domingo, 29 de julho de 2012

Se você achar que o documento é pertinente, por favor, passe-o em frente e peça para que todos os seus amigos e conhecidos o encaminhem, também, para os dois órgãos públicos, dizendo que apóiam e concordam com o que é solicitado, para que todos vejam que o problema é sério e que atinge a muitas pessoas em todo o Brasil.
Abração.
Alamar Régis Carvalho
Analista de sistemas, escritor e ANTARES Dinastia

Carta à ANATEL e ao Ministro das Comunicações
Protesto contra o péssimo serviço oferecido pelas operadoras de celular
Prezados amigos:
Diante do péssimo serviço que as operadoras de telefonia celular estão prestando em todo o País, quando as pessoas estão sendo tratadas apenas como "pagadoras de contas", sem ter direito a uma comunicação pelo menos satisfatória, em um serviço que tem tudo para ter a melhor qualidade possível, haja vista a maravilhosa tecnologia que existe no mundo atual, mas deixa a desejar e chega a ser pior que a telefonia dos tempos do analógico, em razão da recente proibição imposta pela ANATEL para que a TIM, a CLARO e a OI não vendam novos chips, eu encaminhei via email e pelo correio, registrado e com Aviso de Recebimento, a correspondência abaixo para o Ministro das Comunicações, Sr. Paulo Bernardo Silva, e para o Presidente da ANATEL, Sr. João Batista Rezende.
Conforme todos sabem, se chega uma carta só a um órgão desses, normalmente eles não dão a atenção devida, mas se chegam milhares, ainda mais provenientes de várias partes do país, aí a coisa já toma outro rumo, haja vista o efeito de uma manifestação de grande abrangência.
Por conta disto, resolvi enviar a carta para todos os meus amigos, peço para que dêem uma lida e, caso venham a concordar com o que eu escrevo e pleiteio, por favor, enviem também um email tanto para o Presidente da ANATEL quanto para o Ministro das Comunicações, dizendo que concordam com o pleito.
Peço também que retransmitam este email para o maior número possível de amigos, conhecidos, desconhecidos, para imprensa e pra todo mundo que for possível, porque quanto mais gente mandar a sua manifestação para Brasília maior é a possibilidade de um efeito positivo.
Se puder mandar para a imprensa da sua região, locutores de rádio, jornalistas, etc... melhor ainda.
Anote aí os emails dos destinatários:
Ministro das Comunicações - gabinete@mc.gov.br
Presidente da ANATEL - presidencia@anatel.gov.br


Está aí o documento para a sua apreciação:
 
São Paulo, 25 de julho de 2012.
 De: Alamar Régis Carvalho
 Para: Exmo. Sr. Paulo Bernardo Silva
             MD Ministro das Comunicações
          Ilmo. Sr. João Batista de Rezende
             MD Presidente da ANATEL

 Senhor Ministro e Senhor Presidente da ANATEL:

Eu, Alamar Régis Carvalho, Analista de Sistemas, escritor, radialista, diretor de televisão, atuante na área de Tecnologia, residente na cidade de São Paulo, SP, através deste documento, que certamente será subscrito por milhares de leitores que tenho, de Norte a Sul do País, venho pedir que os senhores não cedam às apelações das companhias operadoras de telefonia móvel do País, que a todo custo tentam reverter a recente determinação da ANATEL de proibi-las de comercializar chips de telefones, até que se disponham a oferecer serviços dignos, eficientes e decentes para a população brasileira, sem espertezas e sem malandragens, pelos motivos que relaciono nesta carta e que tenho certeza de que todo brasileiro, usuário da telefonia móvel, está de acordo.

Nesta oportunidade coloco-me aqui, também, a protestar, veementemente, caso a imprensa venha a noticiar que está sendo pedida a cabeça do Presidente da ANATEL, posto que, como um brasileiro que não é idiota, saberei muito bem que algum deputado, ou alguns políticos influentes, safados, obviamente “trabalhados” por alguns milhões dos elevados lucros dessas operadoras, terão sido comprados para promoverem essa provável derrubada.

Eis a exposição dos motivos:

Banda insuficiente
Todo profissional da área sabe que a telefonia digital, assim como a internet, para funcionar depende do que chamamos de banda, que no inglês é chamado de “bandwidth”.

Os senhores sabem que uma largura de banda instalada para atender, por exemplo, 10 milhões de usuários, em qualidade aceitável, não conseguirá atender a 20 milhões porque muita gente não conseguirá realizar as ligações e as que conseguirão, certamente, falarão em qualidade sofrível.

É exatamente o que está acontecendo com as operadoras de telefonia celular que, obviamente preocupadas apenas em faturar, não investem no item básico para funcionamento dos serviços, que é a banda de tráfego.

Elas se aproveitam da ignorância do público usuário e até mesmo do elemento de imprensa, que não tem a menor idéia do que seja isto e nem tem obrigação de saber, para praticar o engodo que vêm praticando, enganando a todo mundo sem que o usuário entenda o que está acontecendo e, por isto, não ter elementos para esboçar qualquer tipo de protesto.

É a mesma malandragem que fazem as companhias aéreas com o famoso “over book”, quando vendem passagens aéreas além da capacidade do avião. Se dez passageiros faltarem ao vôo, outros dez, dentre as passagens que foram vendidas a mais, conseguem embarcar, mas se todos comparecerem, os excedentes serão prejudicados, e que se danem.
É por isto que muita gente não consegue fazer ligações.

Torres compartilhadas
Não tem sentido que cada operadora tenha que ter a sua rede de torres exclusivas, espalhadas pelas cidades, o que gera um congestionamento absurdo, ocupação desnecessária de espaço, maior consumo de energia e maiores problemas de saúde para a população.

Sugiro que a ANATEL determine imediatamente

As torres instaladas, nas áreas urbanas, devem ser compartilhadas por todas as operadoras que funcionam legalmente no país.

Isto tecnicamente é possível, já que uma torre tem capacidade para suportar antenas de serviços que operam com freqüências diferentes, sem que um serviço interfira no outro.

Assim como a ANATEL traça os planos básicos, com as limitações de potências de transmissores para emissoras de rádio e televisão, por que não passar, também, a criar planos básicos para a instalação de torres de telefonia móvel, traçando os pontos que as mesmas devem ser instaladas e determinando que as operadoras as compartilhem?

Seria muito melhor para todos, para as próprias operadoras e principalmente para a saúde da população.

“Nosso sistema está fora do ar”

Que a ANATEL determine que acabem com essa safadeza, que já está muito manjada, mas que a população não sabe, porque não conhece como a coisa realmente funciona.

Se um cliente telefona para uma operadora, seja ela de telefonia móvel, fixa ou TV por assinatura, a fim de reclamar alguma coisa ou cancelar algum serviço, eles dão a desculpa do tal “Nosso sistema está fora do ar, ligue novamente em outro momento”.

Sabe-se muito bem que isto é mentira, é safadeza e é conversa fiada, para matar o cliente no cansaço, fazendo com que ele desista de reclamar, porque não é negócio cancelar serviço nenhum.

Eu já fiz este teste, várias vezes. Em seguida, se o cliente ligar novamente, a partir de outro número, diferente do primeiro que ligou, e disser que quer COMPRAR algum serviço, que quer aumentar o valor do seu plano, nunca o sistema está fora do ar e eles estão sempre prontos e eficientes para atender.

Quem conhece a eficiência tecnológica dos dias atuais, sobretudo no campo da informática, sabe muito bem que não tem o menor sentido que os sistemas fiquem tanto fora do ar, como alegam as operadoras, apesar da existência de mais de 250 milhões de linhas telefônicas no País.

Existe, sim, probabilidade de congestionamentos de sistemas, mas não na quantidade exagerada como alegam em nosso país.

É mentira, é safadeza, é conversa fiada e a ANATEL deve agir energicamente, para coibir mais esta malandragem, que é um abuso.

Sugiro que a ANATEL determine o seguinte procedimento:

As operadoras devem manter disponíveis, em todas as lojas de vendas de serviços do Brasil, formulários para que os usuários escrevam as suas reclamações, toda vez que os serviços estiverem “fora do ar”, tendo direito à sua via protocolada, e que o funcionário da loja fique na obrigação de digitá-la, assim que o sistema voltar ao ar, se é que de fato esteve fora do ar.

“Aguarde um momento, que estamos providenciando”

É outro tipo de safadeza praticada pelas operadoras, que deixam o cliente pendurado na linha por muito tempo, as vezes até em períodos que se aproximam ou passam de uma hora, sob a alegação de que estão resolvendo o problema, quando sabemos que o operador não está fazendo coisa nenhuma, em relação àquele atendimento, apenas está tentando matar no cansaço, já que sabem que muitas pessoas são ocupadas e não podem perder tanto tempo grudadas ao telefone para resolverem certos problemas.

O pior é que, muitas vezes, depois de mais de meia hora esperando, eles derrubam a ligação, ou a ligação cai por deficiência do sistema, o cliente fica obrigado a ligar novamente, passar por toda a URA (Unidade de Resposta Audível), ter que digitar irritantes opções de números... Para o serviço X, digite 1; para o serviço Y, digite 2; para o serviço N, digite 3... até chegar onde deseja, se chegar, para depois ter que começar tudo de novo, porque eles nunca armazenam os dados nos computadores, de propósito, para causarem a irritação psicológica com os pedidos repetidos de NÚMERO DO TELEFONE, CPF, IDENTIDADE, DATA DE NASCIMENTO, etc... faltando pedir até que informe o tipo de sangue.

Sugiro que os senhores determinem:

As informações passadas pelo usuário ao primeiro atendente, devem ser digitadas no computador, para que o mesmo não tenha que repetir as mesmas coisas para o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto, o sexto, o sétimo... atendente, nos casos das insuportáveis quedas da ligação.              

Repetir novamente o número do telefone

É outra safadeza praticada. Quando um usuário liga para uma operadora, ela tem, automaticamente, o número de origem da ligação na frente do atendente, pelo seu identificador de chamada, o antigo “Bina”, sem a menor necessidade que eles peçam para que diga qual o número que está ligando.

Na maioria dos sistemas pedem para que digitem o número desse telefone no próprio teclado, informação esta que também fica registrada lá, mas, mesmo assim, eles pedem, de novo, que o usuário fale qual é o número. É um absurdo.

É evidente que se trata de um processo de irritação psicológica, com objetivos de fazer com que o usuário desista da reclamação.

Sabemos que as telefônicas precisam se assegurar de que quem está ligando é mesmo o titular da linha, para segurança dela e do cliente, todavia o que eles fazem é exagero e é abuso.

Propagandas por áudio ou por texto

Abusam desta prática. Elas mandam propagandas e mensagens irritantes, não solicitadas pelo usuário, muitas vezes o desconcentrando dos seus afazeres, sendo obrigados a atender ao telefone pensando que se trata de coisa útil.

O pior é que o cliente, para se ver livre disto, é obrigado a ligar, enfrentar a “via crucis” da URA, anotar protocolo, repetir várias vezes qual é o seu CPF, DATA DE NASCIMENTO, ENDEREÇO, etc... para dizer que não quer receber aquele tipo de ligação.

Informam que ele pode cancelar, respondendo a mensagem com a palavra “SAIR”, mas nem sempre esta operação funciona.

O pior de tudo é o “O serviço será cancelado dentro de X dias úteis, meu senhor”, quando qualquer técnico da área sabe que um comando de computador, dado naquele momento pelo operador, cancela o serviço imediatamente.

Sugiro que a ANATEL determine a inversão desse tipo de operação:

Que propaganda nenhuma não seja enviada para o usuário, sem que ele peça para receber.

Que todo e qualquer serviço que, tecnicamente, possa ser cancelado na hora, seja cancelado imediatamente e que acabe com a malandragem do “x dias úteis”.  

Deixe o seu recado. Mas cobram

“Sua chamada está sendo encaminhada para a caixa postal e estará sujeita a cobrança”.

Outro procedimento que é uma grande exploração ao usuário, é quando uma ligação não consegue ser completada e eles impõem que o usuário “deixe o seu recado” e tarifam o tal do recado.

A maioria das pessoas não percebe que esses recados, que muitas vezes nem são gravados, são tarifados, já que eles usam uma locução bem rápida, para que o processo de gravação comece logo e o cliente não tenha tempo de desligar o telefone rápido, a fim de evitar o procedimento.

Sugiro que a ANATEL determine:

Deve ser dada a opção de digitar “1” ou “2”, para que o cliente possa clicar se quer ou não deixar recado gravado e ser tarifado por causa disto. Que acabe com a abertura automática da gravação e conseqüentemente da tarifação.  

Cobranças indevidas e o pedido de “desculpas” depois

Têm sido comuns as aparições de cobranças de serviços que o cliente não solicitou, como, por exemplo, serviço de internet para quem não quer usar internet por celular, serviço de gravação de agenda, serviço de rádio e vários outros.

Alegam que o serviço de internet foi tarifado porque o cliente usou, talvez até mesmo sem querer ou sem saber que estava usando, posto que alguns aparelhos terminam fazendo acesso automático à internet, sem que o seu usuário saiba.

Sugiro que a ANATEL determine:

Serviço de internet só poderá ser faturado caso o cliente o peça. Que sejam afastados os riscos dos clientes desinformados acessarem o serviço, sem saberem que estão acessados, e por isto serem taxados.

Para a sua segurança, esta ligação está sendo gravada.

Elas dizem que a ligação está sendo gravada, mas para a segurança delas e não do cliente.

Já que esse tipo de informação, certamente, fica gravado em um banco de dados, provavelmente em MP3, indexado pelo número do protocolo, sugiro que a ANATEL determine:

O arquivo MP3 da gravação deve ficar a disposição do usuário no site da operadora, para que ele possa baixá-lo e usá-la, caso tenha que recorrer à esfera judicial ou ao PROCON, por algum motivo.  

CONCLUSÃO

Que continue a proibição da venda de novos chips, até que providenciem infra-estrutura para que esses novos usuários tenham condições de comunicação, caso contrário essas novas vítimas serão apenas pagadores de contas.

Se a ANATEL liberar as vendas, agora, sem mudança alguma, vai congestionar mais ainda o serviço que já está degradado e a comunicação de telefonia móvel ficará inviabilizada.

Peço providências em relação às sugestões que fiz aqui.

Atenciosamente.

Alamar Régis Carvalho - alamarregis@redevisao.net
Analista de Sistemas, Escritor, ANTARES Dinastia     

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