CHEFE DO BANDO
Nos dois governos do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diversos casos de corrupção sacudiram o
País. O mais grave ficou conhecido como escândalo do mensalão. Dirigentes do PT
foram denunciados por montar uma organização criminosa. Lula tratou de abafar
investigações e proteger correligionários e aliados
Lista do “Bando dos 40”
Membros do PT
Membros da antiga administração do PT
José Genoíno. Ex-presidente do PT. Negociava com os partidos no
Congresso com a política com corrupção. “Interlocutor visível da organização
criminosa”.
Delúbio Soares. Ex-tesoureiro do PT. Coordenava o mensalão com
corrupção, peculato e quadrilha. “Elo com as ramificações operacionais da
quadrilha”.
Silvio Pereira. Ex-secretário do PT e considerado o nº2 do PT. “Função
primordial” de distribuir cargos no governo, de onde saíram grandes somas de
dinheiro público para PT e outros partidos. Recebeu o carro Land Rover como
propina.
Escaparam da cassação
João Paulo Cunha. Deputado acusado de corrupção, peculato e lavragem de
dinheiro.
Professor Luizinho. Ex-líder do governo na Câmara. Deputado acusado
pela Justiça.
João Magno. Deputado acusado de falsificar o destino do dinheiro.
Deputado cassado
José Dirceu. Ex-Ministro da Casa Civil e ex-deputado do PT-SP. Era
chamado pelo Lula como “capitão do time” e “primeiro-ministro” em 2003. “Chefe
do organograma delituoso”. Tem 3 acusações, entre essas, era acusado de ser
“chefe de quadrilha”.
Renunciou ao cargo de deputado
Paulo Rocha. Ex-líder do PT e ex-deputado. Acusado de mandar assessora
Anita Leocádia buscar dinheiro e tem vários crimes.
Ex-membros do governo Lula
Anderson Adauto, PMDB. Ex-ministro recebeu 1 milhão de reais pelo
assessor José Luiz Alves e foi denunciado por corrupção.
Henrique Pizzolato. Diretor de Publicidade do BB. Membro do PT que
comandava verbas do Banco do Brasil (BB) com propina e delação.
Luiz Gushiken. Ex-ministro é acusado de peculato, gerou os contratos
que bancaram o mensalão. Apesar das graves acusações, Lula mantém Gushiken como
assessor presidencial.
Base aliada
Membros de outros partidos
José Borba. Ex-líder do PMDB. Acusado de receber 2 milhões e não
entregou nenhum deputado.
Romeu Queiroz. Deputado do PTB. Acusado de vender o apoio político no
esquema do PTB.
José Janene. Ex-líder do PP. Distribuía 4.100.000 reais do mensalão aos
correligionários.
Membros de outros partidos que foram cassados
Roberto Jefferson. Ex-deputado do PTB. Denunciou o mensalão. Vendeu o
PTB para PT por 20 milhões de reais.
Pedro Corrêa. Presidente do PP. Acusado pela Justiça por corrupção.
Político que escapou da cassação
Pedro Henry. Uns
dos líderes do PP. Pode responder por 3 crimes.
Membros de outros partidos que renunciaram
Carlos Rodrigues, mais conhecido como Bispo Rodrigues. É acusado de
receber 150 mil reais.
Valdemar Costa Neto. Ex-presidente do PL. é acusado de corrupção,
lavragem de dinheiro e quadrilha.
Publicidade
Marcos Valério. Ele tem um recorde de 6 acusações. É acusado de pagar
50 mil reais para ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, como propina pra
viabilizar a contratação da SMPB pela Casa.
Duda Mendonça. Marqueteiro na campanha de Lula de 2002. Tem outras
contas no exterior.
Outros
Alberto Quaglia. Empresário acusado de lavragem de dinheiro e era
biombo entre Valério e o PP.
Breno Fischberg. É suspeito de fazer parte do grupo que lavrava
dinheiro para PP: branqueamento.
Enivaldo Quadrado. Sócio de Quaglia e Fischberg na quadrilha que
lavrava o dinheiro do PP.
Anita Leocádia. Assessora de Paulo Rocha. Ao receber o dinheiro de
Rocha, foi denunciada por lavragem de dinheiro.
José Luiz Alves. Ex-assessor de Anderson Adauto foi portador do
dinheiro para ser endereçado para Adauto.
Jacinto Lamas. Assessor de Valdemar Costa Neto. Carregava malas de
dinheiro e denunciado por 3 crimes.
Antônio Lamas. Irmão de Jacinto Lamas. Ajudava a buscar dinheiro de
Marcos Valério em Minas Gerais.
Zilmar Fernandes. Sócia de Duda. Tentou provar a inocência na CPI,
apesar de contas secretas.
Ramon Hollerbach. Sócio das agências DNA e SMPB. É acusado de 5 crimes.
Cristiano Paz. Outro sócio de Marcos Valério. Tentou ocultar ou
destruir provas de crimes no comando do esquema.
Rogério Tolentino. Advogado que tentou destruir provas em que era o elo
de Marcos Valério e o Banco Rural.
Geiza Dias. Acusada de 4 crimes. Autorizava saques enviando e-mail ao
Banco Rural em Brasília.
Simone Vasconcelos. Esposa de Marcos Valério. Sob ordens do marido,
pagava o mensalão até em carro-forte.
José Roberto Salgado. Vice-presidente do Banco Rural. Ele é conhecido
pela polícia por 4 crimes entre eles de lavragem de dinheiro.
Ayanna Tenório. Executiva do Banco Rural. Acusada de integrar a
quadrilha de mecanismo de branqueamento.
Kátia Rabelo. Dona do Banco Rural. Acusada de mentir na CPI e foi
acusada de 4 crimes, entre eles é na coordenação.
Vinícius Samarane. Diretor do Banco Rural. Operava também à lavanderia
do PT com crimes em série.
Emerson Palmieri. Tesoureiro do PTB. Era membro do governo com
corrupção e lavragem de dinheiro.
João Cláudio Genu. Carregava o dinheiro para PP e foi denunciado com os
chefes.
Outros acusados que não estão na lista
Josias Gomes. Deputado acusado de sacar duas vezes 50 mil reais no
Banco Rural de Brasília.
Lúcio Bolonha Funaro. Doleiro e dono da Guaranhuns Participações. Réu
confesso e acusado de repassar 6.500.000 reais ao PL a mando da cúpula do PT.
Atualmente ele é o único colaborador das investigações que tem conclusões sobre
o esquema.
Pedro Azerevo.
Abreu Adauto.
Wanderval dos Santos.
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