domingo, 20 de junho de 2010

Brasileiros !!!!!!
Este livro deve "requentar" sua memória ...para quando algum idiota, falar, escrever ou dizer que este foi o melhor GOVERNO.

E ATENÇÃO A CANDIDATA DO GOVERNO É "FARINHA DO MESMO SACO"  DA CORRUPÇÃO, DOS SEM VERGONHAS, LADRÕES E COVARDES.
SE INFORME !!!!!!
SEU VOTO É QUEM PODERÁ NOS SALVAR DESTA MALDITA QUADRILHA

Autor do Livro: Jornailista Ivo Patarra

CAPÍTULO 6 CONTINUAÇÃO (Parte 7)

- Quando ele saía para as reuniões, antes de sair, passava no andar de baixo, no Departamento Financeiro, e saía com a mala.
O repórter Ismar Madeira indaga sobre o destino do dinheiro:
- Eles nunca falaram nomes. Esses nomes eu desconheço. Eu sabia que o dinheiro ia para  Brasília, e que eles distribuíam lá. Mas para quem, quando e onde, eles não falavam. Era entre eles.
Declaração de Fernanda Karina:
 Dinheiro eu sabia que tinha dentro de malas, mas nunca foi aberto o dinheiro. Mas sempre sabia. Eles tomavam muito cuidado com o dinheiro, claro.
Sobre o relacionamento entre Valério e o deputado José Dirceu (PT-SP):
- Sei que ele conversava muito com o ‘seu’ José Dirceu, o ministro. Apesar de o ministro ligar diretamente para o celular dele, eu liguei para o ministro uma vez. Mas ele sempre falava.
Sobre a relação de Valério com o deputado João Paulo Cunha (PT-SP):
- Estreitas. Sempre que pedia para ligar, eu ligava, falava com a secretária dele em Brasília e ele retornava para o celular do senhor Marcos... As conversas não eram conversas abertas, né? Sempre conversavam por código.
Em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) afirma ter ouvido conversas da deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) sobre uma oferta de dinheiro. A proposta teria sido encaminhada pelo líder do PL na Câmara, deputado Sandro Mabel (GO), para que Raquel Teixeira trocasse o PSDB pelo PL, a fim de fazer parte da base aliada do governo Lula. Do deputado Carlos Alberto Leréia:
- Não sei de valores. Só sei que ela recebeu uma oferta em dinheiro.
Em seu depoimento, Carlos Alberto Leréia confirma: o governador Marconi Perillo (PSDB) relatou o episódio de assédio à deputada tucana a Lula, durante um evento em Rio Verde (GO), no dia 4 de maio de 2004:
- Foi no carro do presidente, na presença do motorista e do ajudante de ordens de Lula.

Para registrar: a CPI dos Correios não convocou o motorista nem o ajudante de ordens para depor.
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22/6/2005 O   STF (Supremo  Tribunal Federal)   determina   que   o               presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), nomeie senadores para compor a CPI dos Bingos. Proposta no início de 2004, a CPI fora engavetada por decisão do então presidente do Senado,       José Sarney
PMDB-AP), que apoia o governo.
Além de apurar suspeitas de lavagem de dinheiro e a suposta ligação de casas de bingo com o crime organizado, a comissão de inquérito foi proposta com a finalidade de investigar atividades do ex-subchefe de Assuntos Parlamentares do Ministério da Casa Civil, Waldomiro Diniz. Ele acabou afastado do governo Lula depois da divulgação de uma fita no início de 2004, na qual aparece pedindo propina ao empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Quando a gravação foi feita, em 2002, Waldomiro Diniz era o presidente da Loterj (Loteria Estadual do Rio), na gestão da governadora Benedita da Silva (PT-RJ).
A deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) depõe no Conselho de Ética da Câmara. Afirma que recebeu proposta em dinheiro do deputado Sandro Mabel (PL-GO) para se transferir ao PL e apoiar o governo Lula. Da deputada:
- Sandro fez a seguinte colocação: “O PL quer se repaginar e ter uma cara nova. Temos que ter uma mulher, mas não qualquer mulher. Queremos uma mulher que faça a diferença”.
Confesso que me senti lisonjeada.
Segundo Raquel, Sandro Mabel fez vários elogios, dizendo que ela “viajaria pelo Brasil adequando a educação ao perfil do PL”. Então, veio a oferta:
- Houve sim uma proposta de R$ 30 mil por mês, que poderia chegar a R$ 50 mil. Em dezembro, eu receberia mais R$ 1 milhão. Fiquei indignada. Não perguntei mais nada e a conversa acabou ali.
A deputada decidiu pedir conselho ao governador Marconi Perillo (PSDB). Ela não denunciou o caso por falta de provas:
- Era uma conversa sem testemunhas. Seria a minha palavra contra a dele. Qualquer pessoa sensata só fala o que pode provar.
A secretária Fernanda Karina Ramos Somaggio concede entrevista à imprensa. Acrescenta novos detalhes às atividades do empresário Marcos Valério. Fala do relacionamento do ex-chefe com integrantes do PT. É questionada sobre “malas de dinheiro” para políticos em Brasília:
- Os acertos para saques no Banco Rural eram feitos pela Gerência Financeira da SMPB e também por Marcos. Várias vezes, quando ele precisava de dinheiro, falava diretamente com a diretoria do banco.
Fernanda Karina menciona “boys e motoqueiros” que tinham a função de ir ao Banco Rural e ao Banco do Brasil buscar dinheiro:
- As pessoas do Departamento Financeiro falavam que na mala tinha dinheiro. Não falavam o valor.
Marcos Valério encarregava-se de transportar o dinheiro a Brasília:
- Era para político, porque Marcos sempre estava conversando com político.
Fernanda Karina reafirma: Marcos Valério e o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, voavam em avião do Banco Rural:
- O Banco Rural sempre disponibilizava o avião, para quando eles precisassem.
A secretária fornece detalhes sobre a licitação para a escolha da agência de publicidade que atenderia a conta dos Correios. Foi um período em que Marcos Valério manteve intenso contato com Delúbio Soares, Silvio Pereira, secretário-geral do PT, e outras “pessoas do PT em Brasília”. As conversas eram incompreensíveis, sempre “codificadas”:
- O que aconteceu foram vários telefonemas, várias viagens a Brasília durante o processo de licitação. As pessoas que iam às reuniões nunca eram faladas. Eu sempre soube que eram o Marcos, o Delúbio e o Silvio Pereira, algumas vezes. As reuniões eram sigilosas, fora da empresa, fora de Belo Horizonte.
A licitação dos Correios chamou a atenção da secretária Fernanda Karina. Antes da sua conclusão, todos os funcionários da SMPB já sabiam que a agência iria ganhar a conta publicitária da estatal federal:
- No final de 2003, houve uma festa preparada dois dias antes da divulgação do resultado da licitação, para os funcionários comemorarem a conquista da conta.

O TCU (Tribunal de Contas da União) aponta sobrepreço em dois contratos dos Correios com a empresa Skymaster Airlines, contratada para o serviço de postagem noturna. A Diretoria de Operações da estatal, responsável pelo negócio, estaria na área de influência do secretário-geral do PT, Silvio Pereira.

O contrato assinado em janeiro de 2004 previa gastos anuais de R$ 78 milhões. Num dos casos examinados, o TCU apurou acréscimo de 108% no valor contratado. O preço de um voo de R$ 213 mil, em dezembro de 2003, subiu para R$ 445 mil em 2004.

O TCU compara valores de duas linhas aéreas exploradas pela Varig, nos patamares de R$ 115,7 mil e R$ 27 mil. No caso dos Correios, os custos dos mesmos serviços subiram,
sem justificativas, para R$ 229,2 mil e R$ 75 mil.
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23/6/2005 A publicitária Maria Christina Mendes Caldeira, ex-mulher do presidente do PL,
deputado Valdemar Costa Neto (SP), conversa com a repórter Angélica Santa Cruz, do jornal O Estado de S. Paulo. Conta detalhes de como o deputado costumava pagar as despesas, sempre em dinheiro vivo, inclusive quando comprava bilhetes aéreos para viagens internacionais:

- Teve uma época em que comecei a reclamar muito e ele passou a usar eventualmente um cartão. Mas ele mantinha um cofrão em nossa casa que parecia um armário. Tenho as notas fiscais desse cofre. Quando nos separamos, saí denunciando a existência dele. E o Valdemar mandou uma empresa ir lá retirar o cofre.

Maria Christina insinua que houve a “compra” de um pequeno partido político, o PST (Partido Social Trabalhista). A adesão do PST ao PL teria sido obtida com dinheiro vindo de uma agência de publicidade. A agência, por sua vez, teria um contrato com uma empresa estatal.
Maria Christina não acrescenta maiores detalhes:

- Tenho provas de que ele usa verbas do PL em despesas pessoais. Ele tem dois carros em Moji que estão em nome do partido. Tenho cópias de cheques que passei para empresas que mobiliaram nossa casa e que saíram em nome do partido.
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24/6/2005 Levantamento feito pela revista Isto É escancara saques milionários de dinheiro vivo, em contas bancárias das agências de publicidade SMPB e DNA, de Marcos Valério.

Só no período que vai de julho de 2003 a maio de 2005, R$ 20,9 milhões foram retirados do Banco Rural, em Belo Horizonte.
Os dados em poder do Ministério Público foram obtidos junto ao Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras, do Ministério da Fazenda) e se referem a retiradas superiores a R$ 100 mil. O relatório registra os saques de R$ 16,5 milhões de contas da SMPB. Da DNA, outros R$ 4,4 milhões.

Houve 103 saques na boca do caixa, média de uma retirada por semana, sempre em valores acima de R$ 100 mil. As investigações identificaram que duas pessoas faziam os saques. Uma delas, Geyza Dias dos Santos, da SMPB, havia sido mencionada por Fernanda Karina Ramos Somaggio. Da Isto É:

“Em janeiro de 2004, por exemplo, foram retirados R$ 2,8 milhões. Em setembro do mesmo ano foi retirado R$ 1,3 milhão. Em 2003 se deram os maiores saques nas contas das duas empresas: R$ 11 milhões, no total. Apenas entre setembro e outubro foram feitos 20 saques na seguinte sequência: seis de R$ 250 mil, quatro de R$ 300 mil, três de R$ 100 mil, dois de R$ 200 mil, um de R$ 112 mil, um de R$ 350 mil, um de R$ 500 mil (o maior deles, no dia 10 de outubro) e um último de R$ 385 mil. Em 2003, os saques somaram R$ 11 milhões. No ano passado, as retiradas chegaram a R$ 10 milhões.”

Divulgado relatório da comissão de sindicância realizada no IRB (Instituto de Resseguros do Brasil). Detalha operações suspeitas de irregularidades que envolvem o presidente da estatal, Lídio Duarte, indicado pelo PTB, e o diretor comercial, Luiz Eduardo Pereira de Lucena, da cota do PP no governo Lula.

O documento indica conluio entre os dois altos funcionários do IRB e executivos das estatais Furnas Centrais Elétricas, Eletrobrás e Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária)    para favorecer de      forma ilegal três corretoras de seguro:              a Assurê, de
Henrique  Brandão, amigo do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), e as empresas Cooper Gay, uma multinacional inglesa, e Alexander Forbes, de origem sul-africana.

A comissão de sindicância recomenda a abertura de processo criminal por tráfico de influência e ação cível por improbidade administrativa contra os dois dirigentes do IRB.

Eles concederam vantagens indevidas às corretoras.

O relatório implica em irregularidades os diretores do IRB Luiz Appolônio Neto, sobrinho do deputado Delfim Netto (PP-SP), e Carlos Murilo Goulart Barbosa Lima, que teria sido indicado para o cargo pelos senadores José Sarney (PMDB-AP) e Edison Lobão (PFL-MA), que viria a ser nomeado ministro de Minas e Energia no segundo mandato de Lula, pelo PMDB.

As corretoras citadas tiveram crescimento vertiginoso, graças a contratos de colocação de resseguros no exterior. Para a comissão de sindicância, os despachos que beneficiaram as empresas eram “desprovidos de fundamentação”. O relatório cita a empresa aérea TAM, cujo resseguro seria realizado pela corretora Alexander Forbes,                   indicada por Lídio Duarte e
Luiz Eduardo Pereira de Lucena, apesar de não levar em conta recomendações da própria TAM. Os dois também teriam favorecido a Alexander Forbes em outra oportunidade, numa renovação de apólices do sistema Usiminas.

Outro problema: a despeito de parecer técnico contrário, Luiz Eduardo Pereira de Lucena teria favorecido a Cooper Gay na renovação de seguro da Petrobras, contando com um “de 

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