e pré-escolas até o fim do mandato. Em 100 dias, inaugurou 54 unidades. Faltam 5.946. Se quiser materializar a promessa, terá de construir uma creche a cada 5 horas e 27 minutos
Os projetos inviáveis não param por aí. Dilma garantiu que entregaria seis mil quadras poliesportivas, ou uma a cada 5 horas e meia – descontados os 100 primeiros dias, já que nenhuma quadra foi entregue até agora –, 2.883 postos de polícia comunitária (um a cada 12 horas), 500 Unidades de Pronto Atendimento (uma a cada dois dias) e 8.600 unidades básicas de saúde (uma a cada 3 horas e meia).

Na área da saúde, Dilma lançou no fim de março, em Belo Horizonte, a Rede Cegonha, que dá prioridade ao atendimento de gestantes e bebês na rede pública de saúde, e anunciou, num discurso em Manaus, que 4,5 bilhões de seriam destinados ao diagnóstico, prevenção, tratamento dos cânceres de mama e colo de útero reais – 1,15 bilhão de reais já neste primeiro ano. Foram duas promessas de campanha.

Embora Dilma tenha garantido que não faria ajuste fiscal – “Não vou fazer reajuste fiscal em hipótese alguma”, disse em 23 de agosto de 2010 – o governo cortou 50 bilhões de reais do Orçamento. Desse total, 5,1 bilhões contemplariam a segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. Ignorou-se, assim, a promessa de que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento não seriam afetadas. A candidata prometeu 2 milhões de moradias equipadas com eletrodomésticos e móveis. Como nada foi feito, a presidente terá de contratar 1.470 casas por dia até o fim do mandato. O corte no Orçamento também adiou a compra dos 36 caças negociados por Lula desde 2007, o que deixará a ideia de reequipar as Forças Armadas para os próximos 1.360 dias de governo.

Outro sonho revogado foi a completa erradicação da miséria, prometida durante toda a campanha e reafirmada no discurso de posse. “Posso não conseguir acabar com a miséria nos meus quatro anos, mas eu vou insistir tanto nisso, que esse objetivo vai ficar selado nas nossas consciências”, voltou atrás em 28 de março. Outras ousadias incluídas no programa eleitoral são a de acabar com o analfabetismo – o que significa alfabetizar 9.008 pessoas por dia – e levar internet de banda larga a 49.046.490 domicílios (36.063 a cada 24 horas).

Maioria no Congresso

O preço pago por uma maioria consistente no Congresso, que permitiu a aprovação sem sobressaltos do salário mínimo de 545 reais, comprometeu outros projetos de Dilma. A candidata afirmou que privilegiaria nomeações técnicas, substituindo indicações políticas pela meritocracia. No primeiro escalão, entretanto, existem excentricidades como Pedro Novais, ministro do Turismo. Deputado do baixo clero, o maranhense octogenário é, sobretudo, afilhado político de José Sarney.

A derrota nas urnas transformou-se em critério para o preenchimento de cargos. Aloizio Mercadante fracassou na disputa pelo governo de São Paulo e ganhou o Ministério da Ciência e Tecnologia. O mineiro Fernando Pimentel ficou fora do Senado, mas levou o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Vencida nas urnas em Santa Catarina, Ideli Salvatti recebeu o Ministério da Pesca. E a vice-presidência da Caixa Econômica foi o prêmio de consolação para Geddel Vieira Lima, 3º colocado na eleição estadual baiana.

“O ministério de Dilma é cinzento, não sabe gerir”, observa o historiador Marco Antonio Villa. “Ela sequer se reuniu com todos os ministros nesses 100 dias. É politicamente ruim, que não consegue administrar o cotidiano do país, tampouco seu futuro”.

Dos 37 ministros, Dilma ainda se não encontrou em particular com seis deles. Segundo o jornal O Globo, Jorge Hage (CGU), Pedro Novais, Mário Negromonte (Cidades), Garibaldi Alves Filho (Previdência), Wagner Rossi (Agricultura) e Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) não tiveram uma conversa reservada com a presidente. À constelação de gabinetes – a China se limita a 27 ministérios e os Estados Unidos, a 15 – serão acrescentados outros três. Dilma anunciou a criação das secretarias de Irrigação e de Aviação Civil e do Ministério da Micro e Pequena Empresa. O terceiro atende a uma promessa de campanha.

Para Villa, foi a pior idéia em 100 dias. “Isso só aumenta os gastos e pulveriza os mecanismos de decisão”, argumenta o historiador. “Criar mais ministérios é uma desconsideração com a crítica ao inchamento da máquina pública e ao aumento de gastos”.

Trem-bala e outras heranças

Como o PAC, o trem-bala é outra obsessão de Dilma Rousseff desde os tempos de ministra chefe da Casa-Civil. Durante a campanha, insatisfeita com trajeto que ligaria Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro – que Lula anunciou para 2010 – Dilma estendeu os trilhos ao Triângulo Mineiro e multiplicou o número de estações: "A obra deve começar em 2011 e, além desse trem, o governo estuda dois novos trechos: de Campinas a Belo Horizonte e de Campinas ao Triângulo Mineiro", afirmou em 1º de julho do ano passado.

Nesta terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória que autoriza a criação da Empresa do Trem de Alta Velocidade (ETAV) e o empréstimo de até R$ 20 bilhões do BNDES ao consórcio vencedor da licitação. Mas já se sabe que o trem-bala não ficará pronto antes de 2016. Depois dos Jogos Olímpicos do Rio.

Para consumar outras promessas do antecessor, Dilma terá de ampliar três aeroportos – o Galeão, no Rio de Janeiro, o Afonso Pena, em Curitiba, e Guarulhos, em São Paulo – e incorporar uma nova pista ao aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. Também anunciou a construção de refinarias cujos alicerces já foram fincados pelo governo Lula. É o caso da Clara Camarão, no Rio Grande do Norte, iniciada em 2009, e da Premium I, no Maranhão (2010). O começo das obras da refinaria Premium II, em Caucaia, no Ceará, está previsto para setembro. Deverá ser inaugurada em 2017. A segunda fase do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro só sairá do papel em 2018.

Ainda mais ousada que o padrinho, Dilma prometeu criar em quatro anos a mesma quantidade de empregos que Lula diz ter criado em oito: 15 milhões. Segundo o Ministério do Trabalho, foram 448.742 novos postos de trabalho com carteira assinada em janeiro e fevereiro desde ano. Faltam 14.551.258.

Política Externa e economia

No campo da política externa, o silêncio cúmplice de Dilma foi substituído por atitudes que Lula certamente não adotaria. No governo anterior, o Brasil se absteve nas votações que condenaram o Irã por violações aos direitos humanos. Há três semanas, o embaixador brasileiro votou a favor do envio de um relator da ONU para apurar denúncias envolvendo o regime islâmico fundamentalista. As demonstrações de simpatia por ditadores africanos e os afagos em Hugo Chávez, Fidel e Raul Castro também foram temporariamente suspensos.

Apesar dos sobressaltos provocados por aumentos de preço, o balanço é positivo na área econômica. Marcelo Fonseca, economista da gestora M. Safra, acredita que Dilma está determinada a impedir a volta da inflação.

Desde 1985, com o fim do regime autoritário, os presidentes têm agido com prudência nessa etapa inicial. A exceção foi Fernando Collor, que não esperou sequer 24 horas para confiscar as cadernetas de poupança com mais de 50.000 cruzeiros (aproximadamente 17.000 reais em valores de hoje). Os 100 primeiros dias são, tradicionalmente, um período de trégua concedido ao chefe de governo tanto pelos opositores, quanto pelos governistas. A fase mais difícil começa agora.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Educando nossos filhos...

Aquele que experimenta a ventura da maternidade ou da paternidade, que tem a alegria incontida de um filho, vindo pelos caminhos biológicos ou pelos caminhos do coração, nunca mais será o mesmo.
Não nos referimos àqueles que simplesmente possibilitam o nascimento, oferecendo seu material genético ou o corpo para o desenvolvimento do feto. Esses não são os que chamamos de pai ou de mãe.
Falamos daqueles que se envolvem até as entranhas da alma, em nome da vida daquele a quem têm a responsabilidade de criar. E não é tarefa fácil.
São as preocupações iniciais da saúde, do corpo ainda frágil se desenvolvendo, começando sua jornada na Terra. O leite materno, a comida balanceada, as vacinas, as noites insones.
Logo mais se sucedem outras preocupações. São os primeiros tombos, as mordidas e brigas na escola, as aulas, tarefas. E, rapidamente vão crescendo. E junto surgem outras e novas necessidades e preocupações.
Depressa chega a adolescência com seus desafios. As dores das primeiras desilusões sentimentais, a decisão do futuro profissional, a inserção no mercado de trabalho, a independência financeira, enfim, tantas preocupações...
Porém, no meio de tantos desafios, há que se perguntar: O que é mais importante para educar um filho?
Alguns talvez respondam que o mais importante é oferecer a ele uma excelente instrução, os melhores colégios, permitir-lhe bons desafios intelectuais.
Outros possivelmente digam ser importante mostrar-lhe as coisas da vida. Dar-lhe noção do mundo, suas armadilhas, a vida de relação, as responsabilidades.
Talvez ainda haja os que digam ser o mais importante dar-lhe noções de religiosidade, fazê-lo entender Deus, não importando como esse Deus se denomine.
Mas infundir-lhe o entendimento do Pai, da nossa relação com Ele e com nosso próximo.
É verdade que nada disso está errado. Todas essas ferramentas estão corretas, e devemos dedicar esforços para oferecê-las aos nossos filhos.
Porém, ao educá-los, haverá uma ferramenta muito mais importante e que deve acompanhar todas as outras: o amor.
Educar um filho é tarefa que, para ser bem sucedida, não dispensa a companhia do amor.
Não desse amor que se fala, mas do amor que age. Do amor paciência, do amor abnegação, do amor companheirismo, amor amizade... Indispensável.
Educar um filho somente oferecendo o que o mundo tem de melhor é instruí-lo, é dar-lhe a formação do cidadão.
Porém, se desejarmos educar nosso filho formando-lhe o caráter, alimentando-lhe a alma que está escondida além da forma física, é indispensável e insubstituível o amor.
Desta forma, procuremos amar nosso filho e externemos nosso amor de forma que ele o possa perceber.
Digamos-lhe o quanto o amamos. Olhemos nos seus olhos para buscar sua alma e entendê-lo. Compreendamos que ele também é um Espírito imortal, cheio de dificuldades e dúvidas, e que conta conosco.
Assim, ele será alimentado, não só pela excelente formação intelectual que lhe oportunizemos mas, muito melhor que isso, terá alimentado o coração, tornando-se forte para enfrentar a existência e seus desafios.
Todo aquele que se sente amado em profundidade, supera os dramas, erros e tropeços com os quais, porventura, venha a se envolver nos caminhos da vida, buscando com mais facilidade o caminho do bem e da felicidade.

Redação do Momento Espírita.
Em 08.04.2011.

domingo, 10 de abril de 2011

A graça de ser só
Padre Fábio de Melo

Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.
Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.

Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”.

A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar, não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser daqueles que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.

Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou a ser padre, e, quando escolhi sê-lo, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.

Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada”. Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.

Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.

Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo de mais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.

É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.




sexta-feira, 8 de abril de 2011


Todos nós nos sentimos incapazes de encontrar palavras de consolo para a dor desses pais, que tiveram seus filhos brutalmente assassinados. 
Mas desejamos expressar pesar pela morte desses filhos de Deus.
Que Nosso Senhor Jesus Cristo possa confortar a todos.
Angela

quarta-feira, 6 de abril de 2011

VOCÊ DE PÉ?


Havia um professor de filosofia que era um ateu convicto.
Sempre sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não existe.
Os estudantes sempre tinham medo de argüi-lo por causa da sua lógica impecável.
Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam.
No final de todo semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
Em 20 anos ninguém ousou levantar-se.
Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria : - Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse.
Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!
E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços.
E todos os estudantes apenas ficavam quietos,
vendo a DEMONSTRAÇÃO.
A maioria dos alunos pensavam que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos mas, todos tiveram muito medo de ficar de pé.
Bem.... há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé...
ao menos era seu desejo.
Finalmente o dia chegou. O professor disse:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala.
O professor gritou:
- Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!
E começou a erguer o braço, quando soltou o giz, escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar.
O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz.
Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça... encarou o jovem e... saiu apressadamente da sala.
O rapaz caminhou firmemente para a frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e sobre seu poder através de Jesus.
Muitas vezes passamos por situações em que acreditamos que "nosso giz" vai quebrar, mas Deus, com sua infinita sabedoria e poder faz o contrário, por isso, você pode fazer o seguinte:
Passar esta mensagem a seus amigos, cristãos e não cristãos, dando-lhes a coragem que precisamos todos os dias ao nos levantarmos.
EU ESTOU DE PÉ!!! 
(e estarei até o ultimo dia da minha existência)

Alguém me acompanha???

terça-feira, 5 de abril de 2011

LINDA MENSAGEM DO MOMENTO ESPÍRITA

Aquela parecia ser mais uma simples tarefa de escola de uma menina de oito anos.
A apostila mostrava contas a serem feitas, probleminhas a serem resolvidos e diversas perguntas sobre assuntos distintos.
Porém, na última folha havia um verdadeiro tesouro, que emocionou professores, psicopedagogos e pais.
Eis o enunciado: Faça um desenho que represente um fato marcante de sua vida.
E lá estava o desenho colorido de uma mulher com um bebê nos braços e, ao seu lado, a figura de um homem, ambos sorrindo.
Acima da cena, escrito com uma letra caprichada – dessas que se demora muito para terminar de escrever – estava:
Quando eu ganhei os meus pais.
Como conter as lágrimas perante tão singela declaração de amor? Quando eu ganhei os meus pais.
Ela se lembrava, com carinho, que havia chegado àquele lar de amor, há pouco mais de oito anos, através da via bendita da adoção.
Era um dos primeiros momentos em que o coraçãozinho aprendiz agradecia a Deus pela oportunidade de ter uma família amorosa na Terra.
Outras crianças lembraram de viagens, de presentes de Natal, de passeios inesquecíveis. Mas ela lembrou de agradecer pelos pais.

* * *

Pensando agora em todos nós, será que lembramos de guardar na alma toda essa gratidão por aqueles que nos receberam com tanto afeto, com tanta coragem?
Você se lembra quando você ganhou seus pais? Pois, sim, são grandes presentes que recebemos ao renascer.
Muitas vezes o coração infantil nos vem relembrar coisas que o velho coração parece ter esquecido.
Todos ganhamos nossos pais. E mais, não foram pais quaisquer, escolhidos pela força da aleatoriedade. Foram os pais que precisávamos, no momento que precisávamos.
Talvez ainda não entendamos isso muito bem, mas com o passar dos anos, após muitas análises, muitas lembranças, vamos percebendo, amadurecidos, que tudo faz sentido.
Às vezes acabamos caindo em si quando é muito tarde, e então somos corroídos pelo remorso devastador.
Por que esperar para agradecer? Por que aguardar aquela ocasião especial para reconhecer e manifestar a gratidão?
Por que ainda nos constrange tanto dizer: Você é importante para mim, ou Amo muito você?! Por que ter vergonha de amar, de agradecer?
Gratidão que não está apenas no ato de se agradecer. O famoso muito obrigado é apenas a ponta do iceberg da gratidão.
Gratidão se manifesta todos os dias, desde que se desperta e se agradece a Deus por esses amores; passando pela convivência respeitosa, amiga, compreensiva; chegando até aos gestos maiores de desprendimento em prol desses a quem devemos a vida.
Agradeçamos enquanto há tempo. Agradeçamos enquanto é hoje.
Gratidão faz bem a todos. Faz bem a quem a carrega no coração. Faz bem a quem a recebe como inesperadas flores perfumadas que caem sobre as mãos e tornam a vida mais feliz.

* * *
Quando eu ganhei os meus pais, ganhei também a certeza de ser amado...
Quando eu ganhei os meus pais, fui inundado de força de vontade, de desejo de acertar e de amar também.
Quando eu ganhei os meus pais, resolvi dar mais uma chance ao amor, e depois mais uma, e depois mais outra...
Quando eu ganhei os meus pais, foi quando me senti, realmente, protegido...

Redação do Momento Espírita.
Em 04.04.2011.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

JAPÃO
Por Monja Coen

Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro. Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.

Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?
Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.

Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.

A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.

A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.
Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.

Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.

Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos- mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.

Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.

Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.

Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo.
Sumimasem.

Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.

O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.

Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.

Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.

Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.

Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.

Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.

Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.

Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.

Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.

Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.

Mãos em prece (gassho)

sábado, 2 de abril de 2011

Justiça Brasileira !!!!!

Pelo amor de DEUS coloca esses canalhas na cadeia...eles são a causa da saúde pública está agonizando, crianças morrendo no ar em reportagem de TV, a educação igualmente morre de maneira cruel, a segurança fica cada dia pior, a violência aumenta  drasticamente..
Esses vagabundos passeiam, esses ladrões malditos se divertem com o dinheiro roubado do povo..
A justiça se arrasta para provar e comprovar o óbvio..esses cretinos, sem moral estão dentro no novo (velho) governo para concluir o plano  da roubalheira.
Povo Brasileiro precisamos ir as ruas protestar, reclamar nossos direitos, colocar  pra fora esses vagabundos ladrões, não podemos permitir que se conclua os planos de roubarem mais dinheiro da nação. 


                   Ali lula  e seus milhares de ladrões
Relatório da PF confirma denúncia do mensalão .

Investigação aponta desvio de dinheiro público

Relatório final da Polícia Federal sobre o escândalo do mensalão confirma que existiu o esquema de desvio de dinheiro público e uso para a compra de apoio político no Congresso. Com 332 páginas, o documento foi produzido por ordem de Joaquim Barbosa, o ministro que relata o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal. A PF entregou o relatório a Barbosa no final de fevereiro.

O ministro já repassou o documento à Procuradoria Geral da República. O documento da PF é a mais importante peça produzida pelo governo federal sobre o mensalão. Mais rumoroso escândalo dos dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele foi revelado em 2005.

O relatório é um balde de água fria nos políticos e partidos que se esforçam para esvaziar a denúncia feita pela PGR em 2006 e acolhida pelo STF. O próprio ex-presidente Lula havia dito, ao deixar o Planalto, que iria provar que o mensalão "foi uma farsa".

O julgamento no STF deve ocorrer no ano que vem. São 38 réus, entre eles o ex-ministro José Dirceu. O relatório da PF confirma que houve o esquema de corrupção. Diz que agências e outros negócios do publicitário Marcos Valério desviavam verba pública por meio de contratos superfaturados ou fictícios. O dinheiro ia parar na conta de políticos de cinco partidos, num reparte que era organizado pela cúpula do PT.

O dinheiro, segundo confirma a PF, era destinado ao financiamento de campanhas eleitorais ou ao uso pessoal desses políticos.
Olá Pessoal, recebi estas informações por e-mail e estou repassando.
Quanto a veracidade...não sei.
Angela 
Fiquem atentos para que ninguém entregue ninguém no cruzamento de informações entre empresas, realmente quase não pagamos impostos embutidos nos preços de produtos e serviços né ????

Lamento lhes informar que o governo está arrecadando muito pouco para bancar a "farra" dos políticos !!!!
Quem paga a conta ?????????????

Receita Federal - IR 2011/2010
Seguem abaixo, algumas orientações a fim de evitar futuros problemas com o Fisco.

1. O QUE SERÁ CRUZADO:
Todos devem começar a acertar a sua situação com o Leão, pois neste ano o Fisco começa a cruzar mais informações, e no máximo em dois anos estará cruzando praticamente tudo. As informações que envolvam CPF ou CNPJ serão cruzadas on-line com:

CARTÓRIOS: Checar os bens imóveis - terrenos, casas, apartamentos, sítios, construções;

DETRANS: Registro de propriedade de veículos, motos, barcos, Jet-skis, etc.;

BANCOS: cartões de crédito, débito, aplicações, movimentações, financiamentos;

EMPRESAS EM GERAL: Além das operações já rastreadas (Folha de pagamentos, FGTS, INSS, IRRF, etc.), passam a ser cruzadas as operações de compra e venda de mercadorias e serviços em geral, incluídos os básicos (luz, água, telefone, saúde), bem como os financiamentos em geral.

Tudo através da Nota Fiscal Eletrônica. Tudo isso nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal, amarrando pessoa física e pessoa jurídica através destes cruzamentos e podendo, ainda, fiscalizar os últimos 5 (cinco) anos.

2. MODERNIDADE DO SISTEMA:
Este sistema é um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo e logo estará operando por inteiro. Só para se ter uma idéia, as operações relacionadas com cartão de crédito e débito foram cruzadas em um pequeno grupo de empresas varejistas no fim do ano passado e a grande maioria deles sofreram autuações enormes pois, as informações fornecidas pelas operadoras de cartões ao fisco (que são obrigados a entregar a movimentação), não coincidiram com as declaradas pelos lojistas. Este cruzamento das informações deve, em breve, se estender a um número muito maior de contribuintes pois o resultado foi "muito lucrativo" para o governo.

3. FOCO NAS EMPRESAS DO SIMPLES:
Sua empresa é optante do Simples Nacional? Veja esta curiosidade inquietante:

TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL: Maioria das empresas de grande porte.
Representam apenas 6% das empresas do Brasil e são responsáveis por 85% de toda arrecadação nacional;

TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO: Maioria das empresas de pequeno e médio porte. Representa 24% das empresas do Brasil e são responsáveis por 9% de toda arrecadação nacional;

TRIBUTAÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL: 70% das empresas do Brasil e respondem por apenas 6% de toda arrecadação nacional. OU SEJA, é nas empresas do SIMPLES que o FISCO vai focar seus esforços, pois é nela onde se concentra a maior parte da informalidade, leia-se, sonegação!

4. INFORMALIDADE DEVERÁ DIMINUIR:
Acredita-se que muito em breve, a prática da informalidade tende a diminuir muito! A recomendação é de que as empresas devem se esforçar cada vez mais no sentido de ir acertando os detalhes que faltam para minimizar problemas com o FISCO.

5. SUPERCOMPUTADOR T-REX E SISTEMA HARPIA:
A Receita Federal passou a contar com o T-Rex, um supercomputador que leva o nome do devastador Tiranossauro Rex, e o software Harpia, ave de rapina mais poderosa do país, que teria até a capacidade de aprender com o comportamento dos contribuintes para detectar irregularidades. O programa vai integrar as secretarias estaduais da Fazenda, instituições financeiras, administradoras de cartões de crédito e os cartórios.

6. DIMOF:
Com fundamento na Lei Complementar nº 105/2001 e em outros atos normativos, o órgão arrecadador - fiscalizador apressou-se em publicar a Instrução Normativa RFB nº 811/2008, criando a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (DIMOF), pela qual as instituições financeiras têm de informar a movimentação de pessoas físicas, se a mesma superar a ínfima quantia de R$ 5.000,00 no semestre, e das pessoas jurídicas, se a movimentação superar a bagatela de R$ 10.000,00 no semestre. A primeira DIMOF foi apresentada em 15 de dezembro de 2008.

7. DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA JÁ PRONTA PELO FISCO PREVIAMENTE:
O acompanhamento e controle da vida fiscal dos indivíduos e das empresas ficará tão aperfeiçoado que a Receita Federal passará a oferecer a declaração de Imposto de renda já pronta, para validação do contribuinte, o que poderá ocorrer já daqui a dois anos.

8. PRIMEIRA ETAPA JÁ INICIADA EM 2008, 37.000 CONTRIBUINTES:
Apenas para a primeira etapa da chamada Estratégia Nacional de Atuação da Fiscalização da Receita Federal para o ano de 2008 foi estabelecida a meta de fiscalização de 37 mil contribuintes, pessoas físicas e jurídicas, selecionados com base em análise da CPMF, segundo publicado em órgãos da mídia de grande circulação.

9.O projeto prevê, também, a criação de um sistema nacional de informações patrimoniais dos contribuintes, que poderia ser gerenciado pela Receita Federal e integrado ao Banco Central, Detran, e outros órgãos.

10. PENHORA ON LINE:
Para completar, já foi aprovado um instrumento de penhora on line das contas correntes. Por força do artigo 655-A, incorporado ao CPC pela Lei nº 11.382/2006, poderá requerer ao juiz a decretação instantânea, por meio eletrônico, da indisponibilidade de dinheiro ou Bens do contribuinte submetido a processo de execução fiscal.

11. REVISÃO DE PROCEDIMENTOS E CONTROLES CONTÁBEIS:
Tendo em vista esse arsenal, que vem sendo continuamente reforçado para aumentar o poder dos órgãos fazendários, recomenda-se que o contribuinte promova revisão dos procedimentos e controles contábeis e fiscais praticados nos últimos cinco anos.

12. A RECEITA ESTÁ TRABALHANDO MESMO:
Hoje a Receita Federal tem diversos meios (controles) para acompanhar a movimentação financeira das pessoas. Além da DIMOF, temos a DIRPF, DIRPJ, DACON. DCTF, DITR, DIPI, DIRF, RAIS, DIMOB, etc. etc.. Ou seja, são varias fontes de informações.

13. TESTES DO SISTEMA:
Esse sistema HARPIA, já estava em teste há 2 dois anos, e agora está trabalhando pra valer. Com a entrada em vigor da nota fiscal eletrônica e do SPED, ai é que a situação vai piorar, ou melhor, melhorar a arrecadação.

14. ATENÇÃO: Se tiver de doar algum dinheiro a um filho, por exemplo, declare apenas como EMPRÉSTIMO, senão será taxado em 4% em imposto estadual.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Desperdício

O homem é habitualmente cheio de desejos, projetos e sonhos.
Na busca da felicidade, sempre parece lhe faltar algo.
Pode ser dinheiro, raramente considerado suficiente.
Ou uma relação amorosa, cuja ausência causa amargor.
Por vezes a própria aparência física não satisfaz e isso gera desconforto.
Ordinariamente, sempre há alguma coisa em falta, no balanço do viver humano.
Não há nada de errado em ter desejos e sonhos.
O problema reside em não valorizar o que se tem e em achar que a plenitude reside no que falta.
A Espiritualidade Superior ensina que a existência terrena assemelha-se a um curso de aperfeiçoamento.
As condições de vida de cada um guardam relação com suas necessidades de aprendizado.
Enquanto a lição não for assimilada, ela continuará a ser repetida.
Assim, importa não desperdiçar os tesouros que batem à porta.
Por vezes, eles chegam em embalagens pouco atraentes.
Mas sempre representam uma oportunidade de aprendizado e libertação.
O familiar carente e enfermo é uma dádiva na vida de quem necessita aprender a ser abnegado.
O colega difícil afigura-se uma bênção para o carente de tolerância
As dificuldades financeiras trazem a preciosa lição da frugalidade.
Situações de desvalimento propiciam o aprendizado da humildade.
A ausência de um afeto profundo traz o ensinamento da continência e da sublimação.
A saúde frágil chama a atenção para a transitoriedade da vida humana e para a importância de se espiritualizar.
As experiências dolorosas em geral convidam a desenvolver empatia por quem sofre.
A desencarnação de um familiar ou amigo funciona como um convite para estender os laços da fraternidade.
Em tudo, há um aprendizado a ser feito.
A natureza da lição que se apresenta revela em quê reside a carência espiritual.
É no embate de cada dia que as lições de que se necessita lentamente chegam.
Importa não desperdiçá-las, enquanto se sonha com o impossível.
É bom sonhar, planejar e buscar, mas sem angústia.
Os sonhos precisam ser embalados pela confiança na Providência Divina.
O homem é livre para querer, apenas não deve se amargurar pelo que demora ou não se concretiza.
No contexto de uma vida terrestre, há sonhos que não podem se tornar realidade.
Ocorre que a experiência terrena, por longa que se afigure, sempre chega ao fim.
Então, será feito um balanço das bênçãos recebidas e de sua utilização, a benefício da própria paz.
Mais feliz será quem mais tiver aprendido com o que lhe coube viver no mundo.
Já aquele que desperdiçou suas oportunidades terá de repeti-las.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 31.03.2011.