domingo, 29 de abril de 2012


É assim que esses vagabundos do governo
tratam a saúde das nossas crianças.
Vamos colocar para fora essa corja de miseráveis, vagabundos ladrões. 
Leiam ação do vagabundo do ex presidente lula !!!!!!!.
(ação do melhor presidente do Brasil nos ultimos tempo, segundos aqueles que têm rabo preso ou é ignorante e desinformado)

Vamos gente, vamos dá um basta.
A multimistura da Dra.Clara Brandão tem que ser a oficial, vamos lutar por isso.
Angela Carrera

terça-feira, 6 de março de 2012,
Blog do Adal.

Governo ignora composto que combate desnutrição
Farinha Multimistura, de eficácia comprovada na melhoria da qualidade alimentar foi deixado de lado em 2007 e merenda escolar utiliza produtos com maior custo e, segundo especialista, não tão eficazes. 
Recebi, na segunda-feira, o e-mail de meu amigo Carlos Vieira falando sobre a opção por parte do governo federal por enlatados da multinacional Nestlé em detrimento da Multimistura, uma espécie de farinha barata e acessível, desenvolvida desde 1975 pela pediatra formada pela USP (Universidade de São Paulo) dra. Clara Takaki Brandão. A princípio pensei se tratar de mais uma das lendas da internet. Mas havia tanta informação, que resolvi checar direto na fonte.
Qual não foi minha surpresa quando, poucas horas após ter enviado um e-mail, a própria dra. Clara me retorna a ligação e confirma o que foi publicado pela revista Isto É, em 2007. Naquela ocasião, o então ministro da Saúde, José Carlos Temporão, optou por compostos de uma multinacional, segundo a reportagem, bem mais caros do que o composto desenvolvido pela dra. Clara Brandão.
E a retaliação, em pleno governo Lula, chegou a tal ponto que a pediatra, que ocupava uma sala no Ministério da Saúde, teve a energia elétrica do local cortada por três meses, além de ter sido advertida para deixar o prédio ou teria seus pertences despejados. Ela relutou e fez a denúncia, ocasião em que a Isto É publicou a reportagem.
Mesmo tendo sido alijada do governo, a médica pediatra continuou seu sacerdócio e, apesar de não receber apoio e ser cerceada pelo governo federal ainda nos dias atuais, ela continua o trabalho com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas e lutar contra a desnutrição. Afinal, foi graças à mistura que, entre os anos de entre 1999 e 2004, período em que a Multimistura havia se popularizado em todo o Brasil, reduziu-se a mortalidade infantil em 13%.
A pediatra explica que a Multimistura é um composto que varia de região para região do País. Utiliza-se dos recursos naturais que cada região tem em particular, com o objetivo de formar um complexo alimentar capaz não apenas de combater a desnutrição, como também melhorar a genética do ser humano. Segundo a dra. Clara, os compostos da Multimistura têm até 20 vezes mais ferro e vitaminas C e B1 em relação à comida que se distribui nas merendas escolares de municípios que optaram por comprar produtos industrializados. Sem contar a economia: "Fica até 121% mais caro dar o lanche de marca", compara.
Esse trabalho começou a ser feito na década de 1970. Depois de formada em medicina, com especialização em pediatria e, já casada, mudou-se para a cidade de Miracema do Tocantins–TO. Lá montou, juntamente com o marido – também médico – e outros colegas de profissão, o primeiro Centro de Educação e Recuperação Nutricional, em 1972. A seguir viveu em Altamira–PA, na Transamazônica, e em Santarém–PA.
Em 1975, em Santarém, motivada pela seca que produzia um grande número de desnutridos, iniciou pesquisas sobre as preparações alimentares regionais disponíveis. Criou, então, a Ong SEARA (Sociedade de Estudos e Aproveitamento da Amazônia) que, com o apoio do Programa Casulo da LBA (Legião Brasileira de Assistência), montou 13 creches que chegaram a atender 390 crianças. No cardápio elaborado para as creches, sempre valorizou uma preparação única, com muita variedade e enriquecida com um concentrado de minerais e vitaminas. Assim nasceu a Multimistura.
Em quatro meses, usando cardápios enriquecidos e de alto valor nutritivo, baixo custo, paladar regionalizado, preparo fácil e rápido e que, acima de tudo, podia ser reproduzido em casa, as crianças se recuperavam. Desde 1976, a SEARA continua esse trabalho, mesmo após a extinção da LBA. A Multimistura se mostrou eficaz no combate à desnutrição e, desde então, colecionou vitórias pela qualidade de vida do ser humano. Todavia, nas merendas escolares distribuídas pelo Brasil afora segundo a médica, o domínio hoje é do composto Mucilon da Nestlé, e da farinha láctea, outro produto também fabricado pela multinacional, chamados por críticos de enlatados.
Durante muito tempo, a Pastoral da Criança ajudou na divulgação do trabalho da Multimistura, principalmente com o apoio de Dona Zilda Arns, falecida no terremoto do Haiti em janeiro de 2010. Hoje, segundo a dra. Clara, isso não mais ocorre, apesar de comprovada a eficácia. A Multimistura, de acordo com sua idealizadora, é bastante simples, barata e merece ser divulgada. Quem se interessar vai encontrar receitas regionais, dicas e sugestões para melhorar a alimentação e, sobretudo, para combater a desnutrição. O site é www.multimistura.org.br . Divulgue este site e ajude a melhorar a qualidade de vida da população. Faça sua parte e, se possível, cobre posicionamento das autoridades a esse respeito. Sempre que possível for, voltaremos a abordar esta questão no Blog do Adal e a trazer receitas e dicas interessantes da Multimistura.
Fonte: 
http://blogdoadal.blogspot.com.br/2012/03/governo-ignora-composto-que-combate.html

setembro de 2007 (Revista Isto É)

PIONEIRA Há mais de três décadas Clara Brandão criou um composto alimentar que revolucionou a nutrição infantil

A cena foi comovente.
O vice-presidente José Alencar preparava-se para plantar uma árvore em Brasília quando foi abordado por uma nissei de 65 anos e 1,60 m de altura.
Era manhã da quinta-feira, 6 de maio.                          
A mulher começou a mostrar fotografias de crianças esqueléticas, brasileiros com silhueta de etíopes, mas que tinham sido recuperadas com uma farinha barata e acessível, batizada de "multimistura".
Alencar marejou os olhos.
Pobre na infância no interior de Minas, o vice não conseguiu soltar uma palavra sequer.
Apenas deu um longo e apertado abraço naquela mulher, a pediatra Clara Takaki Brandão. Foi ela quem criou a multimistura, composto de farelos de arroz e trigo, folha de mandioca e sementes de abóbora e gergelim.
 Foi esta fórmula que, nas últimas três décadas, revolucionou o trabalho da Pastoral da Criança, reduzindo as taxas de mortalidade infantil no País e ajudando o Brasil a cumprir as Metas do Milênio.
E o que a pediatra foi pedir ao vice-presidente?
Que não deixasse o governo tirar a multimistura da merenda das crianças.
Mais do que isso, ela pediu que o composto fosse adotado oficialmente pelo governo.
Clara já tinha feito o mesmo pedido ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão - mas ele optou pelos compostos das multinacionais, bem mais caros.(é lógico, na multimistura não dá para embutir 10, 20  ou mais por cento tão presentes na licitações de muitos governos)
"O Temporão disse que não é obrigado a adotar a multimistura", lamenta Clara.
Há duas semanas a energia elétrica da sala de Clara dentro do prédio do Ministério da Saúde foi cortada.                                    
Hoje, ela trabalha no escuro.
"Já me avisaram que agora eu estou clandestina dentro do governo", ironiza a pediatra.
Mas ela nem sempre viveu na escuridão.
Prova disso é que, na semana passada, o governo comemorou a redução de 13% nos óbitos de crianças entre os anos de 1999 e 2004 - período em que a multimistura tinha se propagado para todo o País.
Desde 1973, quando chegou à fórmula do composto, Clara já levou sua multimistura para quase todos os municípios brasileiros, com a ajuda da Pastoral da Criança.
Os compostos da multimistura têm até 20 vezes mais ferro e vitaminas C e B1 em relação à comida que se distribui nas merendas escolares de municípios que optaram por comprar produtos industrializados.
Sem contar a economia:
"Fica até 121% mais caro dar o lanche de marca", compara Clara.
Quando ela começou a distribuir a multimistura em Santarém, no Pará, 70% das crianças estavam subnutridas e os agricultores da região usavam o farelo de arroz como adubo para as plantas e como comida para engordar porco.
Em 1984, o Unicef constatou aumento de 220% no padrão de crescimento dos subnutridos.
Dessa época, Clara guarda o diário de Joice, uma garotinha de dois anos e três meses que não sorria, não andava, não falava.
Com a multimistura, um mês depois Joice começou a sorrir e a bater palmas.
Hoje, a multimistura é adotada por 15 países.
No Brasil só se transformou em política pública em Tocantins.
Clara acredita que enfrenta adversários poderosos.    (alguém tem alguma dúvida ???)            
Segundo ela, no governo, a multimistura começou a ser excluída da merenda escolar para abrir espaço para o Mucilon, da Nestlé, e a farinha láctea, cujo mercado é dividido entre a Nestlé e a Procter & Gamble
"É uma política genocida substituir a multimistura pela comida industrializada", ataca a pediatra.
A antiga Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança, a saudosa Zilda Arns, reconheceu que a multimistura foi importante para diminuir os índices de desnutrição infantil.
"A multimistura ajudou muito", diz.
"Mas só ela não é capaz de dizimar a anemia; também se deve dar importância ao aleitamento materno."
 "ISTO É" procurou as autoridades do Ministério da Saúde ao longo de toda a semana, mas nenhuma delas quis se pronunciar.
"O multimistura é um programa que não existe mais", limitou-se a informar a assessoria de imprensa.
Gente, vamos repassar estas informações e tentar com que as autoridades se atenham a isso... mas é claro que vai ser difícil, pois a ganância dos políticos é impressionante... desumana, animalesca !!!

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