quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ola Meu Querido VENTO, Bom dia
Estou dando continuidade aos artigos encontrados na internet sobre o "Amor"
Leve estas experiências a quem desejar receber.

Amor à Música, à Poesia, à Pintura e à Arte em Geral
"Ensaios sobre o Amor"

A pintura não é para decorar apartamentos. É uma arma ofensiva e defensiva contra o inimigo», considerou Picasso.

Pode ser que seja isso, para alguns artistas. Pode haver arte nessas expressões, mas não é essa a arte que verdadeiramente amamos.
A arte - seja ela pintura, literatura, poesia, música ou outra - que verdadeiramente nos toca o coração é a que permite a nossa fuga ao mundo cruel, através da poesia, da fantasia, do inesperado e do diferente. A arte que o coração humano mais ama é a que nos transporta para um mundo melhor e diferente do nosso. Não é a arte que retrata a dura realidade. Não é a arte que protesta e incomoda. Não é a arte como arma ou como provocação, que alguns artistas utilizam.

O que mais amamos na arte é o belo e o sonho que ela nos pode dar. É a música que toca e se respira num ramo de violetas, nas palavras de Shakespeare: «Ó, ei-la que toca no meu ouvido, doce como o som que se respira num ramo de violetas, roubando e dando odor.»

«À estética cabe uma virtude capital na nossa civilização, tão separada da religião e da magia: não só nos permite apreciar as belezas da existência, não só cria a beleza, ou seja, a alegria, como também nos ajuda a suportar o excesso insuportável da realidade e, simultaneamente, a enfrentar a crueldade do mundo», disse Morin. Ou como ele também disse: «A nossa alma erra pelas salas de cinema e nos filmes, do mesmo modo que os nossos antepassados erravam pela selva ou pela floresta virgem.»

Citações

Formas de ver a ArteA arte dá vida ao que está morto.
William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, O rapto de Lucrécia

No mundo da prosa a verdadeira vida está ausente.
Rimbaud, 1854-1891, poeta francês, Iluminações

À medida que a imaginação dá corpo às formas das coisas desconhecidas, a pena do poeta empresta-lhe contornos, dando ao vazio e ao nada uma casa, um sentido e um nome.
William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Sonho de uma noite de Verão

Só através dos símbolos da beleza podem os nossos pobres espíritos erguer-se das coisas temporais para as eternas.
Abade Suger, século XIII, citado em Os criadores, D. Boorstin

Apesar de sabermos que se trata de um filme, são as nossas participações afectivas que dão realidade aos jogos de luz e sombra do ecrã.

A nossa alma erra pelas salas de cinema e nos filmes, do mesmo modo que os nossos antepassados erravam pela selva ou pela floresta virgem.
E. Morin, sociólogo e filósofo francês, As estrelas de cinema

O papel da arte é tornar o nosso mundo habitável.
William Saroyan, 1908-1981, escritor americano, em entrevista ao The New York Times, 31/10/1983.

A vida humana tem um lado triste, sem dúvida: feio, pesado e complexo. Para pessoas sensíveis, a arte não pode ter outro fim que não o de conjurar o fardo e a amargura.
Gustav Flaubert, 1821-1880, escritor francês, em Correspondence, de M. Nadeau

A música é a melhor maneira que temos para digerir o tempo.
W. H. Auden, 1907-1973, poeta americano, citado em Stravinsky, de Robert Craft

À estética cabe uma virtude capital na nossa civilização, tão separada da religião e da magia: não só nos permite apreciar as belezas da existência, não só cria a beleza, ou seja, a alegria, como também nos ajuda a suportar o excesso insuportável da realidade e, simultaneamente, a enfrentar a crueldade do mundo.
E. Morin, sociólogo e filósofo francês, Método V

Sem poetas e sem artistas, os homens depressa sucumbiriam à monotonia da natureza.
Guillaume Apollinaire, 1880-1918, escritor francês, The Cubist Painters


Ó, ei-la que toca no meu ouvido, doce como o som que se respira num ramo de violetas, roubando e dando odor.
William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Noite de Reis

Se a música é o alimento do amor, toquem-na; afoguem-me nela, para que o apetite decresça, e assim morra.
William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Noite de Reis

Nenhum comentário:

Postar um comentário