CAPÍTULO 6 CONTINUAÇÃO
dia 11
24/5/2005 O deputado Roberto Jefferson reage a declarações do presidente do PT, José Genoino, segundo as quais o governo precisava “requalificar” a base de apoio no Congresso Nacional:
24/5/2005 O deputado Roberto Jefferson reage a declarações do presidente do PT, José Genoino, segundo as quais o governo precisava “requalificar” a base de apoio no Congresso Nacional:
- Genoino disse que o PT não empurra lixo para debaixo do tapete. Todos sabem que empurra.
Roberto Jefferson diz que o partido de Lula é traiçoeiro. Compara-o à fábula do escorpião que pede ao sapo para atravessar o rio em suas costas. Promete não picá-lo, mas trai. Não consegue contrariar a própria natureza. Os dois morrem afogados.
- O PTB é o sapo.
O presidente do PTB confidencia que os ministros José Dirceu e Aldo Rebelo (PC do BSP), das Relações Institucionais, estiveram em sua própria casa no dia anterior.
- Eles só faltaram se ajoelhar para pedir a retirada das assinaturas.
No caso, a retirada das assinaturas que endossavam a criação da CPI dos Correios.
E, com ironia:
- Mas a CPI que pega o governo, com 18 estatais, com tentáculos enormes, vamos trazer aqui o tesoureiro do PT, o segundo tesoureiro, o “Silvinho”, vamos trazer o Dirceu. Ah!, essa é importante...
Mas Roberto Jefferson acabará retirando a sua assinatura do pedido de criação da CPI os Correios. Vai se arrepender amargamente, como se verá.
12
12
25/5/2005 Em sessão tumultuada, o Congresso cria a CPI dos Correios. 236 deputados e 52 senadores assinam o requerimento que autoriza a investigação, bem mais do que o número mínimo necessário, de 171 deputados e 27 senadores. A derrota do governo é expressiva porque 14 deputados e um senador do PT votam pela instalação da comissão.
13
13
26/5/2005 Outra empresa na área de influência do PTB vai parar nos jornais. A Folha de S.Paulo publica que a Eletronuclear, uma subsidiária da Eletrobrás, recomendou a contratação da corretora Assurê Corretagem de Seguros. É a empresa de Henrique Brandão, o amigo de Roberto Jefferson, escolhida para intermediar um seguro de US$ 3,6 milhões das Usinas Angra 1 e 2, em 2004. O negócio teria rendido US$ 360 mil a Brandão.
A recomendação foi feita pela Eletronuclear, por meio de carta à Bradesco Auto-Re, do grupo Bradesco, que vencera uma licitação. Carlos Padilha, diretor de Administração e Finanças da Eletronuclear, assinou a carta recomendando a Assurê. Filiado ao PT, Carlos Padilha é ex-prefeito de Angra dos Reis (RJ).
Já o diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletronuclear, Luiz Rondon Teixeira Magalhães Filho, foi nomeado pelo PTB. O principal assessor dele, Marcos Vinícius Vasconcelos Ferreira, é genro de Roberto Jefferson e mantém relações com Henrique Brandão.
A Assurê contribuiu para a campanha da vereadora Cristiane Brasil Francisco, filha de Jefferson, à Câmara Municipal do Rio. Deu R$ 70 mil em dinheiro. O próprio Brandão, em pessoa, apareceu na relação de doadores, com R$ 10 mil.
15
28/5/2005 A revista Veja traz depoimento do líder do governo Lula no Congresso, senador Fernando Bezerra (PTB-RN). A história é reveladora. O senador queria emplacar um afilhado político, Ezequiel Ferreira de Souza, no cargo de diretor de Tecnologia dos Correios.
15
28/5/2005 A revista Veja traz depoimento do líder do governo Lula no Congresso, senador Fernando Bezerra (PTB-RN). A história é reveladora. O senador queria emplacar um afilhado político, Ezequiel Ferreira de Souza, no cargo de diretor de Tecnologia dos Correios.
Mas de nada valeram os compromissos e as promessas, ou o esforço de Fernando Bezerra.
O caso envolveu um personagem importante da crise, o então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, o “Silvinho”. Diz o senador:
No início do ano estive com o Silvio Pereira. Eu disse a ele que o governo tinha um compromisso comigo que não havia sido cumprido. Silvio respondeu que havia uma diretoria dele nos Correios, a de Tecnologia, e que poderia colocar o Ezequiel lá.
Fernando Bezerra informa que o assunto ficou de ser encaminhado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). Pouco tempo depois, o senador recebeu telefonema do ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia (PTB-MG). A pedido dele, Fernando Bezerra apresentou o afilhado ao ministro das Comunicações, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Diz Fernando Bezerra:
- Fiquei surpreso quando a conversa começou. Eunício disse que não poderia nomeá-lo naquele momento e que precisaria de uma semana ou uma semana e meia. A justificativa de Eunício é que não ficava bem para ele nomear o Ezequiel sem resolver as questões de nomeação nos Correios do PMDB. Eu disse a ele que esse cargo, a Diretoria de Tecnologia, havia sido prometido ao Ezequiel por Lula, na frente do Roberto Jefferson e do Fleury. O cargo prometido ao Ezequiel era do PT. O PMDB não tinha nada a ver com isso. Saí de lá e liguei para o José Dirceu. Ele me disse que a nomeação era uma ordem do presidente e que ela iria sair.
Não saiu. O que chegou ao senador, conforme a sua própria explicação, foi uma carta anônima:
- A nota dizia que a nomeação não sairia porque havia uma licitação no valor de US$ 56 milhões. A carta dizia também que a licitação tinha um sobrepreço de 20%.
Para a revista Veja, a nomeação “atrapalharia uma licitação fraudulenta dirigida por Eduardo Medeiros, diretor de Tecnologia dos Correios e homem ligado ao PT”. E mais: a fim de viabilizar a licitação para a compra de kits de informática destinados aos Correios, o diretor Eduardo Medeiros e um assessor dele, Edilberto Petry, “estavam definindo especificações dos equipamentos sob orientação da Novadata, empresa pertencente a Mauro Dutra, o amigo de Lula”.
Após receber a carta anônima, o senador Bezerra encontrou o ministro das Comunicações num jantar em Brasília. Ouviu de Eunício Oliveira:
- Procure ver as verdadeiras razões para o veto ao Ezequiel na Casa Civil.
17
- Procure ver as verdadeiras razões para o veto ao Ezequiel na Casa Civil.
17
30/5/2005 O Jornal Nacional, da TV Globo, divulga informações da CGU (Controladoria-Geral da União), que descobriu um contrato fraudulento de R$ 8 milhões para os Correios comprarem 1.500 cofres. Foi Maurício Marinho quem fez o “acerto”. Os cofres são menores do que os previstos no contrato. Em troca, teria havido um “desconto”.
22
22
4/6/2005 Mais um petardo contra o presidente do PTB. A revista Época estampa, na capa:
“O laranja de Roberto Jefferson”. Documenta a história do dono de uma pequena sorveteria de beira de estrada, em Cabo Frio (RJ). Foi motorista, segurança e funcionário de gabinete de Jefferson.
Ex-camelô, Durval da Silva Monteiro enfrenta problema para pagar a conta de luz da sorveteria. O pequeno estabelecimento tem 25 metros quadrados, mas o sorveteiro “ganhou” duas emissoras de rádio de Jefferson, suspeito de ser o verdadeiro dono dos negócios.
Uma das emissoras, a Rádio Matozinho FM, de Três Rios (RJ), não rendeu um centavo a Durval em 20 anos. Sobre a outra, em Paraíba do Sul (RJ), o sorveteiro não tinha sequer informações. Não fazia nem ideia de que era um dos donos do negócio. Trecho da entrevista publicada em Época traz a reação do sorveteiro:
- Rádio Clube Vale do Paraíba? Eu não sou sócio dela não. Isso aí é um troço novo para mim. Rádio Clube Vale do Paraíba... Vou lá buscar ela! Quero um pedaço dela já, já. Essa rádio eu até acho que era sócio dela também.
24
24
6/6/2005 Entrevista-bomba de Roberto Jefferson. O deputado denuncia para a Folha de S.Paulo a existência do mensalão. O Brasil não será mais o mesmo. “PT dava mesada de R$ 30 mil a parlamentares, diz Jefferson”, é a manchete de primeira página. A entrevista, concedida à jornalista Renata Lo Prete, põe Brasília em polvorosa.
O presidente do PTB cita o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, homem da cúpula petista e da confiança do presidente Lula. Acusa-o de dar dinheiro a representantes do PP e do PL, em troca de apoio ao governo no Congresso. Jefferson relata o diálogo que manteve com o ex-presidente do PTB, José Carlos Martinez, morto em acidente aéreo, em outubro de 2003:
- Um pouco antes de o Martinez morrer, ele me procurou e disse: “Roberto, o Delúbio está fazendo um esquema de mesada, um mensalão, para os parlamentares da base. O PP, o PL, e quer que o PTB também receba. R$ 30 mil para cada deputado. O que você me diz disso?” Eu digo: “Sou contra. Isso é coisa de Câmara de Vereadores de quinta categoria. Vai nos escravizar e vai nos desmoralizar”.
Em outro trecho, Roberto Jefferson conta que Delúbio Soares manteve contato com o líder do PTB na Câmara dos Deputados, José Múcio (PE):
- Final de dezembro, início de janeiro, o doutor Delúbio o procura: “O Roberto é um homem difícil. Eu quero falar com você. O PP e o PL têm uma participação, uma mesada, eu queria ver se vocês aceitam isso”. O Múcio respondeu que não poderia tomar atitude sem falar com o presidente do partido.
Em seguida, Roberto Jefferson menciona uma reunião entre os deputados Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos Rodrigues (PL-RJ) e Pedro Henry (PP-MT), para pressionar José Múcio:
- “Que que é isso? Vocês não vão receber? Que conversa é essa? Vão dar uma de melhores que a gente?” Aí o Múcio voltou a mim. Eu respondi: “Isso desmoraliza. Tenho 22 anos de mandato e nunca vi isso acontecer no Congresso Nacional”.
Roberto Jefferson diz à jornalista Renata Lo Prete ter procurado o ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia (PTB-MG):
- No princípio de 2004, liguei para o ministro Walfrido e disse que precisava relatar algo grave. Conversamos num voo para Belo Horizonte. “Walfrido, está havendo essa história de mensalão”. Contei desde o Martinez até as últimas conversas. “Em hipótese alguma. Eu não terei coragem de olhar nos olhos do presidente Lula. Nós não vamos aceitar”.
O deputado diz que passou por “brutal pressão”, pois os parlamentares do PTB sabiam que os colegas do PL e do PP recebiam o mensalão.
- Fui ao ministro Zé Dirceu, ainda no início de 2004, e contei: “Está havendo essa história de mensalão. Alguns deputados do PTB estão me cobrando. E eu não vou pegar. Não tem jeito”. O Zé deu um soco na mesa: “O Delúbio está errado. Isso não pode acontecer. Eu falei para não fazer”. Eu pensei: vai acabar. Mas continuou.
Agora, o diálogo de Roberto Jefferson com o ministro Ciro Gomes (PSB-CE), da Integração Nacional:
- Lá para junho eu fui ao Ciro Gomes. Falei: “Ciro, vai dar uma zebra neste governo.
Tem um mensalão. Hoje eu sei que são R$ 3 milhões, R$ 1,5 milhão mensal para o PL e para o PP. Isso vai explodir”. O Ciro falou: “Roberto, é muito dinheiro, eu não acredito nisso”.
- Aí fui ao ministro Miro Teixeira, das Comunicações. Levei comigo os deputados João Lyra e José Múcio. Falei: “Conte ao presidente Lula que está havendo o mensalão”.
Nessa época o presidente não nos recebia. Falei isso ao Aldo Rebelo, que então era líder do governo na Câmara.
- A quem mais no governo o senhor denunciou a situação?
- Disse ao ministro Palocci: “Tem isso e é uma bomba”. Fui informando a todos do governo a respeito do mensalão. Me recordo inclusive de que, quando o Miro Teixeira, depois de ser ministro, deixou a liderança do governo na Câmara, ele me chamou e falou:
“Roberto, eu vou denunciar o mensalão. Você me dá estofo?” Eu falei: “Não posso fazer isso. Vamos abortar esse negócio sem jogar o governo no meio da rua. Vamos falar com o presidente Lula que está havendo isso”. Me recordo até que o Miro deu uma entrevista ao Jornal do Brasil denunciando o mensalão e depois voltou atrás.
- No princípio deste ano, em duas conversas com o presidente Lula, na presença do ministro Walfrido, do líder Arlindo Chinaglia, do ministro Aldo Rebelo, do ministro José Dirceu, eu disse ao presidente: “Presidente, o Delúbio vai botar uma dinamite na sua cadeira.
Ele continua dando mensalão aos deputados”. “Que mensalão?”, perguntou o presidente. Aí eu expliquei ao presidente.
- Qual foi a reação dele?
- O presidente Lula chorou. Falou: “Não é possível isso”. E chorou. Eu falei: “É possível sim, presidente”. Estava presente ainda o Gilberto Carvalho.
- Toda a pressão que recebi neste governo, como presidente do PTB, por dinheiro, foi em função desse mensalão, que contaminou a base parlamentar. Tudo o que você está vendo aí nessa queda-de-braço é que o mensalão tem que passar para R$ 50 mil, R$ 60 mil. Essa paralisia resulta da maldição que é o mensalão.
- Isso não existia também no governo passado?
- Nunca aconteceu. Eu tenho 23 anos de mandato. Nunca antes ouvi dizer que houvesse repasse mensal para deputados federais por parte de membros do partido do governo.
- O que, em sua opinião, levou a essa situação?
- É mais barato pagar o exército mercenário do que dividir o poder. É mais fácil alugar um deputado do que discutir um projeto de governo. É por isso. Quem é pago não pensa.
- O que fez o presidente Lula diante de seu relato?
- Depois disso parou. Tenho certeza de que parou, por isso está essa insatisfação aí. Ele meteu o pé no breque. Eu vi ele muito indignado. Pressão, pressão, pressão, pressão. Dinheiro, dinheiro, dinheiro, dinheiro, todo mundo tem, todo mundo tem. Acho que foi o maior erro que o Delúbio cometeu.
Para Jefferson, “o governo agiu para isolar o PTB”, para “circunscrever a desonra ao PTB”. Ele não perdoa o discurso em que José Genoino falou em “requalificar” a base de apoio ao governo:
- O PTB é uma base desqualificada. Foi isso que afetou. Não segurou ninguém. Não são parceiros, não são solidários.
Ele prossegue:
- Eu sempre disse aos meus companheiros, e eles são testemunhas desde o início, o PT não tem coração, só tem cabeça. Ele nos usa como uma amante e tem vergonha de aparecer conosco à luz do dia. Nós somos para o PT gente de segunda, eu sempre me senti assim. A relação sempre foi a pior possível.
E mais:
- Você não pode confiar, o que está fechado não está fechado. Tudo o que é dito não é cumprido. Toda a palavra que é empenhada não é honrada. O PT esgarçou, esgarçou, esgarçou a minha autoridade como presidente do PTB, porque prometeu e não cumpriu. O pior foi na eleição, o que o Genoino fez comigo. Ele e o ‘seu’ Delúbio.
Em outra parte da entrevista à Folha, o presidente do PTB responde a denúncias sobre o IRB (Instituto de Resseguros do Brasil). Relata encontro com o presidente da estatal, Lídio Duarte:
- Por volta de agosto de 2004, eu o chamei ao meu escritório no Rio e disse: “Quero que você me ajude, procurando essas pessoas que trabalham com o IRB, para fazerem doações ao partido nesta eleição, porque estamos em situação muito difícil”. Ele ficou de tentar. Em setembro, ele voltou a mim e disse: “Deputado, não consegui que as doações sejam por dentro, com recibo. Querem dar por fora, e isso eu não quero fazer”. Eu falei:
“Então não faça”.
Jefferson conta que Lídio Duarte aproximou-se de Luiz Eduardo de Lucena, diretor Comercial do IRB, indicado para o cargo pelo líder do PP na Câmara, deputado José Janene (PR). Instala-se uma queda-de-braço entre PTB e PP:
- O Palocci conversa comigo e diz o seguinte: “Roberto, vamos fazer uma saída por cima. Nós temos o diretor Administrativo, um homem de altíssimo gabarito, o Appolônio Neto, sobrinho do Delfim Netto, fez um dos melhores trabalhos de modernização do IRB. A gente passa o Appolônio como sendo do PTB, e ele sendo sobrinho do Delfim, que é do PP, e a gente resolve a situação”. Eu falei: “Não sou problema, está dada a solução”. O doutor Appolônio foi uma indicação salomônica do ministro Palocci.
O presidente do PTB também reclama que o PT, com 20% da base, responde pela indicação de 80% dos cargos:
- Mesmo o IRB: o PTB tem a presidência, mas todos os cargos são do PT. A Eletronorte:
o presidente, doutor Roberto Salmeron, é um dos melhores quadros do PTB. Mas, de novo, toda estrutura abaixo é do PT. O diretor mais importante, o de Engenharia, é o irmão do ministro Palocci.
O escândalo do mensalão explode em Brasília. O ministro das Relações Institucionais, escalado pelo Palácio do Planalto, comenta a entrevista de Roberto Jefferson. Admite que Lula fora informado por Jefferson do suposto pagamento de mesadas a deputados do PL e do PP, em 23 de março de 2005. Nervoso, Aldo Rebelo (PC do B-SP) afirma:
- É bom deixar claro que não há nenhuma acusação que relacione o pagamento a parlamentares por parte do governo. A denúncia do deputado Roberto Jefferson refere-se ao hipotético pagamento de um partido a parlamentares de outros partidos. O governo não sofreu qualquer tipo de acusação.
O ministro confirma a reunião em que Jefferson levou o assunto ao presidente da República.
Estavam presentes, entre outros, o ministro Walfrido dos Mares Guia (PTB-MG), os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), José Múcio (PTB-PE) e ele próprio, Aldo Rebelo.
Diz Aldo:
- De passagem, durante essa conversa, Jefferson fez referência ao pagamento a parlamentares na Câmara... Jefferson não fez referências nem a fatos nem a pessoas, fazendo apenas um comentário genérico.
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), confirma que Lula foi avisado por Jefferson. E também menciona a reunião de 23 de março:
- Nenhum dos presentes tratou aquilo como denúncia, nem discutiu o assunto na reunião.
Depois, Lula chamou Aldo e Chinaglia e perguntou se havia comentários sobre isso na Câmara. Não houve denúncia, apenas o relato de boato.
O deputado Miro Teixeira (RJ), que se desligara do PT e voltara ao PDT, confirma os relatos feitos por Jefferson e põe mais lenha na fogueira:
- O relato do Roberto Jefferson foi mais amplo. Não posso relatar em detalhes, pois não tenho elementos de prova. Mas ele descreveu uma cena de corrupção em um ambiente ministerial, a que ele assistiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário