• Por Redação do JORNAL DA MÍDIA
Segunda-feira, 06/02/2012 - 15:26
O governador Jaques Wagner (PT) declarou à imprensa que os
métodos usados por uma parte dos grevistas da Polícia Militar da Bahia, liderada
pelo ex-soldado Marco Prisco, são "coisa de bandido".
Qual é a moral que tem o governador Jaques Wagner para
chamar seu ex-companheiro de luta Marco Prisco de bandido? Ao chamá-lo de
bandido, Wagner está se igualando a ele, pois em 2001 juntou-se a Prisco naquela
aventura que implantou o terror em todo o Estado durante o governo César Borges
(PFL).
Na época, Prisco lutava por melhorias salariais para a PM
enquanto o atual governador e seus companheiros do PT
estavam de olho na campanha eleitoral, cobiçando o comando do governo
estadual.
Do ponto de vista da estratégia de luta, Prisco até que
poderia alegar legitimidade por comandar a greve. Mas e o governador Jaques
Wagner e seus companheros do PT, que deram apoio financeiro e logístico para
aquela onda de violência, saques e arrastões apenas por interesse
político?
Na busca pelo poder, o
PT bancou a onda de pânico e terrorismo que pôs a Bahia de joelho em
2001.
Além de Wagner, Prisco deu o nome dos principais apoiadores do
movimento: Nelson Pellegrino (PT), Moema Gramacho (PT), Lídice da Mata (PSB),
Alice Portugal (PCdoB), Daniel Almeida (PCdoB) e Eliel Santana
(PSC).
O então presidenciável
Luiz Inácio Lula da Silva também se intrometeu no episódio e declarou apoio à
greve. Chegou a atribuir ao então governador César Borges a violência, saques e
arrastões que assolavam a Bahia.
O líder da greve de 2001 foi muito claro e disse que o
Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia alugou e cedeu, na época, seis
carros para garantir o movimento que espalhou o terror na Bahia.
Declarou que
o PT chegou, inclusive, a garantir sua fuga da Bahia, onde estava ameaçado de
prisão pelo então governador carlista Cesar Borges. "O motorista que me levou
para Brasília era um funcionário do sindicato, Nelson Souto",
disse.
Mais tarde, durante a
campanha eleitoral, Prisco e Wagner estavam no mesmo palanque. O atual
governador chegou a apresentar o contracheque do ex-soldado como exemplo de como
os PMs ganhavam mal.
Na ocasião,
o PT prometeu mundos e fundos aos PMs e aos líderes do movimento caso viesse a
ocupar o governo do Estado, como veio a
acontecer.
Depois que venceram as eleições, Wagner
e o PT esqueceram as promessas e terminaram por acender de novo o estopim da
luta por melhorias salariais, que explodiu agora com o movimento em curso.
A
greve deste ano repete a mesma estratégia de 2001. O terror tomou conta de
Salvador e do interior do Estado com a mesma tecnologia bancada pelo PT há quase
11 anos atrás.
Wagner e o
PT estão bebendo seu próprio veneno.
Noticias da greve em 2001
‘Cúpula do PT na Bahia bancou greve em 2001’, diz Marcos Prisco
Noticias da greve em 2001
‘Cúpula do PT na Bahia bancou greve em 2001’, diz Marcos Prisco
por Rodrigo Lago
O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia
(Aspra), Marcos Prisco Caldas Machado, vice-presidente da Associação
Nacional dos Policiais, acusou na noite desta terça-feira (31), o
governador Jaques Wagner e toda a cúpula do PT, de ter patrocinado a
greve da polícia em 2001. A declaração foi dada durante encontro com o
presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo.
Prisco (que recentemente foi acusado de falsidade ideológica pelo presidente do PTC de Rondônia, Jair Montes, disse que Wagner doou ao movimento grevista, na época, mais de R$ 3 mil e ainda colocou a disposição dos policiais alguns veículos. “Todos eles estiveram lá, Pelegrino inclusive, e nos apoiaram. Eu fiz até campanha para o governador na primeira eleição. Como ele pode ser considerado um democrata? Ele bancou naquele período a greve e agora sequer faz cumprir a lei. É um traidor”, acusou. A greve em 2001 durou mais de uma semana, saques foram registrados. Ao longo da Baixa do Sapateiro, por exemplo, mais de oito lojas foram furtadas. Em 2001, Salvador era administrada por Antonio Imbassahy. Já o estado tinha como gestor César Borges, do extinto PFL, oposicionista do PT.
http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/110334-%C2%91cupula-do-pt-na-bahia-bancou-greve-em-2001%C2%92-diz-marcos-prisco.html
Prisco (que recentemente foi acusado de falsidade ideológica pelo presidente do PTC de Rondônia, Jair Montes, disse que Wagner doou ao movimento grevista, na época, mais de R$ 3 mil e ainda colocou a disposição dos policiais alguns veículos. “Todos eles estiveram lá, Pelegrino inclusive, e nos apoiaram. Eu fiz até campanha para o governador na primeira eleição. Como ele pode ser considerado um democrata? Ele bancou naquele período a greve e agora sequer faz cumprir a lei. É um traidor”, acusou. A greve em 2001 durou mais de uma semana, saques foram registrados. Ao longo da Baixa do Sapateiro, por exemplo, mais de oito lojas foram furtadas. Em 2001, Salvador era administrada por Antonio Imbassahy. Já o estado tinha como gestor César Borges, do extinto PFL, oposicionista do PT.
http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/110334-%C2%91cupula-do-pt-na-bahia-bancou-greve-em-2001%C2%92-diz-marcos-prisco.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário